A TEORIA ROGERIANA
Por: 1312110993 • 28/10/2021 • Trabalho acadêmico • 789 Palavras (4 Páginas) • 284 Visualizações
2- Teoria Rogeriana como marco Teórico-Metodológico da Psicologia Comunitária Cearense
Em 1927 Carl Rogers desenvolveu em sua atuação em psicologia as atividades de psicodiagnóstico, aconselhamento de pais e adultos, atuou como psicoterapeuta com diversos casos, foi estudioso sobre a relação terapêutica e a mudança de personalidade, formulando uma teoria acerca da psicoterapia, desenvolveu métodos de aprendizagem para a educação e facilitação de terapia de grupos.
Rogers em sua teoria, não se focava na doença e sim na pessoa sadia. Essa abordagem não identificava as pessoas passivas e à espera de uma cura, mas sim de cada um sendo responsável pela sua própria mudança. Visando do processo terapêutico como uma relação de cooperação entre o terapeuta e o cliente. Nessa relação, é visado o desenvolvimento pleno, a descoberta do “eu” e a autorealização, está seria a Terapia Centrada na Pessoa.
Rogers durante a sua vivencia profissional obteve experiências nas quais pode compreender o fenômeno da psicologia onde:
Cada pessoa tem dentro de si vastos recursos para a autocompreensão, para modificar seu autoconceito, suas atitudes e seu comportamento autodirigido – e que para mobilizar estes recursos basta proporcionar um clima de atitudes psicológicas facilitadoras, passível de definição (ROGERS, 1977, p.31).
Rogers (1977), iniciou inferências simples, testáveis, que possibilitaram descobertas sobre as pessoas e as relações interpessoais, apresentando uma ampla aplicabilidade em decorrência de estas estarem presentes em todos os empreendimentos humanos.
A teoria de Rogers se vinculou com as concepções da Psicologia Comunitária Cearense, pois trabalhos realizados em Pirambu – CE foi um marco teórico e metodológico decorre do enfoque que essa abordagem dá às potencialidades inerentes ao indivíduo, por ressaltar a possibilidade de crescimento em detrimento das fragilidades. Decorrência da teoria na qual se acredita que o individuo pode lidar consigo mesmo, se compreende ao todo e tem a potencialidade de resolver as suas questões, havendo um clima que propicia a isto, fazendo com que este individuo se desenvolva. Isto ocorre por meio de três condições: aceitação incondicional, compreensão empática e congruência. A partir destas condições o individuo tende a desenvolver uma maior empatia e se considere em relação consigo mesmo, onde que se entende como ser ativo, responsável, capaz de autodeterminar-se e que tende a avançar num sentido positivo.
Segundo Gois (2008), por trás do indivíduo fragilizado, existem questões geradoras e mantenedoras dessa situação de opressão e aniquilamento. No entanto, acredita que “a vida impulsiona o indivíduo a viver, a lutar, a descobrir seu valor e poder para construir uma vida melhor para si e para os demais”.
A Psicologia Comunitária enfoca:
“quando o oprimido passa a exercitar-se como pessoa, percebe que as suas mãos são construtoras de si mesmo e de sua realidade, começa a enfrentar a opressão com entusiasmo e se alegra com as suas próprias ações de solidariedade e luta” (GÓIS, 2003, p.51).
É preciso que haja uma rede de ações sociais dentro da comunidade e individuo para que se concretize a crença comunitária. Ações sociopsicológicas para o
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