A TEORIA DE PERSONALIDADE III
Por: Rafael Guarienti • 9/10/2019 • Trabalho acadêmico • 1.506 Palavras (7 Páginas) • 215 Visualizações
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FACULDADE UNIGRAN CAPITAL
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TEORIA DE PERSONALIDADE III
CAMPO GRANDE, MS
2019
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FACULDADE UNIGRAN CAPITAL
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ACADÊMICOS
TEORIA DE PERSONALIDADE III
Trabalho apresentado para a
Disciplina de Personalidade III,
Curso de Psicologia, para fins de avaliação parcial: P1.
Profa. Me. Talian Cordeiro Batista
CAMPO GRANDE, MS
2019
PERGUNTAS
- Em que momento a Fenomenologia deriva em direção a ética (eta)??
- Defina époque:
- Descreva o método fenomenológico –humanista-existencial?
- Defina intencionalidade para Husserl:
- O que seria a psicologia eidética para Husserl?
- Diferencie o modelo mentalista e o modelo Gestáltico, sobre nossas capacidades de julgar. (Teoria organísmica).
- Diferencie ego psicofísico e ego transcendental;
- Por qual motivo a GT se opunha aos psicólogos da GT?
- Discorra sobre a teoria de campo de Lewin:
- Objeto do conhecimento para psicologia associacionista e objeto transcendente, diferencie.
- Defina Fenômeno Psíquico;
- Redução fenomenológica;
- Explique dinâmica figura-fundo;
- Explique porque as essências têm um caráter público para Husserl?
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RESPOSTAS.
- Em que momento a Fenomenologia deriva em direção a ética (eta)??
Inspirado em experimentos, a fenomenologia dos fundadores da Gestalt migrou das “evidências” das potencialidades chamando de “consciência” para a obscuridade, aquilo que na patologia se mostra como algo estranho, como “outro”. Essa migração introduziu no discurso fenomenológico dos autores de Gestalt como uma orientação ética, um acolhimento como algo “outro”. Essa postura está cunhada no termo ethos (grego) para significar morada, lugar onde somos autênticos e despidos, podendo receber o outro.
- Defina époque:
Husserl propõe que o indivíduo suspenda todo juízo sobre os objetos que o cercam. Que nada afirme nem negue sobre as coisas, adotando uma espécie de abandono do mundo e recolhimento dentro de si mesmo. Tal atitude, denominada redução fenomenológica ou "époque", leva-nos a um tipo particular de conhecimento, em oposição ao conhecimento objetivo, o categorial.
- Descreva o método fenomenológico–humanista-existencial?
Tem como preocupação central a descrição da realidade, é uma filosofia da vivência. É o modo como o conhecimento do mundo se dá e se realiza para cada pessoa. O Homem é responsável por aquilo que é, não importa o que as circunstâncias da vida fizeram com ele, mas o que ele vai fazer com o que fizeram dele. O Fenomenológico-existencialismo considera cada ser único é dono do seu próprio destino. O homem é chamado para descobrir o sentido da vida, o sentido de sua própria existência e orientar suas ações nas diversas direções. É uma forma de se pensar no mundo onde cada um experimenta o mundo de forma diferente e única.
- Defina intencionalidade para Husserl:
Para Husserl, toda consciência é consciência de alguma coisa. A consciência se esgota em algo que não é ela mesma. Ela se define pelo objeto que visa. Husserl avança nos conceitos retomados por Brentano, pois intencionalidade para Husserl não é apenas uma propriedade do ato de vivência. Brentano não fala de consciência intencional, já em Husserl a intencionalidade vivifica a vivência. Ela é um ato de atribuir um sentido, unifica a consciência e objeto, o sujeito e o mundo. Com a intencionalidade, há um reconhecimento de que o mundo não é pura exterioridade e o sujeito não é pura intencionalidade, mas a saída de si para um mundo que tem um significado para ele.
- O que seria a psicologia eidética para Husserl?
Para Husserl, a psicologia eidética não é uma psicologia explicativa. O sujeito expressa ou tem acesso apenas as suas próprias representações. Para Husserl consiste numa análise para encontrar o seu verdadeiro significado, por isso ele preferiu chamá-la de psicologia das “essências”.
A Psicologia eidética é fundada na fenomenologia que impregna a psicologia empírica. Deve buscar seu próprio caminho para compreender o sentido do ato humano. A ideia é que essa psicologia seria capaz de alcançar conhecimentos a priori sobre a psique.
Para Husserl, fazer psicologia eidética, é simultaneamente fazer “fenomenologia” pois as essências podem estar presentes em qualquer objeto intencional.
- Diferencie o modelo mentalista e o modelo Gestáltico, sobre nossas capacidades de julgar. (Teoria organísmica).
- Diferencie ego psicofísico e ego transcendental;
- Por qual motivo a GT se opunha aos psicólogos da GT?
Husserl criticava a teoria Lockeana da representação haja vista ela confundir modos de consciência descritivamente diversos (especificadamente, os conteúdos e os atos psíquicos), os conteúdos eram tomados como atos simples, assim como os atos superiores (mentais) eram considerados conteúdos complexos. Como consequência dessa confusão, essa teoria confinava os objetos á imanência dos atos mentais.
Portanto, não se podia mais distinguir, de direito, um objeto psíquico de um objeto físico, pois todos caíam sob o mesmo registro de “objeto subjetivo”.
- Discorra sobre a teoria de campo de Lewin:
A Gestalt-terapia GT foi fortemente influenciada pela teoria de Campo de Kurt Lewin. Lewin conectou a necessidade de ação, por meio da ação motora. Ele ligou a necessidade de certas propriedades do ambiente que então determinam o tipo de locomoção que vai ocorrer. Ele acreditava no ser uma “forma-maneira” de conectar a motivação ao comportamento. As principais características de sua teoria são: O comportamento é uma função do campo que existe no momento em que ocorre a ação; a análise começa com a situação como um todo, a partir do qual, as partes ou componentes são diferenciadas. Um campo é definido como uma totalidade de fatos coexistentes que são concebidos como mutuamente interdependentes traz em si mesma noção dinâmica e não estática.
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