AS MUDANÇAS NOS PROCESSOS DE TRABALHO E SUA IMPORTÂNCIA NA FORMAÇÃO DO SUJEITO
Por: Tuany Filip • 3/4/2022 • Trabalho acadêmico • 947 Palavras (4 Páginas) • 142 Visualizações
AS MUDANÇAS NOS PROCESSOS DE TRABALHO E SUA IMPORTÂNCIA NA FORMAÇÃO DO SUJEITO
O trabalho sempre esteve presente na vida do ser humano e com ele foi desenvolvido diversos âmbitos até o mundo contemporâneo, inegavelmente ele é uma parte importante na vida do homem pois desenvolve suas potencialidades e é onde se consegue trocar certas habilidades por sustento. O fato de poder trabalhar é o que nos diferencia dos outros animais e o trabalho é a categoria que fundamenta o ser social.
Contudo, o trabalho sofreu alterações até chegar no modo capitalista e como mencionado na contextualização, etimologicamente falando, a ideia de trabalho que está associada à sofrimento, tem na verdade, diversas outras formas de caracterizá-lo, o que nos leva a um pluralismo teórico pois existem diversas definições e ainda não há um consenso.
A maioria diz que o trabalho dá ao homem o desenvolvimento de atividades e habilidades e assim, a satisfação das suas necessidades, conclui-se então que o trabalho torna possível o desenvolvimento da vida em sociedade e também das relações sociais. O ser social e o trabalho são consequências da necessidade humana, e com o desenvolver desse processo chegamos ao capitalismo que exerce influência sobre o trabalho e sobre esse ser social que acaba por se alienar. O capitalismo traz uma hierarquia na sociedade, onde vemos os empresários de um lado e os trabalhadores do outro. O capitalismo têm como objetivo o lucro, e para isso é necessário que a produção, a mão de obra e os bens de capital estejam em equilíbrio, consequentemente aumentando a produção e diminuindo os custos.
Em outras palavras, o trabalho se encontra na base da reprodução da vida social, sendo, portanto, considerado fundante do ser social. Por meio do seu desenvolvimento, ele também desenvolve tanto o ser social quanto a sua natureza e a sua consciência. (BARROCO, 2009)
Antes da revolução industrial, as relações de trabalho, eram passadas por gerações. Essas relações partiam para o lado agrário onde o indivíduo estava ligado à terra, tirava seu sustento e o da sua família. A economia baseava-se na troca de serviços ou de produtos, e não no valor de uma moeda.
Devido a Revolução Industrial tivemos muitas mudanças no decorrer dos tempos, como mudanças tecnológicas. No início do século XX, a sociedade industrial melhorava o modo de produção capitalista com as inovações de Henry Ford e Frederick Taylor que impactaram o ritmo no processo trabalho, como na busca pelo aumento da produtividade e divisão do trabalho. Porém, com o passar do tempo, eles deixaram de ser os únicos modelos de produção, pois a tecnologia foi avançando e foi inserido no processo, a automação, a robótica e a microeletrônica, dando espaço ao surgimento de novos processos produtivos, e assim surgiu o Toyotismo veio para atender com melhor tempo e qualidade às exigências mais individualizadas do mercado. Com o passar do tempo, também tivemos a subcontratação de empresas menores para a realização de determinadas atividades no modelo do Toyotismo.
Com todas essas transformações, foi necessário também que houvessem mudanças na parte governamental, onde haveria necessidade de maiores investimentos de infraestrutura mais incentivos para estimular a produção privada e, consequentemente, o crescimento econômico. A exigência da população aumentou juntamente com o poder de consumo devido as novas condições de vida que o crescimento proporcionou. Novas ambições foram criadas e estimuladas, como o sonho da casa própria e do automóvel. Porém do outro lado, tínhamos a insatisfação dos trabalhadores em relação às condições de trabalho e ao controle das empresas sobre eles.
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