A Velhice
Por: ACDSS • 7/11/2017 • Trabalho acadêmico • 5.648 Palavras (23 Páginas) • 334 Visualizações
RESUMO
o trabalho se dá por meio de três entrevistas, sendo estas realizadas por alunos do primeiro semestre de psicologia, sobre a proposta de analise referente as diferentes fases da vida. O grupo em questão se predispõe à fase da velhice, sendo a entrevista realizada com a participação de três idosos
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 05
2 ENTREVISTAS 10
4 DADOS DOS ENTREVISTADOS 20
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 21
5.1 RESULTADOS 21
5.2 DISCUSSÃO 22
6 CONCLUSÃO .......................................................................................................27
7 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ......................................................................28
1 INTRODUÇÃO
A Velhice
O interesse tardio pela pesquisa e atenção no que se refere às pessoas idosas é explicável, em parte,pelo pouco peso que essa população tinha antigamente na estrutura demográfica das nações. Estamos hoje diante de um mundo que envelhece.
É preciso lembrar que a expectativa de vida da população mundial aumentou à medida que melhoram as condições sanitárias, educativas e econômicas, mas também à taxa de natalidade. O tempo médio de vida calculado para alguns povos da Antigüidade, como, por exemplo, os gregos e os romanos, era de aproximadamente 30 anos, o que demonstra o quanto era excepcional nessas sociedades que uma pessoa chegasse à idade avançada. Os idosos representam um minoria,e o fato de terem podido sobreviver e acumular experiências fazia com que fossem muito valorizados.
O aumento da expectativa de vida ao nascer era, em 1940, de 44 anos para as mulheres e de 39 anos para os homens. Em 1980, passou a 63 anos para as mulheres e 56 anos para os homens.
O prolongamento da vida e a elevação da porcentagem de idosos na sociedade modificou o valor e a atitude em relação a eles: de heróicos sobreviventes, passaram a ser uma carga social; de valorizadas personagens que forneciam generosamente sua experiência e sabedoria, passaram a ser pessoas muitas vezes desocupadas (aposentados), que devem ser sustentadas economicamente e ter seu tempo livre e de recreação organizado.
Alguns estudiosos da terceira idade consideram que o “ritual” contemporâneo de desligar-se dos idosos, internando-os em lares ou asilos sem motivos fundamentados (necessidade de atenção médica especializada, periculosidade para si mesmos ou terceiros devido a um quadro demencial, entre outros) é análogo ao dos esquimós, que abandonavam seus idosos para que morressem. A segregação da família e da sociedade leva os idosos a uma morte social.
Diversos estudos sobre internação geriátrica em casas de repouso e asilos mostram que muitos idosos falecem durante o primeiro ano de internação, apesar de terem entrado em boas condições física. Com a internação, que provoca depressão e maior vulnerabilidade física, reduz-se a esperança de vida. A cultura contemporânea privilegia os valores de utilidade e eficácia: as pessoas valem enquanto se pode aproveitar delas e tem um ótimo rendimento. Os idosos transformaram-se em seres humanos descartáveis, condenados à solidão do inútil.
Como pode-se ver na reforma previdenciária:
“Envelhecimento – Os ajustes propostos são imprescindíveis para a manutenção da Previdência e do conjunto de benefícios previdenciários, diante da mudança acelerada do perfil da sociedade brasileira: estamos vivendo mais. Aliado a isso, houve diminuição da fecundidade, o que altera a proporção de ativos e inativos no mercado de trabalho.
Proposta – As novas regras da Proposta de Emenda Constitucional nº 287/2016 valerão integralmente para quem tem menos de 45 anos de idade (mulheres) e 50 anos (homens). Nada muda para quem tem direitos adquiridos – já recebe benefícios ou completou as condições de acesso. De modo a garantir uma transferência mais tranquila para a nova situação, haverá regras transição para quem tem 45 anos ou mais (mulheres) e 50 anos ou mais (homens).O objetivo da reforma, além de garantir sustentabilidade ao sistema, é promover a equidade entre os regimes dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores públicos”
Considera-se que os principais fatores que influem negativamente no processo de envelhecimento são:
• Privação de uma atividade ocupacional; condenação à passividade: a aposentadoria, às vezes, mais do que um direito adquirido, é uma verdadeira condenação social e econômica;
• Doenças físicas e enfraquecimento corporal;
• Lentidão das funções psíquicas;
• Diminuição ou exclusão das atividades prazerosas e agradáveis da vida;
• Medo diante da aproximação da morte.
Teorias sobre o processo de envelhecimento
Desde a Antigüidade, a atenção dos pensadores e dos povos voltou-se para temas como as causas do envelhecimento, como prolongar a vida, a busca de processos de rejuvenescimento ( a fonte da eterna juventude).
Nos países desenvolvidos, as pessoas idosa gozam de um estado de saúde muito bom, vivem com grande autonomia de ação no que se refere à família e à comunidade. A pobreza, a desnutrição e as endemias envelhecem e tornam vulnerável um grande número de idosos.
Assim como a velhice foi comparada à enfermidade, é comum algum tipo de analogia entre a criança e o idoso. A velhice levaria a uma situação mental semelhante à da infância, como os romanos diziam: senectus est altera pueritia( a senectude é uma outra infância).
Na atualidade, as teorias genéticas afirmam que o ciclo vital, seja de uma célula ou organismo, é geneticamente determinado. Os genes contêm a informação ou o programa que determina a cor dos olhos ou dos cabelos. Essas teorias são em parte comprováveis, dada
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