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A PSICOPATOLOGIA

Por:   •  12/11/2019  •  Artigo  •  718 Palavras (3 Páginas)  •  151 Visualizações

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Desde o começo da humanidade pessoas com problemas psicológicos eram considerados endemoniados ou loucos, na Renascença essas pessoas eram banidas para fora das cidades com confinamento errante. A partir da Idade Média os loucos eram confinados em asilos ou hospitais juntamente com os inválidos, portadores de doenças venéreas, mendigos e libertinos. Já no século XVIII, Phillippe Pinel, o pai da psiquiatria, propôs a retirada dos loucos para um lugar destinado somente a eles; o manicômio, para uma reeducação dos alienados, para que respeitassem as normas e os comportamentos indevidos fossem desencorajados, onde o tratamento deveria ser feito com firmeza, mas com gentileza respeitando o caráter moral, mas com o passar dos anos foi se perdendo as ideias inicias e ficando somente o poder coercitivo na instituição. No século XIX o tratamento era essencialmente físico, como duchas, banhos frios, chicotadas, máquinas giratórias e sangrias.(Centro Cultural do Ministério da Saúde, Brasil)

As atividades terapêuticas se deram inicio nos manicômios com trabalhos (colônias agrárias, laborterapia, ergoterapia e outras) para disciplinar e reabilitar o doente mental. No Brasil, na década de 40, a psiquiatra Nise da Silveira introduzido no Rio de Janeiro a arte-terapia, visando o fortalecimento e expressão do eu a partir do inconsciente. Hoje são consideradas novas práticas para a inserção social nos hospitais psiquiátricos, em um espaço de convivência, para uma criação e reinvenção do cotidiano, dando ambiente para uma maior funcionalidade do indivíduo. (MENDONÇA, 2005)

Mendonça (2005) ainda afirma que apesar do fim dos manicômios que em crises psicóticas a internação é necessária para o bem do paciente, assim como tentativas de suicídio e homicídio. Mas também há pacientes que permanecessem por longos tempos por não terem condições sociais, afetivas e/ou financeiras de manter-se na sociedade.

Nos últimos anos vem se estudando, no campo da saúde mental, a criação de novos serviços e técnicas que conseguissem ser utilizadas por pessoas que demandam de cuidados por estarem em sofrimento psíquico e também promover reabilitação social (TAVARES, 2002, p. 11). A reabilitação Psíquica e Social, para Hirdes (2001), significa um processo onde é visado gerar oportunidades aquele indivíduo que sofre, que ele possa ter um nível de funcionamento independente da comunidade e de profissionais, criando assim uma melhor qualidade de vida. A reabilitação Psiquica e Social segue para uma menor estigmatização e preconceito e tenta promover respeito e oportunidades para aquelas pessoas diagnosticadas como doentes mentais (Hirdes, 2001).

Com isso, vemos a importância de profissionais na área da saúde mental estejam dispostos a ter uma assistência mais ampliada de estratégias, promovendo assim a sociabilidade e não o isolamento, incomunicabilidade (TAVARES, 2002).

Para Tavares (2002) a oficina terapêutica de colagem é do tipo expressiva, pois destina aos pacientes a expressão de seus sentimentos. Lima (1999) diz que as atividades desempenham um papel primordial de posicionamento estruturador no dia a dia da clínica.

Tavares (2002) ainda ressalta a extrema importância de novos serviços e técnicas para cuidar da saúde mental, pois ajudam no desenvolvimento do processo terapêutico, se constitui em uma parte que o indivíduo se encontra livre

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