ATPS: psicologia da aprendizagem
Seminário: ATPS: psicologia da aprendizagem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 23/5/2014 • Seminário • 4.482 Palavras (18 Páginas) • 438 Visualizações
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Categoria: Outras
Enviado por: karenavieira 15 setembro 2013
Palavras: 4732 | Páginas: 19
ATPS: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
Professor Tutor á Distância: Profª. Helenrose A da S Pedroso Coelho
Tutor Presencial: Profª Antonia de Fátima Camargo
ARAÇOIABA DA SERRA – SP
JUNHO/2013
Índice
1. Introdução.........................................................................................................03
2. Etapa 1: Contribuições da Psicologia para à Educação................................04
3. Etapa 2: Aspectos conceitos e contribuições das Teorias para o âmbito educacional........................................................................................................05
4. Etapa 3: Desenvolvimento dos Seres Humanos.............................................07
5. Etapa 4 - A importância dos jogos no processo de desenvolvimento da criança................................................................................................................12
6. Conclusão...........................................................................................................14
7. Referencias Bibliografia....................................................................................14
1- Introdução
A Psicologia na Educação estuda como os seres humanos aprendem em ambientes educativos, a eficácia das intervenções educativas, a aplicação da psicologia no ensino e nas escolas, entendemos o quanto ela contribui para a Educação, o objetivo deste trabalho e demonstrar como a psicologia esta direta e indiretamente ligada a educação, na primeira etapa veremos a importância da psicologia para a pedagogia, por que elas interagem entre si, e na etapa dois, a contribuição da psicologia para a pedagogia, é o aprendizado no planejamento e organização das atividades e o compreender o comportamento humano. Na etapa três veremos as teorias podemos verificar a importância da psicologia nas diversas áreas da educação viabilizando ações educativas, de como estimular a mente, e a importância do desenvolvimento, cognitivos, motor, interpessoal, intrapessoal na vida do educando e do educador, , como também aprender a trabalhar em situações problemas, na etapa quatro veremos a locação de jogos para o desenvolvimento de cada individuo de acordo com cada faixa etária.
Podemos dizer que o professor possivelmente poderá contribuir nas mudanças podendo fazer diferença nas transformações da educação escolar.
2- Etapa 1: Contribuições da Psicologia para à Educação
O papel da psicologia em sua área de atuação é compreender o comportamento do ser humano, verificar os fatores que levam a pessoa a se comportar desta ou daquela maneira. Quando ele consegue compreender e explicar tal comportamento, ele pode agir e ajudar a pessoa a se conhecer melhor. Este ramo de profissão, pode atuar no campo da medicina, na área da industria e na área da educação. Aqui, dois aspectos merecem a sua atenção: O estudo das diversas fases do desenvolvimento do ser humano, e o estudo da aprendizagem e das condições que a tornam mais eficiente e mais fácil para o aluno.
Muito do que hoje os professores aplicam nas salas de aula, deve-se aos estudos de grandes teóricos, homens que revolucionaram suas épocas, levantaram hipóteses, criticaram o sistema, e tamanha sua importância para a ciência, que podem-se observar que essas teorias percorreram e ainda percorrem todos os cantos do mundo, em debates, seminários, conferências, pesquisas, etc.
A contribuição da psicologia para a educação é fornecer subsídios para desenvolvimento e elaboração do planejamento Curricular da Escola, em todas as modalidades de ensino .
Permitindo uma maior compreensão e conhecimento acerca das diversas fases do desenvolvimento do ser humano, e um melhor entendimento sobre a aprendizagem e das condições que a torna mais eficiente e fácil de ser assimilada e compreendida.
A seguir, apresenta-se a contribuição de cada teórico da psicologia para a história da educação:
• Para Freud,o o foco é de que o indivíduo tem um desejo que precisa ser satisfeito e o professor deve ser menos repressor e aceitar que ao atuar em uma sala de aula, ele vai estar diante de diferentes subjetividade, logo, os seus resultados esperados não serão de maneira alguma uniformizados.
