A Psicóloga Helen Bee (1997)
Por: Laura Rinaldi • 18/10/2022 • Pesquisas Acadêmicas • 1.288 Palavras (6 Páginas) • 104 Visualizações
A Psicóloga Helen Bee (1997) define o período de ser adulto com o nome de vida adulta jovem e ela determina que essa fase iria entre os 20 e 40 anos de idade. Bee relata que mudanças como físicas e cognitivas acontecem de forma mais gradual quando comparamos com a infância. Ela também explica que por convenção a vida adulta intermediária ficaria entre 40 e 65 anos e a velhice dos nossos 65 em diante. Ressalta que devemos lembrar que essas divisões são arbitrárias e com grandes variabilidades, mas a fim de otimizar nossos estudos iremos seguir esses conceitos.
Posto isso, iremos desenvolver uma relação entre as fases da vida a partir de um referencial de quadro gráficos apresentados no livro da escritora já citada acima. Com isso temos a figura gráfica 13.2 (BEE, Helen. O Ciclo Vital, pág. 265, PDF), que mostra dados referentes à força de preensão entre os homens, a figura gráfica seguinte 13.4 (BEE, Helen. O Ciclo Vital, pág. 269, PDF), apresenta dados para medida da habilidade intelectual total entre mulheres e homens, em terceiro a figura gráfica 13.1 (BEE, Helen. O Ciclo Vital, pág, 262, PDF), indica um linha contínua que mostra as médias de absorção máxima de oxigênio, e as setas indicam mudanças na mesma medida para grupos de mulheres estudadas, por fim a figura gráfica 14.6 (BEE, Helen. O Ciclo Vital, pág 311, PDF), aponta os escores para agrupamento de elementos da positividade entre homens e mulheres. Após as figuras gráficas temos relatos a respeito do envelhecimento, noções de alguns tipos de perda, luto, prestação de serviço e um estudo de caso do qual iremos relacionar da mesma forma de acordo com cada fase já pré estabelecida.
2.1 FASE INICIAL DA VIDA ADULTA
Helen associa essa fase inicial (entre 20 e 40 anos) com nossas percepções de maturidade e de quais mudanças compartilhadas conseguimos adquirir, explica que ao estudarmos sobre essa fase devemos nos atentar aos aspectos físicos e cognitivos, bem como nossas funções e perdas. Já Cláudio Maria no livro O Ciclo da Vida Humana elabora que essa fase está entre as crises e tumultos provenientes da adolescência, juntamente com a crise da meia-idade que pode nos levar a ideia errada de que essa fase seria a mais tranquila ou de um desenvolvimento que já estaria completo, como por exemplo, a ideia de estar bem estabelecido em um relacionamento ou com a ideologia de adaptação do qual esses jovens adultos estariam capazes de compreender a aceitar as regras de uma sociedade, (pág, 141), contudo essas tarefas não são simples de serem entendidas só porque essa idade foi atingida e em muitos casos esses preceitos só serão bem aprimorados nas seguintes faixas etárias do nosso ciclo de vida.
Pesquisas de Papalia e Olds (2000) no livro O Ciclo da Vida Humana, esclarece que o pensamento crítico nessa faixa etária dos 20 aos 40 anos é importante para uma conquista cognitiva já que lidamos com incertezas, inconstâncias e contradições, bem como imperfeição do conhecimento e pensamentos (pág, 141-2). E em relação à saúde mental Helen Bee chega na conclusão por meio de pesquisas de que a vida adulta é cercada de estresse e grandes riscos pessoais, fazendo com que esse período que deveria ser o auge da vida, como as funções físicas e intelectuais, acaba sendo também uma fase que encontramos tendências a depressão e outras formas de dificuldades emocionais.
Helen Bee expõe que mesmo na faixa de 30 anos fica perceptível a maior necessidade de trabalho para a manutenção da forma ou para voltar em como era aos 20 anos, isso se comprova quando verificamos na figura gráfica 13.2 (BEE, Helen. O Ciclo Vital, pág. 265, PDF), que há uma leve decadência entre "síntese da força de preensão” em relação às idades de 20 aos 30 anos. Bee ao desenvolver sobre o funcionamento físico no início da vida adulta propõe que os adultos adquirem e conseguem manter o que ela chama de auge do funcionamento físico até os nossos 40 anos, pois a partir dessa idade começam mudanças em nosso desempenho de atividades e para ela em grande parte dos casos não somos capazes de perceber essa queda em nossas funções físicas antes da meia idade. Em suma, Helen descreve que o efeito coletivo de mudanças para aptidão muscular e cardiovascular constituem uma perda geral da força e velocidade por conta do envelhecimento, assim fica claro esse auge aos 20 e 30 anos e consequentemente um declínio constante após os 40.
Ao explicar sobre o funcionamento cognitivo no início da vida adulta, Bee fala que os processos intelectuais também estão em seu auge e que a taxa de declínio é mais lenta do que pesquisadores tinham concluído, isso se comprova ao vermos a figura gráfica 13.4 (BEE, Helen. O Ciclo Vital, pág. 269, PDF), onde por volta dos 30 anos o auge acontece e logo em seguida percebemos esse considerável declínio, a autora e segue explicando sobre o QI por meio dos estudos de Schaie, que desenvolve um teste de medida da inteligência global, onde ao se analisar as mudanças longitudinais identificamos que a habilidade intelectual realmente se comprova ter aumentado na primeira fase da vida adulta. Helen informa a respeito de um componente chamado inteligência cristalizada que inclui habilidades verbais e outras que dependem de conhecimentos prévios e formações específicas.
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