A Resenha Descritiva
Por: Marianne Batista • 22/9/2021 • Resenha • 684 Palavras (3 Páginas) • 119 Visualizações
O texto retrata a experiência de uma psicóloga na área de psicodiagnóstico. Ela reflete em como os seus erros e acertos, principalmente os seus erros, podem contribuir para uma reformulação dos conceitos básicos desta prática.
Segundo o texto o profissional em questão deve perceber que ele não mais apenas um “testólogo”. Logo assim, a autora frisa que o profissional deve ser mais que um transmissor de resultados. Isso não é mais cabível na prática. Então para não cair nessa posição alguns psicólogos recorrem à psicanálise, mas a autora deixa claro que nem sempre esta é a melhor escola, visto que o psicodiagnóstico tem um tempo limitado estabelecido e na psicanálise isso é algo que não se é presente.
Neste processo o psicólogo especialista da área além de necessitar ter um bom conhecimento do assunto, ele deve entender que os problemas íntimos do seu paciente vão ser transmitidos de forma direta e indireta. Vai caber ao profissional separar essas emoções que surgirão ao decorrer do processo, separando o que é dele e do paciente, sendo que, nem todo sentimento exposto por seu paciente vão ser necessariamente importantes para realizar o psicodiagnóstico. Ficando assim ao cargo do profissional saber manejar o que aparece durante as consultas.
Também é abordada a questão ética do profissional. É importante manter o sigilo do que se diz respeito ao que foi apresentado pelo paciente na entrevista e os resultados dos testes utilizados. Ela também fala sobre a neutralidade, sobre não se deixar manipular pelo paciente, seus familiares.
Relata com clareza sobre como os laudos devem ser elaborados, dizendo que não é correto emitir um laudo muito sucinto. Por mais que exista um medo de errar, este tipo de laudo muitas das vezes não é claro e fica difícil de outros profissionais que precisem ter acesso a este laudo o entenderem. Podendo também ocorrer casos de laudos extremamente detalhados e cheios de terminologias que não são de conhecimento de quem solicitou o laudo. Sendo assim, ela deixa bem explicito que um laudo não se deve ter economia de palavras, mas também que deve ser escrito de uma forma simples e de fácil entendimento, e nestes mesmos laudos as qualidades positivas do paciente em questão devem ser prevalentes as negativas..
Neste mesmo texto ela também fala sobre os deficientes mentais, que não sejam muito comprometidos, e que estes também devem ser examinados do mesmo ângulo de quem não possui algum tipo de deficiência, desde que estes sejam submetidos à técnica de Roschach. Em seguida ela aborda que os verdadeiros deficientes, que fica subtendido os que têm um grau maior de comprometimento, vão necessitar de uma investigação de sua inteligência para poder entender melhor o seu grau de dificuldade e o seu nível de maturidade e adaptação social.
Em seguida ela aborda a questão da esquizofrenia segundo os recursos humanos, visando a autoestima para fortalecimento do ego. Foi ressaltado que a reinserção dente paciente é fundamental para a sua recuperação.
Sendo assim, a comunicação, a formulação e a descrição do laudo devem ser de formas coerentes e que contenham unicamente o necessário com o que foi exigido. Sempre viabilizando o entendimento do requerente.
É dito que para entender melhor o homem foi usado um esquema referencial. A partir dele foi sendo investigada a personalidade e foi
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