• Piaget revolucionou o modo de encarar a educação de crianças ao mostrar que elas não pensam como os adultos mas constroem o próprio aprendizado. Piaget não prioriza a linguagem para que haja o aprendizado, mas que a criança se desenvolve por suas ações.
• Wallon colaborou com a história da educação mostrando que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro, ele abalou as convicções numa época em que memória e erudição eram o máximo em termos de construção do conhecimento.
• Vygotsky valorizava as relações sociais, onde o indivíduo aprende com o outro, pelo contato, pela linguagem, que aliás, para ele, é o canal de desenvolvimento do pensamento, e a partir do momento que a criança começa desenvolver alguma linguagem ela constrói também o seu pensamento. Com sua teoria da ZDP,ele coloca o professor como Mediador,e não como destaque no processo de Desenvolvimento, isso revolucionou, porque na Escola Tradicional o professor era o personagem principal da educação.
• Para Bruner a ideia de desenvolvimento intelectual ocupa um lugar fundamental em sua teoria, o ensino eficiente precisa do esforço do professor, para organizar a matéria de maneira eficiente e significativa, preocupando-se em especial com sua estrutura. Ele acreditava também que a motivação é um fator preponderante no processo de ensino-aprendizagem, de modo que o aluno “deseje” aprender.
Conclui-se, portanto, que a psicologia da educação é uma ciência que acompanha p processo de ensino na formação física, social e afetiva da criança.
Todos os teóricos tinham em comum um único objetivo: estudar, explicar e compreender os processos de mudança comportamental nos alunos, propor métodos para auxiliar as atividades educativas.
3- Etapa 2: Aspectos conceitos e contribuições das Teorias para o âmbito educacional
As Teorias da Aprendizagem citadas no quadro abaixo trazem ideias de total relevância para a Psicologia da Educação, porque enfocam diferentes aspectos do processo de aprendizagem e ajudam a explicar como ela ocorre. Cabe ao professor/educador procurar se inteirar e pesquisar mais sobre cada uma delas para ampliar seus conhecimentos e saber aplicá-las nos momentos apropriados.
Denominam-se teorias da aprendizagem, em Psicologia e em Educação, os diversos modelos que visam explicar o processo de aprendizagem pelos indivíduos. Na Grécia antiga, diversas teorias foram formuladas, mas as que obtiveram maior destaque foram as de Piaget e Vygotsky. As teorias buscam reconhecer a dinâmica envolvida nos atos de ensinar e aprender, partindo do reconhecimento da evolução cognitiva do homem.
Teorias Psicologia – Aspectos conceituais Contribuições para âmbito educacional
Teoria verbal significativa Segundo David Paul Ausubel Aprendizagem com significado, novos conhecimentos (conceitos, ideias, modelos) -Interação do novo conhecimento com o já existente, conhecimentos que o aluno já possui, ou seja, a aprendizagem significativa ocorre quando a informação é ancorada no conceito preexistente na estrutura cognitiva do aprendiz- O processo é dinâmico e vai sendo construído Interação do novo conhecimento com o já existente, conhecimentos que o aluno já possui, ou seja, a aprendizagem significativa ocorre quando a informação é ancorada no conceito preexistente na estrutura cognitiva do aprendiz.- O processo é dinâmico e vai sendo construído
Teoria genética da aprendizagem Desenvolvida por Jean William Fritz Piaget - o conhecimento é construído através da interação do sujeito com seu meio, a partir de estruturas existentes.
Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas do sujeito como da relação dele, sujeito, com o objeto.-A idéia central da teoria de Piaget é a de que o conhecimento não procede nem da experiência única dos objetos, nem de uma ampla programação inata, pré-formada no sujeito, – embora sua teoria baseie-se na existência de alguns elementos inatos – mas de construções sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas, as quais são resultantes da relação sujeito x objeto, onde um dos termos não se opõe ao outro, mas se solidarizam, formando um todo único. O cientista suíço revolucionou o modo de encarar a educação de crianças ao mostrar que elas não pensam como os adultos. As teorias de Piaget demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem condições de absorver. Por outro, mesmo tendo essas condições, não vai se interessar a não ser por conteúdos que lhe façam falta em termos cognitivos. Com Piaget, ficou claro que as crianças não raciocinam como os adultos e apenas gradualmente se inserem nas regras, valores e símbolos da maturidade psicológica. A obra de Piaget leva à conclusão de que o trabalho de educar crianças não se refere tanto à transmissão de conteúdos quanto a favorecer a atividade mental do aluno.
