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A Música Na Relação mãe-bebé

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Por:   •  11/4/2014  •  770 Palavras (4 Páginas)  •  299 Visualizações

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A música é uma das mais belas e profundas experiências humanas. Criada pelo homem,dirige-se a ele: à criança como ao adulto – ao seu corpo, à sua inteligência,às suas emoçóes. Penetra-nos pelo ouvido e contra ela não temos defesas. A música contém sempre um elemento de prazer.

O som na sua forma temporal nasce, vive e morre,pode ser expressivo pelos seus elementos.

A música é feita com sons organizados. O som faz parte do meio que nos rodeia, obsorvêmo-lo inconscientemente, desde o nascimento ou talvez antes. Provoca reacções profundas que fazem parte, talvez, de um passado biológico primitivo. Diz-se que trazemos em nós a memória do ritmo do coração materno e este batimento regular produz uma sensação de segurança e de bem estar-físico, fenónemo que se pode traduzir em termos musicais. A música é, assim, necessária não só depois do nascimento a importância do som e da música durante a vida fetal ( Gainza, 1996:48).

Segundo Verdeau- Paillés et al. (1995), sendo a “ musicalidad” ou o “sentido musical” um conjutno de aptidões para organizar operações mentais fora das estruturas lógicas da linguagem verbal, é necessário conhecer a fundamentação dos aspectos da estrutura e dos processos mentais existentes desde o nascimento,isto é, os processos percussores das capacidades musicais.

O Prof. Sir John Eccles tem posto em evidência as localizações cerebrais que intervêm aquando dos processos cognitivos e reactivos da expressão musical.

A música é uma linguagem não verbal é um meio único de comunicação . A música e o ritmo são verdadeiras linguagens que permitem comunicar e suprimir barreiras ( Verdeau- Paillés e Caladou, 1986:16).

Verdeau- Paillés e Kieffer ( 1994) considerando a música um importante meio de comunicação não-verbal, apresenta-se,por conseguinte como um fundamento de uma comunicação universal, nomeadamente, através da expressão corporal e gestual. Linguagem do corpo que pode dispensar a palavra, mas que utiliza todas as possibilidades expressivas, testemunhos da integridade corporal,a expressão mais sincera do psiquismo e o vocabulário duma linguagem não verbal.

A criança escuta melhor o som e o músico que pode ver, identificando-se com eles. A música não deverá ultrapassar o seu nível de percepção ou o seu grau de consciência do seu Eu. Observe-se o processo de identificação, quando a criança se exterioriza pela voz ou com um instrumento musical.

O canto é uma expressão musical mais espontânea do que o uso de instrumentos, anterior à linguaem e mais libertadora por não precisar de um intermédio musical.

Cantar e falar ao bebé é um comportamento humano essencial (Stork, 1997:36), até porque a relação mãe-bebé já é uma relação “radicada no contacto sonoro intra-uterino do feto no ventre materno através das baladas amnióticas ao ritmo do coração. É neste espação íntimo e fusional da “noite uterina” que se esboça a pulsação e os movimentos ondulantes de vaivém, que ira constituir, após o nascimento, o protótipo da canção de embalar” ( Carvalho, 1994:14, 26). Segundo Benenzon, citado em Scanavino (1986:8), a música é a evocação da mãe, é repetir a relação com ela e com a natureza. A voz da mãe está associada com a gratificação oral para o bebé tal como o leite materno

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