A Psicologia Organizacional
Por: Bruno Alexandte • 24/1/2020 • Monografia • 3.594 Palavras (15 Páginas) • 211 Visualizações
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E QUALIDADE DE VIDA
Bruno Alexandre de Araújo Barros Rodrigues [1]
Sony Cléa Souza Santos ²
Resumo
O presente estudo objetivou abordar um tema atual e relevante que se constitui na Psicologia e Qualidade de vida. Há algumas décadas passadas muito pouco se falava ou se pensava em como está nossa qualidade de vida, se ela está mais correlacionada ao trabalho ou à nossa vida pessoal. Nesse sentido, a discussão dessa temática vem emergindo substancialmente devido ao fato de se mostrar que isso pode ser uma necessidade imperativa aos dias atuais. Partindo dessa perspectiva, a proposta para essa pesquisa será trazer a discussão do bem-estar e das questões relativas à qualidade de vida no ambiente de trabalho, convergindo para as consequências do estresse, comprometendo a qualidade de vida. A metodologia aplicada ao trabalho se ateve a um estudo exploratório do tipo revisão bibliográfica, que se respaldou em literaturas científicas, trabalhos acadêmicos referenciados que tentam responder a tais questionamentos, sendo que os resultados obtidos responderam satisfatoriamente à proposta da pesquisa.
Palavras-chave: Qualidade; Vida; Trabalho.
Introdução
Falar em qualidade de vida tem sido oportuno na atualidade, pois a psicologia é voltada para assuntos do nosso equilíbrio emocional e saúde mental, do nosso dia a dia e como podemos está otimizando, melhorando, aumentando nossa produtividade de uma forma muito mais integrada, priorizando a felicidade, saúde e o bem estar. Passamos por diversas situações na nossa vida. Essas situações são avaliadas pelo indivíduo de uma determinada forma, que por sua vez faz induzir com suas emoções e influencia o seu comportamento. De tal modo, a proposta dos nossos estudos visão melhorar a compreensão desse assunto, de forma a servir como subsídio àqueles que queiram melhorar sua qualidade de vida. Esta, portanto, é a principal causa de escolha do tema, que parte de uma análise mais consubstanciada da qualidade de vida em situações cotidianas da vida como a qualidade de vida no ambiente de trabalho e as consequências do estresse do dia a dia para manter a qualidade de vida do indivíduo.
Assim sendo, parte-se dos seguintes questionamentos: O que é qualidade de vida? Como avaliamos nossa qualidade de vida atualmente? Será que entendemos que qualidade de vida é algo necessário na atual conjuntura? Esses são, portanto, fatores críticos. Há ainda outros fatores, tais como os correlacionados ao trabalho, que partem dos seguintes questionamentos: Como se relacionam os resultados do trabalho com as questões do bem-estar? Como compor essa mudança de hábito com os resultados e metas estabelecidas de forma tão contínua, tão constante no dia a dia das empresas e no nosso próprio dia a dia. Como lidar com o estresse diante das exigências impostas na atualidade? Portanto, a ideia desta pesquisa é de que, a partir das discussões propostas, possa ser compreensível a importância de se ter uma qualidade de vida, convergindo para a saúde e bem-estar do indivíduo.
Metodologia
A metodologia aplicada ao trabalho se ateve a um estudo exploratório por meio de uma pesquisa do tipo: revisão bibliográfica que se respaldou em literaturas científicas, trabalhos acadêmicos referenciados que tentam responder a tais questionamentos, sendo que os resultados obtidos responderam satisfatoriamente à proposta da pesquisa.
Resultados e Discussão
3.1 Qualidade de vida: conceitos e definições
No mundo contemporâneo em que a globalização dá o comando das transformações e estas ocorrem em uma velocidade considerável, as pessoas estão sempre em busca de inovações que lhes deem mais poder de alcance. Estas mudanças têm um caráter positivo, pois aceleram a economia mundial.
Esse processo de competitividade e desenvolvimento faz com que a população tenha que se adaptar a condições de vida cada vez mais exaustivas, levando-as a mudanças comportamentais que comprometem a saúde física e psicológica. Essas alterações de comportamento em que se predominam o desgaste e a tensão dão origem ao estresse, que tem na sua classificação como a doença do século XXI, que leva a maior parte da população a sofrer as suas consequências (OLIVEIRA e CUNHA, 2014).
Nos grandes centros urbanos, os indivíduos estão mais vulneráveis a esta doença, pois a competitividade no mercado de trabalho, a sobrecarga nas atividades diárias acumuladas devido ao estilo de vida agitado, a sensação de falta de tempo faz com que as pessoas fiquem expostas a um grau maior de fatores estressores que, em consequência, surgem como sintomas as dores de cabeça, dores musculares, queda de cabelo, ‘nó’ na garganta, taquicardia e, em muitos casos, até ao aumento da pressão arterial. Assim, os sintomas psicossomáticos representam uma alerta, um sinal evidente da necessidade de mudança no estilo de vida das pessoas (OLIVEIRA et al, 2016). Tudo isso converge para a necessidade cada vez mais urgente das pessoas terem qualidade de vida. Todavia, o que é qualidade de vida?
Em latim a palavra qualis quer dizer diferença. Desde dos tempos remotos, qualidade são aqueles atributos que tornam um produto diferente do outro. Mas a expressão qualidade de vida aplicada aos seres humanos é mais recente, considerada a partir da era pós revolução industrial e do ambiente de discussões socioeconômicas, da sustentabilidade, assim, começa-se a ter o olhar mais voltado à concepção de qualidade de vida no trabalho a partir dos anos 1990 com a abertura de mercados internacionais, com a discussão de qualidade de produtos e serviços associada às novas síndromes de adaptação, de estresse, tais como síndrome do pânico, síndrome de Burnout, os problemas de alexitimia, de somatização (SOUZA et al, 2014).
Isto implica dizer, que a forma do corpo responder às pressões do dia-a-dia no trabalho mudou e que há alguns fenômenos que estão sendo tratados no âmbito da busca do bem-estar no trabalho.
3.2 Qualidade de vida no trabalho
Berganimi apud Alcade (2017) nos esclarece que o conceito inicial que existia sobre motivação organizacional se pautava da seguinte forma:
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Antes da Revolução Industrial, a principal maneira de motivar consistia no uso de punições, criando, dessa forma, um ambiente generalizado de medo, tais punições não eram unicamente de natureza psicológica, podendo aparecer sob a forma de restrições financeiras, chegando até a se tornar reais sob a forma de prejuízos de ordem física (BERGAMINI (1997) apud ALCADE, 2017, p. 03).
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