Teoria sócio cultural Desenvolvida por Lev Semenovitch Vygotsky - As mudanças que ocorrem em cada um de nós têm sua raiz na sociedade e na cultura- O processo de desenvolvimento se dá de fora para dentro, a relação professor- aluno- A aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas, pois não há um desenvolvimento pronto e previsto dentro de nós, ele se atualiza conforme o tempo passa e recebemos influências externas, sempre visando a autonomia do aluno.-A criança tem potencialidade para aprender e o que faz com a ajuda dos outros e autonomia, que pode fazer sozinho O papel do educador – seja exercido por professores, pai, pelas gerações mais velhas, pelas crianças mais experientes – é importante, porque estes são os mediadores da relação da criança com o mundo que ela irá aprender. Os objetos da cultura só fazem sentidos quando aprendemos o seu uso social. Só pode ensinar quem conhece o uso social do objeto
Teoria behaviorista Criada por John Broadus Watson , os behavioristas rejeitam inteiramente o conceito de consciência e consideram a psicologia como ramo das ciências naturais cujo objeto é o comportamento dos animais, dos quais se distingue o homem. “Para Watson, deve-se evitar as expressões “estados mentais”, “espírito”, “consciência”, “vontade”“ e só se referir a “respostas” e “estímulos”. Nesta concepção o homem nada mais representa do que uma máquina de reações mecânicas, respondendo a estímulos, de acordo com o esquema S-R. Não existem nele outros tipos de comportamento inato que não sejam os reflexos puros. Watson põe em evidência a importância dos primeiros anos, estágio em que são mais numerosos os condicionamentos. Todo processo de aprendizagem se explica pela formação de reflexos condicionados. Contribuiu de forma decisiva para a construção da Psicologia científica
Saiba um pouco mais sobre essas Teorias:
- Piaget foi o autor da Teoria Cognitiva que identifica e caracteriza as fases de aprendizagem do ser humano. Piaget afirma que o ser humano aprende de forma diferente em cada fase da vida, contrariando o pensamento dominante na sua época, de que a criança raciocinava e aprendia da mesma forma que os adultos. Através desta teoria, diversas propostas de educação diferenciada para crianças em cada uma das fases surgiram, todas com vistas a melhorar a educação através das características específicas de cada uma das fases. A mais conhecida é o Construtivismo, onde a criança é levada a aprender através da solução de desafios e da procura das próprias respostas a estes desafios construindo então o conhecimento.
- Vygotsky passa para os educadores, diretores, coordenadores, psicopedagogos, compreender que todo o mundo é modificável através da mediação, para isso é preciso gostar de gente e acreditar no potencial humano. A espécie humana tem sua própria história, o indivíduo tem sua história.
- Ausubel apoia a aprendizagem do aluno em cima de algo que realmente faça sentido aos conceitos pré – existentes na estrutura cognitiva do aluno.
- Para Watson a educação deve ser planejada passo a passo, de modo a obter resultados desejados na “modelagem” do aluno.
4- Etapa 3: Desenvolvimento dos Seres Humanos
Desenvolvimento é um processo que acompanha o homem através de toda a sua existência. Refere-se às mudanças qualitativas, tais como aquisição e o aperfeiçoamento de capacidades e funções, que permitem à criança realizar coisas novas, progressivamente mais complexas, com uma habilidade cada vez maior. Abrange processos fisiológicos, psicológicos e ambientais contínuos e ordenados, ou seja, segue determinados padrões gerais.
