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Aconselhamento Psicológico

Por:   •  20/10/2016  •  Resenha  •  1.115 Palavras (5 Páginas)  •  775 Visualizações

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O aconselhamento terapêutico na atualidade

Aconselhamento Psicológico, consiste num relacionamento inter-pessoal de ajuda existencial a cura pela palavra” introduzida e praticada pelo filósofo Empédocles e adotada por outros filósofos depois dele, e por médicos quando estes surgiram. Teve rápida evolução a partir do século XX, principalmente após cada uma das grandes guerras mundiais, quando passou a ser praticado por muitos orientadores educacionais, profissionais, e enfermeiras, para atenderem a necessidade de socorrer à numerosas pessoas abaladas existencialmente, para as quais a quantidade de psiquiatras e psicoterapeutas não era suficiente. A partir de 1950 foi reconhecido pela comunidade científica como um eficiente relacionamento interpessoal de ajuda terapêutica, próxima, mas diferente da psicoterapia. Passou, então, a ser influenciado por várias abordagens psicológicas, entre as quais a fenomenológica. Fundamentados nesta, são apresentados os fundamentos e a prática de Aconselhamento, que se constitui de dois momentos básicos: o envolvimento existencial e o distanciamento reflexivo, complementares e reciprocamente reversíveis.

Por isso é muito importante que as terapias de perturbações psicológicas não sejam prolongadas, pois nossa vida decorre rapidamente. O Aconselhamento Terapêutico (A.T.) que pretende ajudar pessoas que se encontram aflitas e agitadas, ou triste e desanimadas, a recuperarem, de modo relativamente rápido, a chama de seu existir, a luz que volte a iluminar a caminhada de sua existência, tal ajuda terapêutica não se propõe a lidar e curar os sintomas e psicopatologias, pois eles fazem parte da vida de todos nós, inclusive daqueles que são considerados normais e se propõem a ajudar seus semelhantes.

O aconselhador e o cliente, pois em seu existir ambos possuem semelhanças básicas que os identificam de algum modo. Somos todos companheiros na difícil, a diferença entre ambos encontra-se no fato de ser o aconselhador a pessoa que se dispõe a ajudar àquela que lhe pede ajuda, por estar vivenciando momentos difíceis que não está conseguindo enfrentar sozinha.

 O aconselhamento sempre existiu e volta a assumir atualmente grande importância por ser uma relação de ajuda, de certo modo rápida, a pessoas que dela necessitam. Pois, como disse anteriormente, estamos todos vivendo uma época em que tudo decorre de modo cada vez mais acelerado. 450 anos antes de Cristo, na Antiguidade, o filósofo Empédocles já recomendava o que denominou de “cura pela palavra”. Esta consistia no tratamento de doentes através da conversação do filósofo com eles; as doenças podiam ser físicas ou psíquicas, O tipo de conversação variava, de acordo com os sintomas dos doentes e o posicionamento do filósofo ou do médico diante da doença. Podia ser um diálogo amigável e acolhedor, com informações e esclarecimentos, conselhos e até normas a serem rigorosamente seguidas, a partir dessa ocasião, diversos profissionais, principalmente enfermeiras e orientadores educacionais, por força das circunstâncias, passaram a prestar ajuda terapêutica a muitas daquelas pessoas, no decorrer de suas funções específicas.

Na década de 1950 aconselhamento Psicológico passou a ser reconhecido pela comunidade científica como uma eficiente forma de ajuda terapêutica, próxima, porém diferente da psicoterapia. Carl Rogers teve grande influência para que isso acontecesse com a publicação de seu livro Counseling and Psychoterapy, em 1942. Desde então o Aconselhamento passou a ser influenciado pelas terapias de várias abordagens da personalidade, principalmente a rogeriana, a comportamental e a fenomenológica da qual trato nesta exposição. Exercício de amar as pessoas, a primeira escolhida foi a tia Laura.

Nossos aspectos saudáveis; não num sentido apenas físico, aparente, e sim profundo, penetrando no seu íntimo, que nem sempre é aparente. Encontrei em Husserl (1965, 1986) e em  Merleau-Ponty (1971, 1973) a idéia de que é da vivência imediata que surgem os nossos conhecimentos. Mas o processo de conhecimento não é solitário e estático, ele é também dinâmico e intersubjetivo; deve ser permanentemente ampliado ou contestado com novas vivências e articulado aos conhecimentos adquiridos pelas pessoas consideradas competentes em sua área científica. Ele consiste no modo de pensar e de agir que surge e começa a se desenvolver a partir da infância.

 O ser humano é um ser-no-mundo. Existe sempre em relação a algo ou a alguém; é desse modo que ocorrem

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