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A Psicopatologia

Por:   •  31/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  504 Palavras (3 Páginas)  •  192 Visualizações

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FATECIE – Faculdade de Tecnologia e Ciências do Norte do Paraná

Autorizada pela Portaria Nº. 1179 de 05 de dezembro de 2007

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Fone: (44) 3422.0716 CNPJ: 07724708/0001-34    Insc. Est.: Isento

LUANY THAIENY

BRAMBILLA SARMENTO

 PSICOPATOLOGIA

Uma reflexão sobre a banalização do sofrimento e seus impactos.

PARANAVAÍ

2019

LUANY THAIENY

BRAMBILLA SARMENTO

PSICOPATOLOGIA

Uma reflexão sobre a banalização do sofrimento e seus impactos.

Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota junto à disciplina de Psicopatologia do curso de Psicologia ministrada pelo professor Marcos Shiozaki da Faculdade de Tecnologia e Ciências do Norte do Paraná.

PARANAVAÍ

2019

Atividade Moodle do 3o Bimestre.

Leia o texto que está nesse link:  > Agora, responda com as suas próprias palavras: Como a banalização do sofrimento psíquico pode impactar na vida das pessoas?

O sofrimento psíquico é algo muito sério e complexo e não deve ser pensado como algo banal. A banalização desse sofrimento mostra como nossa sociedade, nossas famílias, escolas e profissionais da saúde estão despreparados para lidar com a dor e não compreendem como isso pode impactar na vida dessas pessoas que sofrem diariamente.

Atualmente em nosso cotidiano ouvimos pessoas dizerem que tem TOC, por não gostarem de suas coisas desorganizadas, porém, não se é levado em consideração como uma pessoa com este transtorno realmente vive. A frustração por não conseguirem terminar algo, os rituais que são obrigados a seguirem exaustivamente, a concentração excessiva em seu trabalho que os fazem perder momentos importantes com sua família. Esta parte do transtorno não é tão “glamourizada” quanto à idéia de organização e perfeição. Outros exemplos dessa banalização de termos médicos são a depressão e a bipolaridade, que viraram sinônimos de aborrecimentos cotidianos e quando nos referimos a alguém que muda com facilidade de idéia. O que muitos não sabem é como a depressão destrói complemente uma pessoa, como ela é capaz de arruinar uma vida e fazer com esta seja interrompida. Ou como as pessoas que sofrem do transtorno de bipolaridade correm um alto risco de suicídio.

A falta de conhecimento e empatia em relação ao sofrimento psíquico é o reflexo da utilização desses termos como algo tão banal; as pessoas não compreendem o quanto é difícil viver uma vida onde sua condição é tratada como algo ordinário, corriqueiro, uma “modinha” passageira, etc. São estes tipos de idéias errôneas e mitos que contribuem com o estigma das doenças psíquicas, e, como conseqüência geram ainda mais sofrimento a esses indivíduos, que se encontram em um estado sensível, e fazem com estes não busquem ajuda por vergonha, por medo do julgamento alheio, ou simplesmente, por considerarem que não seja algo que mereça a sua devida atenção; já que hoje todos são ansiosos, bipolares, depressivos, etc. Desta forma, devemos ter mais respeito e empatia; perceber que a utilização desses termos contribui para a banalização da existência de pessoas e para a naturalização do sofrimento.

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