A Teoria da Libido e o Narcisismo
Por: geovannass • 23/1/2024 • Pesquisas Acadêmicas • 360 Palavras (2 Páginas) • 44 Visualizações
A TEORIA DA LIBIDO
E O NARCISISMO
A teoria da libido e o narcisismo são conceitos fundamentais na obra de Sigmund Freud, pioneiro da psicanálise. Na conferência introdutória mencionada, Freud discute a separação entre instintos do Eu e instintos sexuais, abordando a dinâmica psíquica e suas implicações.
Instintos do Eu e Instintos Sexuais: Freud explora a ideia de que há uma distinção entre os instintos que visam a autoconservação (instintos do Eu) e os instintos sexuais. Ele destaca como a repressão pode levar a uma oposição entre esses dois tipos de instintos, forçando os instintos sexuais a encontrar maneiras indiretas e regressivas de satisfação.
Relação com a Necessidade Educadora e o Princípio da Realidade: A conferência discute como esses dois tipos de instintos têm diferentes relações com a necessidade educadora e como não seguem o mesmo desenvolvimento em relação ao princípio da realidade. Aqui, Freud está explorando como as forças que impulsionam o indivíduo se relacionam com a adaptação à realidade externa.
Angústia e Insatisfação: Freud destaca a proximidade entre os instintos sexuais e a angústia, observando que a não satisfação da fome e sede, instintos básicos de autoconservação, não resulta em angústia, ao contrário da insatisfação da libido, que frequentemente leva à angústia. Isso enfatiza a importância única dos instintos sexuais na vida psíquica.
Libido e Narcisismo: O termo "libido" é usado para descrever a energia ligada aos instintos sexuais. Freud argumenta que a sexualidade é uma função única no organismo, ultrapassando o indivíduo e conectando-o à espécie. Ele também introduz a ideia de narcisismo, indicando como o indivíduo pode investir energia sexual em si mesmo, em vez de em objetos externos.
Importância Biológica e Psicanalítica: Freud sugere que, do ponto de vista biológico, a sexualidade tem um significado especial, pois é a única função que transcende o indivíduo, relacionando-se com a reprodução e a continuidade da espécie. No entanto, ele ressalta que, para a explicação psicanalítica das neuroses, a distinção entre instintos sexuais e do Eu é crucial.
Essa conferência introdutória de Freud destaca a complexidade das forças que impulsionam o comportamento humano, explorando a relação entre instintos sexuais, autoconservação, e como esses conceitos fundamentais são cruciais para entender a dinâmica psíquica e as neuroses.
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