Uma criança apresenta dois aspectos distintos de evolução: o crescimento e o desenvolvimento. O crescimento corresponde ao ganho de massa corporal registrado ao longo da vida, já o desenvolvimento corresponde a um conjunto de fenômenos que se refere a evolução neuropsicológica, motora da criança. A boa qualidade de vida favorece ao desenvolvimento saudável da criança em todos os aspectos.
Cada criança apresenta seu padrão característico de desenvolvimento, visto que suas características inerentes sofrem a influência constante de uma cadeia de transações que se passam entre a criança e seu ambiente.São chamadas recém-nascidas do nascimento até um mês de idade; bebê, entre o segundo e o décimo-oitavo mês, e criança quando têm entre dezoito meses até doze anos de idade.
Fatores que interferem no desenvolvimento infantil:
1 - Aspectos biológicos e psicológicos da própria criança:
- tendências hereditárias (ex.: propensão a determinada doença)
- constituição física, sexo (menino ou menina)
- tipo de personalidade (ex.: introvertida/extrovertida).
2 – Família:
- Nível socioeconômico
- Religião e cultura
- Casamento/Divórcio
- Forma de comunicação entre pais e filhos.
3 – Escola:
- Professores
- Colegas
- Proposta pedagógica e metodologia de ensino
- Avaliação da aprendizagem e do comportamento.
De acordo com Piaget o desenvolvimento passa pelos seguintes estágios: Ao nascer, o bebe tem padrões inatos de comportamento, como agarrar sugar e atividades grosseiras do organismo. As modificações e o desenvolvimento do comportamento ocorrem como resultado da interação desses padrões inatos (semelhantes a reflexos) com o meio ambiente. O bebe então começa a construir esquemas para assimilar o ambiente. Nesse estágio, seu conhecimento é privado e não tocado pela experiência de outras pessoas (o mundo é ele).
O período pré-operatório abrange a idade de 2 a 7 anos e é dividido em dois períodos: o da Inteligência Simbólica (dos 2 aos 4 anos) e o período Intuito (4 aos 7 anos).
O individuo consolida as conservações de número, substancia, volume e peso. Desenvolve também noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade. Organiza então o mundo de maneira lógica e operatória. É capaz de estabelecer compromissos, compreende as regras podendo ser fiel a elas.No período formal as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento, e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas. Enfim, é a “abertura para todos os possíveis”.
- Desenvolvimento Cognitivo Ou Intelectual
O desenvolvimento cognitivo é um processo interno, mas pode ser observado e "medido" através das ações e da verbalização da criança. Dá-se de maneira contínua desde os primeiros dias. A interação com o adulto e com outras crianças é um dos principais elementos para uma adequada estimulação no espaço familiar. A família desempenha o papel de mediadora entre a criança e a sociedade, possibilitando sua socialização, elemento essencial para o desenvolvimento cognitivo. Esta permite adquirir conhecimentos e habilidades, estabelecendo relações e construindo seu próprio ambiente físico e social. Quanto melhor a qualidade de estimulação ambiental disponível para a criança, melhor seu desempenho cognitivo. Piaget descreveu vários estágios do desenvolvimento, cada estágio é constituído sobre as estruturas do anterior, ou seja, cada etapa superada é uma preparação para o estágio seguinte. Assim, a criança necessita de estimulação visual, auditiva e tátil para que sua inteligência se desenvolva. O pensamento é constituído pelas suas sensações (sensório) e pelos seus movimentos (motor), assim, descobre as propriedades dos objetos do seu ambiente manipulando-os.
- Desenvolvimento Emocional
Nesta fase a criança tem consciência do "eu". Se suas necessidades, quando manifestadas, forem satisfeitas desenvolve-se o sentimento de confiança básica, favorecendo a aquisição da noção de causalidade e temporalidade. Tem condições de confiar no adulto mesmo quando este não estiver presente.O ambiente é fundamental para o desenvolvimento infantil e a mãe exerce um importante papel nos momentos iniciais. Inicialmente, o bebê encontra-se em estado de dependência absoluta dos cuidados maternos, correspondendo, aproximadamente, aos quatro primeiros meses em que a criança está em fusão com sua mãe. A fase seguinte é a da dependência relativa, que se estende, aproximadamente, do sexto mês ao fim do primeiro ano. É ao longo desse período que a criança se diferencia da mãe, estando consciente da dependência. No segundo ano de vida a criança evolui, pouco a pouco, cada vez mais capaz de tolerar a frustração e adquirir um sentido de segurança que conduz rumo à independência. Alguns aspectos negativos para o desenvolvimento de uma personalidade segura, como:
- pais impacientes, hostis, que não atendem as necessidades da criança, que pode causar ansiedade, medo, sensação de isolamento e abandono.
