Um estudo sobre psicologia hospitalar
Por: erika2005 • 10/9/2015 • Artigo • 4.294 Palavras (18 Páginas) • 407 Visualizações
Prática Integrativa I Universidade de Fortaleza Junho 2015 |
UM ESTUDO SOBRE A PRÁTICA DA PSICOLOGIA HOSPITALAR
Autor: Erika Cardoso Prof. Orientador: Maira Maia de Moura
Palavras-Chaves: Psicólogo Hospitalar, Hospital, Doença.
Resumo
Com o propósito de relacionar a fundamentação teórica com a prática através da integração e da vivência na área de atuação de um psicólogo hospitalar, a Universidade de Fortaleza (UNIFOR) me oferece cursar a disciplina de Prática Integrativa I.O objetivo dessa disciplina é identificar e aprofundar o campo de atuação do psicólogo e as diversidades de seu trabalho, desenvolvendo o exercício de conhecimento das competências necessárias ao futuro profissional de Psicologia. Pretendo acrescentar aqui, os resultados de uma pesquisa desenvolvida para conclusão da referida disciplina, onde realizei uma entrevista semiaberta com uma psicóloga da área Hospitalar e outra entrevista com uma pessoa do censo comum da área de Administração. A finalidade desse artigo é de vivenciar e conhecer o papel do psicólogo dentro desse mundo chamado hospital. Busquei diante dessas informações para a referente coleta, dados através de uma pesquisa bibliográfica necessária para a análise e entendimento das atividades deste profissional. Importante ressaltar aqui, que o psicólogo hospitalar atua com uma visão crítica da psicologia em relação ao o adoecer, à hospitalização e às relações socioculturais, são características de psicólogos que atuam nesse campo. Toda doença apresenta aspectos psicológicos e encontra-se repleta de subjetividades. Essas subjetividades vão abrindo espaço para que uma pessoa doente siga aos protocolos da biomedicina e o psicólogo hospitalar venha atuar nessa área ajudando a modificar a vivencia do paciente, do médico e dos familiares. A psicologia hospitalar enfatiza a parte psíquica, mas não nega os aspectos orgânicos e culturais, mas está sempre atenta a reação psíquica do paciente diante daquela realidade que ele vive no momento. Então o que define a psicologia hospitalar não é o local de trabalho e sim a definição da sua tarefa.
Introdução
Com a finalidade principal de apresentar a pesquisa desenvolvida para a disciplina de Prática Integrativa I, ofertada pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), onde os objetivos principais de estudo da mesma são o desenvolvimento de competências necessárias ao futuro profissional de psicologia de como entrevistar, analisar relatos e experiências, ampliar o entendimento com relação das diferentes abordagens, atuações práticas e saberes psicológicos, como desenvolver a habilidade de escutar, falar e estabelecer vínculos com os entrevistados e praticar o exercício de análise e apresentação de dados; é então que realizamos esse trabalho de estudo no campo da psicologia hospitalar, a fim de compreender todos os processos que compõem a atuação do profissional, bem como sua postura e desenvoltura na realização dos afazeres hospitalares.
Podemos perceber que no mercado atual de trabalho, algumas hospitais ainda não possuem dentro do seu plano estratégico a inserção do Psicólogo Hospitalar. Muitos consideram a pluralidade de referenciais em que a Psicologia é formada, isso dificulta um pouco a definição de psicologia hospitalar, levando a uma fragilidade da atuação do psicólogo em meio as instituições de saúde. Os discursos e as práticas em torno dos fenômenos psíquicos ou subjetivos têm ampliado de modo progressivo o raio de ação do psicólogo no universo contemporâneo, trazendo maior conhecimento de acordo com grupo especializado de sua própria orientação teórica e metodológica, refletindo na ação da psicologia hospitalar com múltiplas demandas, diferentes níveis de população e vários recursos técnicos.
O meu interesse pelo tema abordado surgiu através da minha pretensão de conhecimento sobre a área e o que espero dela para atuar na minha futura formação. O campo de psicologia é muito abrangente, tanto nas áreas hospitalares, como nas diversas abordagens escolhidas pelos demais que fazem parte dessa disciplina.
Conhecer o processo de escolha de um profissional é sempre enriquecedor, por isso temos como objetivo a escolha de estudar mais profundo sobre a atuação dos Psicólogos nos hospitais realizando uma entrevista semiaberta com um profissional da área, buscando ver a sua realidade e outra entrevista com senso comum, para analisar a sua visão sobre a Psicologia e o trabalho do psicólogo. Atentei-me na escuta para levantamentos de situações, problemas e soluções sobre a prática psicológica.
Para a fundamentação teórica desse trabalho alguns autores foram relevantes como, ASSUMPCAO, Maria Luiza; BAUER, Martin; GASKELL, George; BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes; DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio; BREAKWELL, Glynis M; COZBY, Paul C, CAMON, Valdemar, ROMANO, Bellkiss.
A análise dessas atividades foram desenvolvidas especificadamente em sete partes. Possibilitando refletir ás necessidades, responsabilidades e condições de trabalho, ajustando de forma clara com: O resumo, a introdução, a metodologia, o resultado e discurso, as considerações, as referências e as apêndices.
Metodologia
A Metodologia aplicada na fomentação da pesquisa foi à coleta de dados e amostra em campo. Foi feita uma entrevista semiaberta com relativa flexibilidade, tinha questionamentos a serem observados, que foram reformulados em perguntas, levando em consideração a observação dos sentidos identificados e coletados pelos entrevistados. Procurei aliar às impressões que essa disciplina me transmite, com as referências bibliográficas disponíveis.
A abordagem da pesquisa foi de cunho qualitativo, ou seja, observei através das considerações feitas pelos próprios entrevistados na tentativa de montar meu conhecimento nas atividades do Psicólogo Hospitalar.
A Pesquisa qualitativa é essencialmente descritiva, onde os dados coletados são representações em forma das palavras ou figuras e não de números. Neste tipo de pesquisa buscamos transcrever as entrevistas, notas de campo, depoimentos, gravações e qualquer outro tipo de documento estudado. Na abordagem investigativa qualitativa nada é sem importância, toda manifestação fornece embasamento para a construção das impressões e compreensão do tema estudado, sem fazer julgamentos ou intervenções do que é certo ou errado. “Ás vezes as pessoas não conseguem dizer o que tomam por conhecimento comum ou por algo óbvio. Muitas das concepções mais centrais em uma comunidade não são expressas porque elas são tomadas como certas” (GLYNIS. M, 2010 p.255).
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