ATIVIDADE PSICOLOGIA HOSPITALAR. ESTUDO DE CASO.

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

CAMPUS VERGUEIRO

DENISE GOMES VIEIRA – RA 415100777

GISELLE BOTELHO GONÇALVES - RA 420110053

 

ATIVIDADE 3 – PSICOLOGIA HOSPITALAR.

ESTUDO DE CASO.

Professor Orientador:

Profa. Ma. Aline Antunes Pereira Rosa 

SÃO PAULO

2021.2

O Psicólogo no ambiente hospitalar tem um saber e fazer bem específicos sobre a experiencia subjetiva de adoecimento e hospitalização. Com função centrada nos âmbitos secundários e terciários de atenção à saúde visando a melhora da assistência integral do paciente hospitalizado.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2010), assim como o paciente sofre com o diagnóstico, sua família também sofre com as incertezas em relação a doença, e a história da família e suas expectativas em relação ao tratamento podem interferir na doença e nos cuidados do paciente, o que pode causar momentos de sofrimento, angústia, ansiedade e até uma crise familiar pode ser desencadeada.

Uma pesquisa publicada em 2015 pela USP feita com 17 mulheres com câncer de mama, idade entra 30 e 65 anos, mostra os resultados do tratamento antes e depois da intervenção psicológica. Antes, o resultado obtido através de entrevista clínica foi: 17,5% das participantes estavam com adaptação ineficaz grave (grupo 5), 53% estavam com adaptação ineficaz severa (grupo 4), 17,5% com adaptação ineficaz moderada (grupo 3) e 13% com adaptação ineficaz leve (grupo 2).

Após a psicoterapia breve 82,4% das pacientes participantes da pesquisa, apresentaram evolução adaptativa. Os pesquisadores puderam concluir que, a psicoterapia breve foi eficiente em todas as idades, estado civil, escolaridade, tempo de diagnósticos, fase de tratamento oncológico e tipo de cirurgia.

Por isso, a psicoterapia breve no ambiente hospitalar, tanto para pacientes como para seus familiares é de extrema importância. A psicoterapia auxilia pacientes e familiares a manter seu bem-estar psicológico, redução de distúrbios emocionais (ansiedade, depressão etc.), melhor adesão ao tratamento e fortalecimento das estratégias de enfretamento do paciente e sua família.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

IMPORTÂNCIA da atuação do Psicólogo no Tratamento de Mulheres com câncer de Mama. Revista Brasileira de Cancerologia, Rio de Janeiro, 29 de Janeiro de 2019. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/2059.

FARINHAS, Vieceli Giseli. Impacto psicológico do diagnóstico de câncer na família: um estudo de caso a partir da percepção do cuidador. Pepsic, 2014. Disponível em: .

VALENTIM, dos Santos Nirã. Psicoterapia breve operacionalizada em mulheres com câncer de mama. Teses, USP, 2015. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-04042016-123742/en.php.