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ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER- Palestra com a psicóloga do Centro de Referência  Esperança Garcia.

Por:   •  10/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.457 Palavras (6 Páginas)  •  291 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACID/WYDEN

CURSO: PSICOLOGIA

DISCIPLINA: PSICOLOGIA JURÍDICA

PROFESSORA: KAROLINA CARLOS

COMPOSIÇÃO: DEUSA HELENA, MARINA ROCHA, NOÉLIA MENDES, ROSANGELA FERREIRA, TAYNÁ BASTOS E THAYNÁ COELHO

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER- Palestra com a psicóloga do Centro de Referência  Esperança Garcia.

TERESINA

2020

  1. O  CENTRO DE REFERÊNCIA

        O  Centro de Referência Esperança Garcia foi implantado em Teresina em março de 2015, pela Prefeitura Municipal de Teresina- PI. Quando ele foi implantado a gestão era da coordenação da mulher, hoje secretaria e execução desse serviço.

        O Centro de Referência foi pensado com o objetivo de atender  mulheres que residem em Teresina-PI.  Ele tem caráter social. A mulher que vem ao Centro de Referencia é acolhida e passa por um processo de triagem multidisciplinar e uma entrevista psicossocial, que passará por uma analise na busca de um  atendimento que tem intenção especifica, chegando a durar cerca de duas a três horas, caso seja necessário uma assessoria jurídica, será encaminhada para que seja orientada por esse especialista. Para o observatório da mulher contra a violência - OMV(2018),

Os Centros de Referência são espaços de acolhimento/atendimento psicológico e social, orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de violência, que devem proporcionar o atendimento e o acolhimento necessários à superação de situação de violência, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua cidadania. 

                A perspectiva do acolhimento da Instituição é de mulheres de 18 a 59 anos,pois acolhe-lhe mulheres em autonomia, preocupando-se que todo o  atendimento seja feito nos moldes “mulher atendendo mulher”, tomando todo cuidado para que o acolhimento aconteça sem julgamento. O  principal papel é de não julgar, e ele se difere do papel de investigação. Então o acolhimento acontece nessa perspectiva de orientação sem julgamento.

2 O PAPEL DA PSICOLOGIA NO CENTRO DE REFERENCIA ESPERANÇA GARCIA

 É bem amplo. A psicologia nesse serviço tem o caráter social porque nós estamos dentro de uma rede de enfrentamento na parte da assistência social da mulher.  Não só atender vulnerabilidade, porque nós temos todo  tipo

de classe social,  econômica, grau de instrução. Nós trabalhamos não só com o recorte de vulnerabilidade social e econômica, não.  Nós trabalhamos com a perspectiva de que toda mulher que procurar a Instituição deve ser  atendida.  E é social porque vamos trabalhar com quebra  de algum vínculo, vamos trabalhar na perspectiva social  por pegar aquela demanda que é contextualizada no social, porque a violência é contextualizada. Aquela mulher que sofre a violência tem a vizinha com quem ela compartilha o que ela esconde, ela tem o pastor, ela tem o padre daquela comunidade, a UBS vai atender quando ela chegar com as primeiras queixas clínicas. É preciso trabalhar essa pessoa de forma integralizada dentro do contexto social, porque a violência é uma reprodução  social.

A violência contra a mulher afeta as várias dimensões da vida das mulheres, causando consequências sociais, físicas e psicológicas. No campo da saúde, diante das graves implicações e custos em decorrência da violência contra a mulher, em 1984, foi criada a Política Nacional de Assistência à Saúde da Mulher (PAISM), possibilitando retirar da esfera moral a reprodução e a sexualidade feminina abordada como direito social (Brasil, 2009).

        E o papel da psicologia é o fortalecimento da mulher dentro do ciclo de violência  para  romper com esse ciclo. Então ela vem pro  atendimento psicossocial, e então identificamos  que ela precisa de um fortalecimento psicológico  para  ela desenvolver a autonomia de romper o ciclo. Quando é identificado que aquela mulher tem recursos subjetivos, trabalha-se para que mas ela  perceba que o tem  e  então aflorar esses recursos, e então é solicitado, que essa mulher continue nos atendimentos  individuais que não tem perspectiva de atendimento terapêutico, porque  é social e coletivo.

Segundo  Walker (2009), a violência é constituída por um ciclo, este se divide em três fases: acumulação de tensão; explosão e reconciliação/lua de mel.

RESUMAM AS TRES FASES E COLOQUEM AQUI

3 A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO À MLHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA  

O trabalho de atendimento à mulher em situação de violência pressupõe necessariamente o fortalecimento de redes de serviços que, tomando como base o território, possam articular saberes, práticas e políticas, pensando e viabilizando estratégias ampliadas de garantia de acesso, equidade e integralidade. Fazem-se necessários ainda investimentos constantes na sensibilização e na qualificação dos profissionais envolvidos na rede para que as mulheres sejam acolhidas e assistidas de forma humanizada e com garantia de direitos. A formação continuada é um dos caminhos nesse sentido.

Devem-se acrescentar avaliações periódicas dos serviços e das competências já estruturadas com o objetivo de superar eventuais entraves e ampliar os serviços de atendimento.

Este eixo pretende subsidiar as ações de psicólogas (os) com informações para sua atuação na rede de atenção à mulher em situação de violência. Trata-se de apontar caminhos possíveis para que sejam sistematizadas as práticas cotidianas. Acima de tudo, este texto pode servir como referência, inspiração e fomento de discussões a respeito do tema.

Princípios norteadores da prática profissional

Os princípios norteadores da prática das(os) psicólogas(os) são o Código de Ética e os marcos legais dos quais o Brasil é signatário. Além disso, é fundamental o reconhecimento do trabalho em equipe multiprofissional, considerando as especificidades que o enfrentamento da violência requer. Ao profissional da Psicologia cabe entender que a violência contra a mulher se caracteriza principalmente como uma violação de direitos humanos, e que a questão de gênero é balizadora para sua compreensão.

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