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A PERSONALIDADE EM PERSPECTIVA

Por:   •  1/7/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.436 Palavras (6 Páginas)  •  201 Visualizações

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Fuvs – Univas – Facimpa
Curso de Psicologia – 3
Período – 2020
Disciplina: “Teorias da Personalidade II”
Profa Marcia Maria Coutinho de Oliveira

Aluno: Larissa Stefanni Teodoro da Silva

 

A PERSONALIDADE EM PERSPECTIVA

 

1) “O campo da personalidade é marcado mais pelo caos do que pela certeza, mais pelas diferenças do que pelas concordâncias”. Comente esta citação.

         Para explorar as forças e os fatores que formam a personalidade, na tentativa de descobrir o que no faz ser do modo como somos, existe duas dúzias de teorias, que vão desde o trabalho de Sigmund Freud até desenvolvimentos contemporâneos. Essa citação faz referência a essas diversas abordagens, que buscam discutir fatores influentes na formação da personalidade.  

2) Quais são os principais fatores que compõem a visão geral das várias teorias?

      Fator genético, fator ambiental, fator da aprendizagem, fator parenta, fator do desenvolvimento, fator da consciência e o fator do inconsciente.

3) Como pode ser explicada a Personalidade do ponto de vista "Genético"?

      Há fortes evidências de que muitos traços ou dimensões da personalidade são herdados. Eles englobam: psicoticismo, neuroticismo e extroversão (a última com origem no trabalho de Jung); os cinco fatores de abertura à experiência, afabilidade e consciência; os três temperamentos de emotividade, atividade e sociabilidade. Além disso, o traço de Zuckerman de busca de sensação é primordialmente influenciado por fatores genéticos.

4) Segundo Carl Rogers (1902-1987), a auto realização é inata, mas fatores ambientais podem inibir ou estimular a necessidade de auto realização. Nesta perspectiva, Erich Fromm (1900-1980), afirmou que cada período da história ajudou a moldar diferentes tipos de caráter ou de personalidade adequados às necessidades da época. Considerando a visão "Ambientalista" e histórica desses teóricos com relação à Personalidade, como você considera que este momento em que está passando a humanidade (COVID-19), pode estar interferir em sua (ou em nossas) personalidade(s)?

    ‘’Maslow e Rogers sustentavam que a auto-realização é inata, mas reconheceram que fatores ambientais podem inibir ou estimular a necessidade de auto-realização. Eventos sociais de grande escala, tais como guerras e recessões econômicas, podem restringir escolhas de vida e influenciar a formação da identidade própria.” Portanto, conclui-se que na atual situação em que vivemos devidos o covd-19, todas as pessoas precisam se reinventar todos os dias. Formando novas personalidades, desenvolvendo novas habilidades que antes talvez não fossem tão necessárias, como o uso da tecnologia diariamente, ou o alto valor na higienização das mãos durante o dia, e a difícil jornada em acompanhar tantas informações que chegam todos os dias, se atualizando das inúmeras profissões que estão surgindo e desaparecendo durante esse período. E a forma de lidarmos com os dias em isolamento social podem trazer consequências diversas na construção da nossa personalidade para os próximos anos.

5) Como o fator “Aprendizagem” pode intervir nas nossas constituições identidárias?

     Pesquisas consideráveis têm documentado que a aprendizagem influencia a auto-eficácia (Bandura), o locus de controle (Rotter) e o desamparo aprendido (Seligman). Esses conceitos parecem estar relacionados a uma noção mais ampla: nível de controle. As pessoas que acreditam poder controlar a própria vida possuem auto-eficácia elevada, têm locus de controle interno e não são caracterizadas por desamparo aprendido (que envolve falta de controle). Nos termos de Seligman, as pessoas que acreditam estar no controle são otimistas, e não pessimistas. O controle é benéfico a muitos aspectos da vida e representa um dos desenvolvimentos mais excitantes nas pesquisas de personalidade nos últimos anos. Um grau elevado de controle relaciona-se com mecanismos melhores de coping, menores efeitos de estresse, maior saúde mental e física, perseverança, aspirações e auto-estima mais elevada, menor ansiedade, maiores notas na escola e maiores habilidades sociais e maior popularidade. Seja qual for o nome - auto-eficácia, locus de controle interno ou otimismo -, o controle é determinado por fatores sociais e ambientais que modelam a personalidade e o fazem por meio de técnicas de aprendizagem.

6) Numa perspectiva “Parental”, Erich Fromm (1900-1980) defende o posicionamento de que quanto mais independente a criança for dos laços primordiais com os pais, mais insegura se torna. Por quê?

    A falta do calor humano, e do afeto, a rejeição dos pais pode minar a segurança de uma criança e resultar em sentimentos de desamparo, já que a relação do bebe com a mãe é a fonte primordial de afeto e segurança, principalmente no primeiro ano de vida na qual é vital a promoção de um atitude confiante . A infância é um período de formação mais importante, de modo que sentimentos positivos dos progenitores com os filhos são condições cruciais para o desenvolvimento posterior da personalidade, de forma que é extremamente relevante o comportamento de pais e irmãos para formação do caráter da criança.

7) Pela visão "Desenvolvimentista" de Sigmund Freud (1856-1939), a personalidade é formada e definida até os cinco anos e depois é difícil alterar qualquer aspecto dela. Esta visão é uma determinante nas Teorias da Personalidade? Por quê?

    Não, alguns teóricos sugeriram que o desenvolvimento da personalidade também ocorre durante a adolescência. Jung, Maslow, Erikson e Cattell observaram que a meia-idade é uma época de importantes mudanças na personalidade.  A questão é: por quanto tempo nossa personalidade continua a se modificar e a crescer? Será que o seu self aos 20 anos indica como você será aos 40? Assim como ocorre com a maioria das questões referentes à personalidade, essa também se tornou uma questão altamente complexa. Quem sabe nem seja essa a pergunta correta a fazer. Pode ser que você não se surpreenda ao saber que evidências empíricas sustentam pontos de vista diferentes (veja, por exemplo, Mathews e Deary, 1998).

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