- clima emocional instável, pode interferir durante a construção do “eu”.
- Desenvolvimento Sensório-Motor
O processo de mudanças no comportamento motor que envolve tanto a maturação do sistema nervoso central, quanto a interação com o ambiente e os estímulos dados durante o desenvolvimento da criança. É dependente da biologia, do comportamento e do ambiente e não apenas da maturação do sistema nervoso. Quando a criança nasce, o seu SNC (Sistema Nervoso Central) ainda não está completamente desenvolvido. Ela percebe o mundo pelos sentidos e age sobre ele, criando uma interação que se modifica no decorrer do seu desenvolvimento. Deste modo, por meio de sua relação com o meio, o SNC se mantém em constante evolução, em um processo de aprendizagem que permite sua melhor adaptação ao meio em que vive.
Um desenvolvimento motor adequado repercute na vida futura da criança nos aspectos sociais, intelectuais e culturais, pois ao ter alguma dificuldade motora faz com que a criança se refugie do meio o qual não domina, deixando de realizar ou realizando com pouca frequência determinadas atividades. Os fatores que favorecem a boa qualidade de vida e desenvolvimento são os fatores genéticos, biológicos, nutricionais e psicológicos. Quando o ambiente em que a criança cresce oferece estímulos para os sentidos, habilidades físicas e para a inteligência formal, ajuda muito na formação dos indivíduos, que desenvolvem aptidões para os desafios da vida adulta.
- A Importância da Educação Física na Escola
Sabemos que poucas escolas se preocupam em desenvolver ações educativas para levar os alunos a adquirir hábitos da vida que favoreçam a pratica de atividades físicas de forma continuada. A aprendizagem escolar se constitui uma excelente oportunidade para prevenção e controle do excesso de peso corporal, além de trazer um estimulo diferente para as alunos pois ela vêm na educação física um momento de recreação onde é trabalhado atividades que desenvolvem o afetivo, cognitivo, o motor, mais acima de tudo socializa a aluno.A área da Educação Física hoje contempla múltiplos conhecimentos produzidos e utilizados pela sociedade a respeito do corpo e do movimento. Entre eles, se consideram fundamentais as atividades culturais de movimento com finalidades de lazer, expressão de sentimentos, afeto e emoções, com a possibilidade de promoção, recuperação e manutenção da saúde.
De acordo com a pesquisa realizada Teoria Cognitiva foi desenvolvida pelo suíço Jean Piaget (1896-1980). Os princípios que foram base para o trabalho de Piaget são conhecidos como o conceito da adaptação biológica, portanto não foram ideias originais. Piaget tomou esse conceito pré existente e o aplicou sabiamente ao desenvolvimento da inteligência dos indivíduos á medida que amadurecem, da infância até a vida adulta, baseado em sua própria conclusão de que a atividade intelectual não pode ser separada do ensino funcionamento “total” do organismo. A teoria de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo classifica o desenvolvimento em quatro etapas, e comprova que os seres humanos passam por uma série de mudanças previsíveis e ordenadas. Ele separa o processo cognitivo inteligente em duas palavras: aprendizagem e desenvolvimento. A aprendizagem faz referencias a uma resposta particular, aprendida em função da experiência, obtida de forma ordenada (sistematizada) ou não. Já o desenvolvimento seria uma aprendizagem de fato. Responsável, portanto pela formação do conhecimento.
A partir do momento que o aluno brinca, ela aprende e também constrói sua própria personalidade, o brincar não pode se resumir em apenas nas histórias e nas músicas que são visto em sala de aula, mais o professor deve oferecer mais para os seus alunos.
