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ALFABETIZAR É PRECISO

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Por:   •  26/9/2013  •  396 Palavras (2 Páginas)  •  367 Visualizações

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Texto: Alfabetizar é preciso!

(Revista Gestão Escolar nº 24)

“[...] A Prova ABC indicou que só 48,6% dos estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental têm a

capacidade de leitura esperada. Para reverter esse quadro, o MEC lançou o Pacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), com o objetivo que as escolas alfabetizem todas as

crianças até os 8 anos [...]”

Pergunta: A partir do alarmante dado disponibilizado pela imprensa, reflita sobre a utilização de textos não verbais em sala de aula e sua importância para o processo de ensino-aprendizagem.

A arte de desenhar contribui para o desenvolvimento da criatividade, principalmente, quando a criança é levada a imaginar os meios a executar. Sua criatividade suscita ao transformar os conceitos linguísticos em desenhos ilustrativos do seu cotidiano. Essa arte requer imaginação para ‘dar existência a alguma coisa’. Ao praticar desenhos, a criança assinala sua imaginação. Cada traço, cada forma e cada cor impressos tendem a revelar como se associam suas ideias. Com o pretexto de evitar o rompimento desse talento que muitas vezes parece nato, conduzimos um trabalho com crianças das séries intermediárias do Ensino Fundamental, aliando as estruturas da língua à arte de desenhar. Valendo-nos da observação dos elementos que compõem o meio circundante e da orientação de técnicas de desenho, levamos a cada criança a aprender conceitos da língua, aguçar o senso linguístico e perceptivo, valorizar a arte da palavra por meio do talento criativo.

Um outro aspecto importante na utilização das charges é a sua proximidade com o cotidiano, pois elas são geralmente encontradas em jornais e revistas, tratando temas atuais e marcando épocas. Além disso, permitem que o aluno passe a entender a imagem como discurso, atribuindo-lhe sentidos sociais e ideológicos. A pesquisa focaliza a charge na perspectiva de sala de aula. Propomos, a partir de um pacto entre leitor e texto, análises e desconstruções de charges, lançando mão das linguagens verbal e não – verbal. Com base no recurso da intertextualidade, entendemos a charge como gênero de caráter jornalístico, capaz de estabelecer um elo de comunicação significativo entre professor e alunos. Em função do prazer que proporciona a quem lê, pode definir um ensino/ aprendizagem de Língua Portuguesa mais eficiente. Mesclando, pelas próprias características, em muitos casos, as linguagens verbal e não – verbal, o texto chargístico revela-se fonte enriquecedora, possibilitando, aos envolvidos no discurso, aptidão para ler uma e outra linguagens..

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