A Psicodiagnóstico Interventivo Evolução de uma Prática

Ancona-Lopez, S.  Psicodiagnóstico Interventivo  Evolução de uma Prática. SP,  Cortez Editora, 2014

capítulo XII - Desafio no psicodiagnóstico infantil  (Rosana F. Tchirichian de Moura

Silvia Ancona-Lopez)

Nome: Jeferson de Lima Soares

RA: N1062F-2

Data: 12/02/2019

Trazendo para o inicio da discussão, o questionamento de após 25 anos de nossa profissão atuando com o viés de um psicodiagnóstico interventivo, algumas situações começam a  incomodar e fazer com que os conhecimentos adquiridos e utilizados para tratar  crianças em seu contexto familiar e escolar  sejam questionados em sua total ou parcial prática e didática. Em todos os âmbitos de atuação presente em nossa atualidade desde a medicalização  forçada trazida do meio escolar dessas crianças, tanto o contexto social em que as mesmas estão inseridas traz o desafio de uma prática psicodiagnóstica interventiva voltada a contextos mais aproximados com essas crianças em atendimento psicológico nas clínicas-escolas.

Traz consigo a ideia central afirmada no trecho (pg. 177-185), a concepção de nossa realidade os contextos em que estamos inseridos e como isso influencia em uma prática do psicodiagnóstico interventivo levando em consideração desde o meio familiar e social em que a criança está inserida até as considerações sobre o contexto sócio-histórico em que vivemos, não quer fazer uma analise socio historica seja o papel do psicólogo mas interpretá lo e saber as influências dos meios políticos, sociais e morais da sociedade em que nos encontramos.

Saber usar de artifícios e ferramentas para o tratamento adequado de cada demanda.

A autora defende que esses então meios onde essas criança estão inseridas, um atraso secular causado pelo abandono institucionalizado das classes mais pobres, que tentar tratar os mesmos culpabilizando os pelo próprio fracasso escolar é um erro, e no psicodiagnóstico interventivo o desafio é introduzir a família dessa crianças, os professores as equipes multidisciplinares que estão ao redor da mesma, fazer com que se integrem ir além da criança.

A autora também nos apresenta a influência da configuração das famílias e o impacto na vidas dessas crianças, são mães solteiras, avós que são pais, duas mães, dois pais, irmãos que são de outras mães e pais  o mundo moderno e suas configurações familiares. o quão isso nos remete a prática do psicodiagnóstico interventivo a adequação ao contexto quanto psicólogos aos nossos clientes e faz saber que as atividades em grupos vinculando essas então famílias traz o aspecto da normalidade e acolhimento em que outros em determinados contextos essas crianças sintam se confusas com essa construção de familia.

Alerta também para a violência doméstica e o abuso sexual e  psicológico dentro das famílias

e o psicodiagnóstico interventivo nesses casos tem de confrontar usando as amarras teóricas cabíveis para as demandas individuais em seu contexto, mas não só se ater a elas quando não darem mais conta entra em vigência a inventividade e o bom senso e a reflexão atualizar se sobre esse assunto trata se de uma necessidade para o psicólogo.

Os desafios apresentados em cada caso no contexto social, econômico, político e familiar e do contexto sócio-histórico em que essa criança e sua família está inserida nos dias de hoje em nossa sociedade brasileira, trabalhada sob a ótica do  psicodiagnóstico interventivo faz nos refletir sobre nossa posição quanto futuros psicólogos ao atender demandas semelhantes em nossa clínica-escola, o elevado grau de dedicação e esforços para com que compreendamos com olhar imparcial e objetivos a todas as camadas por trás de cada vida em que cruzam o nosso clinicar, sob o nosso repertório de ferramentas psicológicas adquiridas em aulas e leituras e a compreensão do texto em análise entre outros, a importância do saber e do atuar faz se refletir em cada parágrafo já lido.