A Psicologia da Universidade Paulista
Por: 7972 • 13/5/2022 • Trabalho acadêmico • 860 Palavras (4 Páginas) • 98 Visualizações
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1 INTRODUÇÃO
Esse relatório realizado pelas alunas do terceiro semestre do curso de Psicologia da Universidade Paulista (UNIP), campus Jundiaí/SP busca demonstrar de forma prática, como a abordagem psicológica denominada de Análise Experimental do Comportamento pode prever, analisar e porventura modificar comportamentos por meio do condicionamento operante e respondente, utilizando-se dos conceitos de reforços, punições, extinção e modelagem.
Primeiramente iremos entender que existem comportamentos evidentes, ou seja observáveis e comportamentos ocultos, como os pensamentos, que não podem ser observados. A Análise Experimental do Comportamento se concentra necessariamente nos comportamentos evidentes, ou seja, aqueles que envolvem ações que exercem algum tipo de impacto no ambiente físico ou social e tem sua ocorrência legitimada sistematicamente por eventos ambientais, podendo ser observados, registrados e descritos por meio de características mensuráveis, como dimensões, frequência, duração, intensidade e latência. (MILTENBERGER, 2018).
O americano, Burruhs Frederic Skinner foi um dos grandes estudiosos do comportamento humano e principal representante da filosofia do Behaviorismo Radical que teve fundamental influência para o desenvolvimento científico da abordagem psicológica da análise do comportamento. (MOREIRA E MEDEIROS, 2007).
Segundo Moreira e Medeiros (2007), na perspectiva de Skinner, o comportamento operante é “aquele que produz consequências (modificação no ambiente) e é afetado por elas”, sendo que, para o comportamento operante, o aprendizado ocorre em função das consequências, alterando a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer, ou seja, são as consequências que determinam a frequência de um comportamento, diferentemente do comportamento respondente que eliciará uma resposta automática do organismo, sempre que o meio apresentar um estímulo condicionado ou incondicionado.
De acordo com Moreira e Medeiros (2007), o reforço é um tipo de consequência que acarreta um aumento da probabilidade de um determinado comportamento se repetir. Quando um comportamento tem sua frequência aumentada ou mantida mediante a adição de um estímulo reforçador, consideramos que houve uma mudança de comportamento por meio de um reforço positivo, nesse caso, o indivíduo se comporta para que algo aconteça, porém, existem comportamentos que ocorrem com o objetivo de evitar determinados acontecimentos, para esse tipo de mudança de comportamento é utilizado o controle aversivo. O controle aversivo do comportamento pode ocorrer em esquemas de reforçamento negativo, onde um estímulo aversivo será retirado, com o objetivo de aumentar a frequência de um determinado comportamento e nos esquemas de punição, que também podem ser de contingência positiva ou negativa, sendo que, na punição positiva será adicionado um estímulo aversivo ao ambiente, para que ocorre diminuição do comportamento e na punição negativa a frequência do comportamento será reduzida por meio da retirada de um estímulo reforçador.
Outro esquema que podem ser utilizado para o controle de um comportamento é a extinção operante. Nessa o estímulo reforçador é retirado do ambiente causando uma diminuição gradual na frequência do comportamento, se diferenciando da punição negativa, por cessar o comportamento, enquanto na punição negativa, o resultado obtido será o surgimento de uma nova consequência. (MOREIRA E MEDEIROS, 2007).
Já o conceito de modelagem consiste na aquisição de um novo comportamento por meio de “um procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento”. (MOREIRA E MEDEIROS, 2007). Dessa maneira, o repertório comportamental do indivíduo pode ser modelado a partir de comportamentos já existentes, por meio da liberação de consequências reforçadores diferenciais obtidas após as respostas que se aproximam das respostas que se busca obter, sendo a imediaticidade na apresentação desses reforços de grande importância para assimilação do novo comportamento.
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