A Teoria de Jung
Por: ana_paula23 • 10/4/2019 • Trabalho acadêmico • 687 Palavras (3 Páginas) • 239 Visualizações
De acordo com a palestra dada na aula de Terias da Personalidade tópicos especiais pude ter uma compreensão maior a respeito da teoria Jungiana. Jung Fortemente influenciado pela mitologia, filosofia e antropologia, desenvolveu sua teoria a partir da psicanálise freudiana, novos rumos, desviando o foco essencialmente psicossexual para uma visão mais geral. Dentro do estudo dele podemos ver a importância que Jung dava a simbologia, ao mostrar que o pensamento simbólico é uma dádiva que rodeia toda a vida humana, desde a antiguidade, o modo como o homem compreende a si mesmo e ao mundo, pois a psicologia é formada também por símbolos. Dentro desse contexto, é inegável toda a relevância dada ao símbolo, enquanto fruto da psique, e cuja fonte principal é o próprio sonho. A prof.ª Laura relatou também sobre a grandeza que a Grécia tentou produziu a primeira tentativa da compreensão humana, naquele tempo s pessoas estavam ligadas de forma direta com o espiritual, onde envolveu também a mitologia, simbologia que deu uma forma diferente a teoria de Jung.
A teoria de Jung está dividida em duas instâncias: consciente e inconsciente, dentro do consciente fica o ego e os conteúdos psíquicas percepções conscientes, recordações, pensamentos e sentimentos que são reconhecidos. Para ele, o inconsciente não é apenas um depositário de velhas lembranças, traumas e experiências. Traz também algo novo, algo desconhecido e não vivido, que remonta à gênese da humanidade, o que ele chamou de Inconsciente Coletivo. Com isso, existiriam impressões trazidas da nossa história genética, do nosso passado, todas as representações universais, mitológicas, os Arquétipos como por exemplo a mãe onde já não mais vive para ela e sim para o esposo, filho e trabalho, o pai, o herói, Deus, e muitas outras manifestações humanas que se chamariam de arquétipos.
Embora os arquétipos sejam representações individuais e que não se manifestam todos numa mesma pessoa, existem alguns que são universais, e que são o caminho para a individuação. São eles a persona, a Sombra, a Anima, o Animus e o Self. A persona é um estado do Eu relativo aos papéis sociais, as convenções, e comportamentos construídos com o intuito de adaptar-se às normas da sociedade. Para que possamos nos desenvolver, é preciso que saibamos nos diferenciar dessa máscara construída desde a infância, saber equilibrar suas atitudes individuais e as necessidades do papel social. A Sombra começa a surgir à medida em que nos distanciamos da persona. Ela corresponde aos nossos complexos reprimidos, ou seja, as nossas fraquezas, defeitos, aspectos em nós mesmo que não gostamos, enfim, à parte do nosso Eu que fica escondida sobre a máscara social. Fácil fica a perceber que ela é correspondente ao inconsciente psicanalítico, e que o desenvolvimento do indivíduo consiste em superar esses complexos, evoluir as qualidades que ficaram reprimidas por tempos. Anima falando Animus: está relacionada ao sexo oposto, a parte feminina que existe em cada homem e vice-versa, muitas pessoas confundem essa parte por acharem que neste sentido o homem é afeminado, mas nessa parte, assim como disse a Profª Laura, está tudo no equilíbrio, existe uma grande dificuldade essas duas características na teoria de Jung. Esses arquétipos podem ser representados em sonhos.
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