AS TEORIAS COMPORTAMENTAIS
Por: AtaliaCristina • 2/2/2018 • Trabalho acadêmico • 1.913 Palavras (8 Páginas) • 332 Visualizações
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO SUL DO MARANHÃO - IESMA
UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DO SUL DO MARANHÃO - UNISULMA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
ATÁLIA CRISTINA PONTES DOS SANTOS
TEORIAS COMPORTAMENTAIS
Relatório apresentado como requisito de nota parcial da disciplina de Teorias Comportamentais com a orientação da professora Roberta Castro.
IMPERATRIZ-MA
2017
- SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. PROCEDIMENTOS 5
2.1 Procedimento 1: Condicionamento Clássico 5
2.2 Procedimento 2: Extinção do Comportamento 5
2.3 Procedimento 3: Recuperação Espontânea 6
2.4 Procedimento 4: Treinamento para o Uso do Alimentador 6
2.5 Procedimento 5: Modelagem 6
2.6 Procedimento 6: Extinção Operante 7
2.7 Procedimento 7: Razão Variável 7
2.8 Procedimento 8: Intervalo Variável 8
2.9 Procedimento 9: Razão Fixa 8
2.10 Procedimento 10: Intervalo Fixo 8
3. CONCLUSÃO 8
4. REFERENCIAS 9
INTRODUÇÃO
A Teoria Comportamental, também chamada de Behaviorismo, é a teoria psicológica que estuda o comportamento. John B. Watson é o precursor dessa corrente de pensamento ao propor que a Psicologia deveria tratar apenas do comportamento desconsiderando os processos internos da mente. O experimento mais conhecido feito por Watson é o do “Pequeno Albert”. O psicólogo conseguiu provar através desse experimento que os comportamentos são aprendidos. Para tanto, ele condicionou o bebê Albert a ter medo de ratos através do emparelhamento de um som alto, que o assustava, à presença do rato. Após repetido o procedimento algumas vezes a criança apresentava sintomas de medo ao ver somente o rato, sem a presença do som. Foi observado também que ele tinha medo não somente de ratos, mas de qualquer coisa que fosse semelhante à um, como um coelho ou um homem com barba branca.
Outro grande nome Behaviorista é o de Ivan Pavlov com experimentos com cachorros. Pavlov condicionou os cachorros a salivarem ao som de uma sineta. O experimento era semelhante ao de Watson. Toda vez que iria alimentar os cães era tocado uma sineta. Repedido o procedimento diversas vezes eles já estavam salivando sem ver ou sentir o cheiro da comida, simplesmente ouvir a sineta já lhes causavam essa reação. É o chamado reflexo condicionado.
A partir desse conceito Burrhus F. Skinner criou sua teoria do condicionamento operante que consiste no indivíduo atuar no ambiente para conseguir uma recompensa, chamada de reforço. O reforço é uma ferramenta essencial no condicionamento operante pois é por meio dele que acorrerá a aprendizagem. É o caso do rato faminto que, numa experiência, percebe que o acionar de uma alavanca levará ao recebimento de comida. Ele tenderá a repetir o movimento cada vez que quiser saciar sua fome.
O Sniffy Pro é um programa de computador de um rato virtual numa Caixa de Skinner onde é possível fazer diversos experimentos como em um rato real com a vantagem de ter resultados mais rápidos e de não maltratar os animais, já que grande parte dos procedimentos são dolorosos aos ratos. Alguns experimentos os animais eram submetidos a sequencias de choques elétricos ou privados de água e comida por dias, além de que, findado o experimento, os ratos são incinerados se os acadêmicos não os adotarem. Por questões éticas, além da agilidade, o Sniffy Pro é mais uma alternativa eficiente para acadêmicos de Psicologia e por esses motivos diversas faculdades estão adotando o programa e abrindo mão do animal de verdade.
Ao usar o Sniffy Pro no laboratório de informática da Unisulma/Iesma foram feitos diversos procedimentos ao decorrer do semestre. O primeiro procedimento foi o Condicionamento Clássico, também chamado de Pavloviano, no qual pôs-se medo no rato emparelhando-se um alto com um choque elétrico. Repedido algumas vezes, o rato mostrava sintomas de medo apenas com o som. Quando esse comportamento estava estabelecido, fez-se então, a extinção do mesmo. Desta vez o som era tocado sem o choque acompanhado até que o animal não sentisse mais medo do som e voltasse ao estado neutro como antes de iniciado o experimento. Foi observado que se o rato fosse retirado da caixa por um tempo, ao retornar, os sintomas de medo eram apresentados instantaneamente.
O seguinte experimento feito foi o condicionamento operante no qual o rato é ensinado a pressionar a barra sozinho sempre que ele quiser comida. A princípios o rato é reforçado com uma pelota de comida toda vez que ele vira em direção ao comedouro. O pressionar da barra faz um som que com o passar do tempo será associado a comida. Quando essa associação estiver firmada a reforço só deverá ocorrer quando o rato estiver próximo a parede do comedouro e depois somente quando estiver próximo ao próprio comedouro. Dessa forma o animal vai associar a barra ao som. E, consequentemente, a barra a comida. Quando isso ocorrer a aprendizagem será efetivado. O objetivo final é fazer o animal apetar a barra sozinho sempre quiser a comida.
Após findado este procedimento fez-se a extinção operante do comportamento retirando o reforço, ou seja, o rato pressiona a barra, mas não recebe a comida. Com o tempo o comportamento de pressionar a barra vai diminuindo a frequência até se tornar inexistente.
Os próximos procedimentos foram os esquemas de reforçamento: razão fixa; razão variável; intervalo fixo; intervalo variável. Na razão o rato só é reforçado após um determinado número de respostas. Na razão variável ele é reforçado com um número variável de respostas, assim ele n fica condicionado a um numero exato. No intervalo fixo o reforço é concedido após um período de tempo determinado. E por fim, intervalo variável que é o contrario do fixo. Neste não há um tempo determinado.
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