5- Etapa 4 - A importância dos jogos no processo de desenvolvimento da criança
O jogo é considerado importante na Educação Infantil, porque é através dele que a criança constrói o seu mundo e sua realidade, o jogo proporciona o desenvolvimento do indivíduo beneficiando assim o processo de ensino-aprendizagem.
Jogos podem causar o prazer e o desprazer, dependendo de seu desenvolvimento (tempo, espaço), mas o foco principal do jogo é o divertimento de uma forma natural.
O professor tem que dar importância e planejar os jogos para que se tenha um resultado significante na educação, e não simplesmente inserir sem objetivos e sem fundamentos só para ocupar as crianças.
O brinquedo, o jogo e a brincadeira acompanha a evolução do homem, atendendo seus desejos, interesses e necessidades, ele desenvolve no indivíduo o aspecto afetivo, o cognitivo, o social e o cultural.
Mas existe sempre um grande obstáculo como o que a “escola é para ensinar e não para brincar” se tornaram grandes desafios dos educadores que por vezes não sabem como utilizar esse recurso ou por falta de compreensão dos pais. Nós educadores precisamos entender a real função do lúdico e assim quebrar paradigmas sobre o assunto.
Segundo Vygotsky a criança ao brincar assume papéis, integra regras, supera a relação significado-objeto concreto e cria zona de desenvolvimento proximal, com base nessa teoria podemos dizer que brincar é o modo da criança agir sobre o mundo.
Os jogos são um dos vários recursos que o professor tem à sua disposição. Através dos jogos, os alunos aprendem vários conceitos.
No processo de alfabetização, eles são um grande aliado do professor pois, através da utilização dos jogos, as aulas se tornam mais atrativas e lúdicas e, os alunos aprendem brincando. Mas, o professor necessita planejar bem uma aula para a utilização dos jogos, senão, perde-se o objetivo da aula que é o aprendizado dos alunos.
Na próxima pagina criamos um quadro com alguns exemplos de jogos com suas faixas etárias, regras dos jogos, forma de participação dos alunos e o desenvolvimento Cognitivo Social – Motor.
Jogos Descrição Desenvolvimento Cognitivo – social - motor
Jogo Faixa Etária a que se destina Material necessário Regras do jogo Formas de participação Contribuição com o âmbito educacional
1 –Amarelinha 6 à 8 anos Giz e uma pedrinha Seguindo traçados feitos no chão, cada criança terá sua vez de pular. A criança deve jogar uma pedrinha, a começar pelo número 1. Não pode pôr o pé na quadra quem estiver com a pedra, pulando-a e seguindo até chegar a última. Na volta, deve pegar a pedra. Errando o pulo, pisando na linha, ou seja, cair fora ou na linha do desenho, a criança perde sua vez Forme com os alunos fila e em seguida comece o jogo Desenvolvimento motor e equilíbrio, raciocínio com relação aos números e interação com os amiguinhos
2- Brincando com o barbante alunos de pré-escola à 4ª série bastam um rolo de barbante e uma tesoura sem ponta para começar a brincadeira Cada criança mede três palmos do cordão, corta para si e passa o rolo adiante. Sugira que cada um brinque com o seu pedacinho de barbante.Balançando o cordão no ar ou formando uma bolinha com ele, por exemplo, as crianças podem perceber sua textura, flexibilidade e versatilidade. Depois, toda a turma, incluindo o professor, cria no chão um desenho com o seu pedaço de barbante,depois o grupo deve entra em acordo e escolher um só desenho para fazer todos juntos. Forme com os alunos uma grande roda Por meio desse jogo, os alunos tomam consciência de seu potencial criativo e se familiarizam com as atividades em equipe
3 - Dança das cadeiras 5 à 8 anos cadeiras ou bambolês ou qualquer outro lugar para sentar Deve-se pedir a todas as crianças que, ao parar da musica, se sentem. Deve conter uma cadeira a menos que a quantidade de criança, toda vez que a musica parar, sobrará uma criança que terá que sair do jogo retire mais uma cadeira e no final a criança que ficar sentada na ultima cadeira que sobrou ganhará o jogo. Os alunos deverão ficar em fila Desenvolver a musicalidade e as estratégias de cooperação, trabalho em grupo e o saber ganhar e perder.
