A Inclusão Da Subjetividade No Ensino Da Psicopatologia

A inclusão da subjetividade no ensino da Psicopatologia

Psicopatologia contém a palavra grega pathos,Embora em sua

origem pathos possua vários significados, dois conceitos, bastante

passividade; e o patológico, a doença, presente no diagnóstico médico.

A fronteira que separa estas duas perspectivas é frágil e varia de acordo

com as épocas e as civilização

A psicopatologia tem se tornado cada vez mais superficial e sem nuances, o desafio do ensino,particularmente do seu ensino pratico se impõe a todos aqueles que consideram que seu intento não se resume a oferecer uma descrição objetivas dos sinais e sintomas.desempenhada por uma espécie de observador ideal, ideai livre de compromissos teóricos e isento de juízos de valor.Qualificada como psicopatologia Descritiva e confundida com psicopatologia fenomenológica .

A psicopatologia embasa as modernas classificação psiquiátrica .

O desafio do ensino da Psicopatologia em outros moldes torna-se ainda

mais agudo diante da pouca disponibilidade de material didático que vá além

do previsível. Os modernos manuais de Psicopatologia, cada vez mais,

parecem livros de semiologia – na melhor das hipóteses – ainda que sem

qualquer problematizarão acerca dos procedimentos semiológicos

Ou, na pior das hipóteses, assemelham–se a

glossários, mais ou menos extensos, meros léxicos dos Manuais de

Classificação Diagnóstica. Em geral, são organizados mediante uma

apresentação de sintomas referidos a uma psicologia das faculdades mentais

de extração oitocentista e, originalmente, descritos com base no exame de

pacientes confinados em manicômios à mesma época. No tesouro

semiológico apresentado por esses manuais, geralmente, convivem termos

oriundos de tradições conceituais díspares, se não antagônicas.

Acreditamos que uma Psicopatologia digna deste nome deve atender ao

que formulou Stanghellini

No campo da Psicopatologia, é possível observar uma tensão entre duas

perspectivas de aproximação do fenômeno psicopatológico que deveriam ser

complementares, mas que tem sido estabelecida em termos de hegemonia de

uma e quase exclusão de outra