A Psicologia Comunitária na Assistência Social

Psicologia na Assistência Social e Psicologia Comunitária

• Identificar o fenômeno psicológico envolvido: (ctrl-c/ctrl-v)

A vulnerabilidade social materializa-se nas situações que desencadeiam ou podem desencadear processos de exclusão social de famílias e indivíduos que vivenciem contexto de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso a serviços públicos) e/ou fragilização de vínculos afetivos, relacionais e de pertencimento social, discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiência, dentre outras...

É preciso considerar o sujeito em sua relação com a sociedade e pensar sobre as influências que esta tem em cada individuo e/ou grupos, considerando assim sua constituição histórica.

• Implicações éticas (limites e desafios) da prática apresentada: (resumo com partes do texto e partes minhas)

Um dos desafios é sobre o sigilo. Uma vez que os psicólogos se preocupam com esta questão e procuram garanti-lo. Porém devido aos lugares precários onde ficam guardados os prontuários de atendimento e as salas de atendimento onde muitas vezes é possível ouvir do lado de fora o que se passa dentro dela. Outra preocupação trata sobre à divulgação de informações em reuniões de estudo de caso ou em relatórios enviados ao Judiciário ou Conselhos Tutelares.

A assistência social encontra também dificuldades em se tornar uma política pública e para superar algumas características históricas como a lentidão na sua regulamentação, além disso os serviços e programas atingem somente entre 15% e 25% da população que deveria ter acesso e a manutenção e reforço da característica filantrópica, com grande presença de instituições privadas na direção de inúmeros serviços.

Como se não bastasse há ainda a falta de profissionais, supervisão, formação especializada e a dificuldade de montar uma rede de referência capaz de fornecer maiores possibilidades de atendimento as famílias de forma integral.

• Como se dá a prática e principais grupos atendidos: (resumo com partes do texto e partes minhas)

As principais atitudes tomadas para o trabalho social essencial a ser desenvolvido junto ao PSE são: acolhida; escuta; estudo social, diagnostico socioeconômico, monitoramento e avaliação do serviço; orientação e encaminhamentos para a rede de serviços locais; construção do plano individual e/ou familiar de atendimento; orientação sócio-familiar; atendimento psicossocial; orientação jurídico-social; referência e contra-referência; informação, comunicação e defesa de direitos; apoio à família na sua função protetiva; acesso a documentação pessoal; mobilização, identificação da família extensa ou ampliada; articulação da rede de serviços socioassistenciais; articulação com serviços de outras políticas setoriais; articulação interinstitucional com demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos; elaboração de relatórios e/ou prontuários; estimulo ao convívio familiar, grupal e social; mobilização e fortalecimento do convívio e de redes sociais de apoio. Além de plantão; triagem; laudos; atendimento às demandas do sistema judiciário, dentre outras.

Os grupos atendidos se dividem de acordo com o Sistema Único de Assistência Social e se organiza em dois níveis de proteção:

O PSB (Proteção Social Básica) oferece um conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da Assistencia Social que possui o intuito de prevenir situações de vulnerabilidade e riscos pessoais e sociais, a partir do desenvolvimento de capacidades e fortalecimentos de vínculos familiares e sociais.

O PSE (Proteção Social Especial) designa-se a famílias e indivíduos que se encontram em situações de risco pessoal ou social em que seus direitos tenham sido violados ou ameaçados por motivos de violência (física ou psicológica, abuso ou exploração sexual), abandono, rompimento ou enfraquecimento de vínculos ou afastamento do convívio familiar por causa da aplicação de medidas.