A Psicopatologia
Por: Vitor_com_V • 4/5/2017 • Ensaio • 1.374 Palavras (6 Páginas) • 210 Visualizações
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- 10 a 15% de pacientes em alas cirúrgicas;
- 15 a 25% de pacientes em alas de medicina interna;
- 30% dos pacientes em recuperação pós-cirúrgicas em unidades intensivas cirúrgicas;
- 40 a 50% dos pacientes em recuperação de cirurgias por fraturas de quadril;
- Após 65 anos, 30 a 40% dos pacientes hospitalizados;
27) A abordagem inicial do paciente delirioso deve centrar-se no diagnóstico e tratamento de qualquer fator causal ou contribuinte e em medidas de apoio visando as funções vitais do paciente, tendo em conta que ele recém-saiu da UTI é necessário que ocorra maior interação com seu acompanhante com o intuito de descobrir as necessidades do paciente.
28) O diagnóstico de demência tem como base a presença de declínio da memória e de outras funções cognitivas. Diversos instrumentos foram desenvolvidos durante os últimos anos com o objetivo de auxiliar na investigação de possíveis déficits cognitivos em indivíduos de risco, como é o caso dos idosos. O Mini-Exame do Estado Mental (MMSE) é a escala de avaliação cognitiva mais amplamente utilizada com essa finalidade.
O MMSE é composto por diversas questões tipicamente agrupadas em 7 categorias, cada uma delas desenhada com o objetivo de avaliar "funções" cognitivas específicas: orientação para tempo (5 pontos), orientação para local (5 pontos), registro de 3 palavras (3 pontos), atenção e cálculo (5 pontos), lembrança das 3 palavras (3 pontos), linguagem (8 pontos), e capacidade construtiva visual (1 ponto). O escore do MMSE pode variar de um mínimo de 0 até um total máximo de 30 pontos
29) O diagnóstico diferencial entre demência e outros transtornos neuropsiquiátricos deve sempre incluir a avaliação de depressão, delirium, e o uso de substâncias psicoativas, tais como benzodiazepínicos, antiepilépticos e o padrão de consumo de bebidas alcoólicas. Os critérios diagnósticos atuais para demência exigem a exclusão de outros transtornos neuropsiquiátricos maiores, porém não estão disponíveis exames complementares que possam, com segurança, auxiliar de maneira definitiva nesse diagnóstico diferencial. A avaliação clínica cuidadosa e a utilização de instrumentos de rastreio já validados no Brasil podem melhorar a efetividade do clínico e do pesquisador no diagnóstico diferencial de demência e outros transtornos psiquiátricos.
A relação entre delirium e demência é mais complexa do que até então considerada. Ambas síndromes coexistem em muitos pacientes idosos hospitalizados, e demência é um dos fatores de risco mais importantes para delirium. Reciprocamente, delirium pode ser um fator de risco ou marcador do desenvolvimento de demência. História de declínio cognitivo agudo obtida na entrevista de informantes familiares usualmente sugere delirium, mas início agudo de sintomas pode também ocorrer na demência vascular. Demência de corpos de Lewy, cujas características clínicas incluem alterações súbitas, sintomas flutuantes e alucinações visuais, pode ser particularmente difícil de distinguir de delirium. Cerca de 40% dos pacientes com delirium na forma hipoativa, quieta, introvertida, são erroneamente diagnosticados como deprimidos
30) Pode-se dizer que os distúrbios metabólicos causados por perdas da função da glândula tireóide, assim como por doenças que ocasionam o mau funcionamento dos rins e fígado, a deficiência de vitaminas com a deficiência de vitamina B12 ou B1; Medicações com impacto negativo nas funções mentais, com o agravante de que população geriátrica, em geral, toma cerca de 4 a 5 drogas diferentes diariamente. Alguns exemplos de remédios que podem interferir no funcionamento cognitivo são: diazepam, clonazepam, fenobarbital, topiramato, clorpromazina, metildopa, propranolol, entre diversos outros. Por extensão, deve-se lembrar dos efeitos deletérios que a ingestão excessiva e crônica de álcool pode causar às habilidades cognitivas dos indivíduos em qualquer faixa etária;
As doenças psiquiátricas, principalmente a depressão que é uma condição clínica comum, com prevalência na população durante a vida de cerca de 15%, podendo chegar a 25% nas mulheres. Frequentemente se associa a déficits de concentração e atenção bem como à alentecimento das atividades mentais. Vários estudos em pessoas idosas correlacionam a depressão como fator de risco ou apresentação inicial de um quadro demencial, por isso esses pacientes necessitam de acompanhamento médico regular.
31) No começo do transtorno o indivíduo não lembra a hora ou dia da semana, ou de fatos que acabaram de ocorrer, apresenta ainda dificuldade na tomada de decisões e ficar perdido em locais familiares.
Posteriormente no estágio intermediário, não recorda de nomes de familiares, realiza constantemente a mesma pergunta, e perde-se tanto em casa como fora.
E por fim no estágio avançado, fica incapacitado de comunicar-se, não consegue entender o que ocorre ao seu redor, e não se lembra de mais nada que aconteceu recentemente.
32) Não é incomum que pessoas com doença de Alzheimer tornem-se mais agitadas no final da tarde/início da noite. Eles podem começar a vagar pela casa, ficar com comportamento confuso e paranoia. Eventualmente, a pessoa pode gritar ou mesmo ser agressivo por causa de sua crescente frustração.
Este fenômeno tem sido chamado de “Síndrome do Crepúsculo” devido ao horário em que ocorre. Apesar do nome, os médicos agora começam a acreditar que esse comportamento tem pouco, ou nada, a ver com o horário que o “sol vai embora”.
Alguns médicos acreditam que o cuidador ou o cuidar da pessoa com Alzheimer também pode ser uma razão para o comportamento agitado da pessoa. Por exemplo, o cuidador pode ser inadvertidamente referir estresse ou fadiga para o cliente de Alzheimer, fazendo a pessoa ficar nervosa ou ansiosa. Ou uma casa de repouso pode regularmente ter um súbito aumento da estimulação no final do dia, por causa de ruído ou das interações sociais, que podem fazer a pessoa com Alzheimer ficar agitada. Mesmo luzes brilhantes mantidas em toda a noite pode levar a irritação em um paciente com Alzheimer.
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