TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

AS PRÁTICAS SÓCIAS E SUBJETIVIDADE

Por:   •  15/4/2015  •  Seminário  •  1.189 Palavras (5 Páginas)  •  240 Visualizações

Página 1 de 5

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

ANDRESSA CRISTINA FASCINA  B21OFC-5

ANNE JAKELYNE DE GOES  B222EE-2

GÉSSICA KELI DA SILVA B4727I-0

STEFANI CRISTINI DE OLIVEIRA PERES B222EI-5

THAÍS RODRIGUES RIBEIRO B222EF-0

PRÁTICAS SOCIAS E SUBJETIVIDADE

CAMPUS ASSIS – SP

2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................03

OBJETIVO............................................................................................................04

METODOLOGIA...................................................................................................05

DISCUSSÃO.........................................................................................................06

CONCLUSÃO.......................................................................................................07

REFERÊNCIA.......................................................................................................08

INTRODUÇÃO

A adolescência é uma etapa do desenvolvimento humano caracterizado por alterações físicas, psíquicas e sociais. Sendo uma das mais ricas e plenas das variantes e condicionantes etapas da vida pelas quais passa o ser humano antes de atingir a fase adulta. Durante essa fase ocorrem alterações dinâmicas, envolvendo tanto o crescimento biológico como o emocional; e também é o ponto final das transformações físicas, sexuais, intelectuais, emocionais e sociais que preparam os adolescentes para a vida adulta (FRANÇA; KNEUBE; KANESHIMA apud NÒBREGA, 1998).

É nesta fase que ocorre uma das mudanças mais importantes para o indivíduo: A formação da identidade, que em muitas vezes se dá por influências do grupo ao qual o adolescente pertence, e daí vêm a importância do pertencer a um grupo para o indivíduo em questão, pois é apenas pertencendo a um grupo que o mesmo poderá se sentir aceito dentro de um meio social, e assim buscar fora de casa, através dos amigos uma referência para a sua formação como sujeito.

Segundo Sigmund Freud, em “Psicologia de Grupo e a Análise do Ego” (1921), a pessoa só pertence a um grupo quando entra num processo de identificação com os outros, isso quer dizer que para um indivíduo pertencer a um grupo, ele deve compartilhar com os demais indivíduos semelhanças simbólicas ou emocionais, como o modo de se vestir, por exemplo.

OBJETIVO

Este trabalho tem como principal objetivo relacionar as observações do cotidiano realizadas em um determinado ambiente por três horas semanais, com artigos acadêmicos. As observações foram realizadas em um local público, que neste caso foi a Praça da Catedral de Assis, localizada no centro da cidade, onde geralmente as pessoas freqüentam para lazer e também para diversão.

 O público alvo da nossa observação foram os adolescentes, que mantinham uma rotina semanal, já que se apresentavam neste determinado lugar sempre no mesmo horário, que neste caso, aos sábados no período noturno. Podemos observar também que os mesmos não se encontravam apenas para conversar e confraternizar, na verdade eles buscavam por diversão através de bebidas alcoólicas entre outras coisas.

As observações através do “olhar do estrangeiro”  foram realizadas com o intuito de analisar o modo ao qual os adolescentes se comportam e se relacionam dentro de um grupo ou uma tribo ao buscarem por diversão. Os mesmos se apropriam de um local publico e ali se encontram para socializarem e interagirem entre si. Através das observações citadas acima, podemos relacioná-las com artigos científicos acadêmicos para assim justificar aquilo que foi percebido pelos componentes do grupo.

 

METODOLOGIA

O trabalho em questão foi realizado na Praça da Catedral de Assis – SP, que se situa no centro da cidade de Assis, e é um local histórico por existir desde 1.890, antes mesmo de a cidade ter sido fundada. Esta praça em questão se situa em torno da Igreja Catedral, que é a Matriz de Assis-Sp, contendo um amplo espaço com árvores, bancos, Coreto e imagens de São Francisco de Assis e Jesus.

O grupo observou neste local um determinado público, que neste caso foram adolescentes em busca de diversão. Este público em questão apresentava um certo padrão ao se vestir e falar, assim como nos dias em que se apresentava no local. As observações consistiram em três horas semanais, que foram realizadas nos fins de semana, totalizando em 20 horas.

Foram anotadas na ficha de observação e relatadas as nossas observações sobre o público alvo escolhido, assim como os detalhes sobre clima, tempo, espaço e afins. Assim como foram pesquisados artigos acadêmicos científicos a respeito da importância do pertencer a um grupo durante a fase da adolescência, e relacionado os mesmos com as observações descritas.

DISCUSSÃO

O que se pode dizer em relação as observações realizadas na Praça da Catedral de Assis, é que os adolescentes se encontram em grupos, apropriando-se do local em busca de diversão. Estes se apresentam vestindo-se de maneiras específicas em relação a tribo que pertence, ou seja, cada tribo que freqüenta o local apresenta um padrão no modo de se vestir, falar e se comportar. É importante lembrar que na maioria das vezes as tribos não se misturam, apresentando uma clara divisão de quem é de cada grupo. Segundo a reportagem de Ana Rita Martins em “A importância do grupo para os jovens”, O pertencer a um grupo é uma passagem inevitável para o adolescente, já que é através do grupo que o mesmo irá tentar se encontrar e buscar referência para a formação da sua identidade, já que este processo muitas vezes se dá fora de casa. O adolescente sente a necessidade de ser aceito e acolhido e assim, ser parte de um grupo.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.6 Kb)   pdf (95.1 Kb)   docx (13.2 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com