A Teoria Behaviorista de Skinner

Behaviorismo

Esta resenha refere-se ao capítulo 03, constante da obra Teorias de Aprendizagem, intitulado  A Teoria Behaviorista de Skinner, de autoria do professor Marco Antônio Moreira, publicado em 1999, em São Paulo (SP), pela Editora Pedagógica e Universitária.

O Behaviorismo é o estudo do comportamento inaugurado pelo americano John B. Watson, ele defendia que o comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio, segundo ele certos estímulos leva o organismo a dar determinadas respostas e isso ocorre porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditária e pela formação de hábitos.

Tal teoria dedica-se ao estudo das interações entre o ambiente e o individuo, ou seja, entre as respostas do indivíduo aos estímulos, onde o comportamento é visto como uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o seu “fazer” acontece, antes visto apenas como uma ação isolada de um sujeito.

A partir desse pressuposto, os psicólogos a época chegaram aos termos “estimulo” “resposta” onde para entendê-los foram apontadas duas razões: uma metodológica que se deve ao fato de que os analistas experimentais do comportamento tomaram como base um método experimenta e analítico e a outra razão é a histórica, que se relaciona aos termos escolhidos e popularizados, que formam mantidas por outros estudiosos.

A análise experimental do comportamento

Depois de Watson, Skinner foi o mais importante behaviorista, ele tinha uma linha de estudo que ficou conhecido como behaviorismo radical, termo criado por ele para designar uma filosofia da Ciência do Comportamento por meio da análise experimental do comportamento. Skinner começou seu estudo pelo comportamento respondente ate chegar ao comportamento operante que foi a base da corrente skinneriana.

• Comportamento respondente/reflexo: é aquele que ordinariamente é conhecido como “não voluntario” e inclui as respostas produzidas por estímulos antecedentes do ambiente, como por exemplo, Quando alguém te joga uma bola e você logo se afasta para não ser atingido, ao desviar de um carro que aparece de repente ou quando o médico bate o martelo no joelho do paciente e o músculo da coxa contrai. Esses comportamentos respondentes são interações estimulo-resposta, isto é, são eventos ambientais que produzem certas respostas do organismo que não dependem da aprendizagem, há também as reflexas que levam o organismo a responder a estímulos que antes não respondiam.
• Comportamento operante: refere-se a  interação sujeito-ambiente, onde agimos ou operamos sobre o meio em função da satisfação de alguma necessidade, ou seja, a aprendizagem está na relação entre uma ação e seu efeito.  Skinner representa esse comportamento por meio da equação: R —► S, em que R é a resposta e o S (do inglês stimuli) o estímulo reforçador, que tanto interessa ao organismo; a flecha significa “levar a”.

Esse estímulo reforçador é chamado de reforço. O termo “estímulo” foi mantido da relação R-S do comportamento respondente para designar-lhe a responsabilidade pela ação, apesar de ela ocorrer após a manifestação do comportamento. Assim, agimos ou operamos sobre o mundo em função das conseqüências criadas pela nossa ação. As conseqüências da resposta são as variáveis de controle mais relevantes.

Reforçamento

Na teoria do reforço, o comportamento é controlado por suas conseqüências, o que sugere que os indivíduos tendem a se comportar em busca de recompensas ao tempo em que evitam punições. O reforço pode ser positivo ou negativo. O reforço positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz.. O reforço negativo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua, onde temos dois processos a esquiva e a fuga, na esquiva.

Na esquiva ha a prevenção de um estímulo aversivo pela resposta. Consiste em emitir uma resposta a qual fará com que não aja contato com o estímulo aversivo. E a fuga e comportamento seguido pela remoção de um estímulo aversivo. Portanto, é um comportamento que retira um estímulo aversivo.

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