A doença de Parkinson (DP)
Artigo: A doença de Parkinson (DP). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jessicamariane • 26/11/2014 • Artigo • 389 Palavras (2 Páginas) • 266 Visualizações
Caso Clinico...
Paciente Idoso Identificação: 62 anos, masculino, branco, casado, aposentado.História clínica: O paciente procurou atendimento devido à dificuldade progressiva de realizar tarefas manuais, tais como abotoar as roupas, pentear-se e outras. Negou outras queixas específicas. Na história pessoal, informou ter feito apendicectomia. Não havia outros dados relevantes.Exame físico: Os sinais vitais eram normais. O exame do aparelho locomotor evidenciou tremor em repouso de extremidades, o qual cessava ao fazer um movimento ativo. Mostrava o movimento de enrolar pílulas com os primeiros e segundos dedos de ambas as mãos. Havia discreta rigidez muscular. Chamava a atenção o aspecto apático e tristonho do paciente. Queixou-se de dificuldades para deambular, de aumento na salivação e falava lentamente.
A doença é ... Parkinson
A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade crônica e progressiva do sistema nervoso caracterizada por sinais de rigidez, bradicinesia, tremor e instabilidade postural. Além disso, a doença pode causar vários outros sintomas como perturbações do movimento e da marcha, alterações sensoriais, distúrbios na fala, voz e deglutição, mudanças cognitivas e comportamentais, disfunções do sistema nervoso autônomo e mudanças gastrointestinais e cardiopulmonares. (O’SULLIVAN, 2010).
O sistema nervoso é formado por células (neurônios) que estão conectados entre si através de sinapses (espaços intercelulares) entre seus prolongamentos (dentritos e axônios). A disposição dos neurônios assemelha-se a uma rede, onde uma região pode comunicar-se com outra através de neurotransmissores, sinapse. O neurotransmissor pode excitar (ativar) ou inibir o neurônio subseqüente.
A substância negra mesencefálica é chamada que são substâncias ou moléculas produzidas no corpo celular e transportadas através do axônio até a assim porque os neurônios localizados no mesencéfalo que a constituem contêm o pigmento escuro melanina, o qual é produzido juntamente com a dopamina.
A dopamina produzida na substância negra funciona como neurotransmissor inibitório no corpo estriado. Quando um movimento é iniciado pelo córtex cerebral, os impulsos são transmitidos para o corpo estriado e dali podem seguir dois caminhos. Quando o movimento é desejado, os neurônios do corpo estriado aumentam a atividade de neurônios talâmicos e do córtex cerebral, facilitando a execução dos movimentos.
No entanto, se o movimento for indesejado, ocorre ativação dos neurônios da substância negra, que inibem as células talâmicas e corticais, inibindo os movimentos. Na Doença de Parkinson, há uma diminuição das concentrações de dopamina, por isso o corpo estriado tornar-se excessivamente ativo, dificultando o controle dos movimentos pela pessoa acometida.
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