4 - O mestre mandou 6 à 8 anos O aluno É um tipo de pegador, no qual o pique será o objeto, a cor, e formas que o mestre mandar pegar Em grupo de 5 Trabalha o conhecimento de formas geométricas, cores e objetos, estimulando o conhecimento da criança.
5 -Dança do jornal 5 anos Jornal, aparelho de som, CDs ou fitas cassete com musicas de diferentes ritmos Afaste as cadeiras e mesas e distribua as folhas de jornal pelo chão. Cada dupla fica em cima de uma folha. Coloque a música e as crianças começam a dançar. Não vale sair de cima do papel e nem rasgá-lo. Se isso acontecer, o par sai da brincadeira. Vence quem cumprir o objetivo. Se alguma criança não quiser dançar por timidez, convide-as para serem juízes com você e observar se os colegas não infringem as regras. Uma maneira de incrementar a atividade é variar os ritmos musicais tocando musicas mais lentas e outras mais agitadas. em duplas Socialização, expressão corporal e percepção de espaço.
6- Conclusão
Concluímos que a psicologia contribui no aperfeiçoamento das relações entre os professores, alunos, pais e sociedade, e demais integrando do meio de convívio infantil. Com a evolução da educação e o surgimento de novas teorias educativas, foi possível, investigar, corrigir e aperfeiçoar erros, proporcionando para o ambiente escolar, resultados positivos e satisfatórios. Todos os pensadores inseridos no contexto educacional foram e continuam sendo importantes para a evolução da educação, seja ela infantil ou adulta. A partir do brincar é possível estimula a criatividade, a imaginação, aprofunda os conhecimentos adquiridos, expor sentimentos, para a criança a compreensão da realidade de uma forma divertida, para o professor a possibilidade de extrair novas informações que ajudem no processo de aprendizagem do aluno, ou seja, os jogos educativos contribuem e abrem portas para novas formas de educar.
Falar sobre Educação é viajar na literatura e associá-lo a psicologia foi maravilhoso, pois percebemos o quanto ela influencia, não só na vida educacional, mas também na vida. E quando podemos perceber, e entender esses conceitos assim podemos trabalhar melhor. O nosso olhar como Educador recebe uma carga positiva, em relação ao educando e todo seu contexto, não olhamos mais só para um número de alunos, mas para uma classe com diversas vidas de alunos que precisam ser percebidos e assistidos como um todo. Hoje podemos dizer que ao entrar na sala de aula, não entramos como meros professores, mas sim como grandes Educadores, que conhecem seus limites e sabem que o aprendizado é continuo e a fonte do saber é inesgotável. Para nós esse trabalho abriu o nosso horizonte e o nosso campo de visão, aplicamos varias atividades com jogos e as teorias em sala de aula.
7- Referencias Bibliografia
<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B_iQ
RJWKpWlZDI0OTFkZWEtMzM5MS00YTljLTkwNzctOWE0NTdjNzQ5YTI1&hl=pt_BR>.Acesso em: 19 set. 2012.
DIAS, Alessandra P.; COSTA, Andréa A. A perspectiva do jogo em sala de aula: uma análise psicopedagógica.
<http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1139>. Acesso em: 19 set. 2012.
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1869 - Acesso em 09 de junho de 2012
A formação do símbolo na criança: Imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.
http://www.centrorefeducacional.com.br/vygotisky.html. Contribuições dos jogos para a educação infantil Acesso em 11 de junho 2012 O desenvolvimento humano na teoria de Jean Piaget.
http://www.abpp.com.br/artigos/100.htm
http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1139 acesso em 10
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B_iQRJWKpWlZDI0OTFkZWEtMzM5MS00YTljLTkwNzctOWE0NTdjNzQ5YTI1&hl=pt_BR acesso em 11 de junho 2012
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