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Adolescentes Em Crise

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Por:   •  20/11/2013  •  4.880 Palavras (20 Páginas)  •  281 Visualizações

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do meio. “Enquanto o

mais velho acaba sendo o reizinho da casa e o mais novo o bebê, o do meio fica perdido lutando por uma posição”, descreve Beatriz

Otero. Há a possibilidade de eles acharem que não são valorizados – por isso, os pais devem estar atentos para não deixá-los fora de

foco. O irmão do meio também pode acabar se tornando mais autêntico e ter mais autonomia que os irmãos, por ter menos dificuldade

de se tornar independente.

“Normalmente eles são os primeiros a saírem em viagem com alguma outra família ou a dormirem na casa de um amigo”, exemplificou

a professora de psicologia Linda Dunlap, da Marist College, de Nova York, ao site do “Today Show”. Para Maria Cristina Capobianco,

psicóloga especialista em comportamento infantil e adolescente, os filhos do meio podem acabar ganhando mais amigos do que os

outros, já que sentem não receber tanta atenção dos pais. Mas não se engane com a autonomia: os filhos do meio também querem ser

ouvidos.

Os mais novos: extroversão e mimo

Enquanto isso, os caçulas vivem a experiência de ser os bebês da casa não só para a mãe, mas também para os irmãos e irmãs mais

velhos. Por isso, tendem a ser os mais mimados. “Mas é difícil afirmar que isso ocorra sempre. Depende do momento em que eles

nascem e como estão as condições da família. De repente há um contexto de mudança de cidade, uma separação, a morte de um ente

familiar. É muito importante avaliar essas situações também”, explica Capobianco.

Com tanto estímulo e elogios, os mais novos também podem se tornar os mais extrovertidos. Ainda assim, eles podem ter mais

dificuldades para conquistar a independência. “Os pais muitas vezes exigem menos deles, então eles podem ser mais relaxados e até

mesmo mais rebeldes”, avalia Beatriz Otero. Os pais precisam lembrar que todos os filhos devem seguir as regras da casa, sem exceção.

Outros fatores de influência

Maria Cristina Capobianco lembra que outras variáveis, como o sexo da criança, os sonhos dos pais para ela e a situação econômica

familiar da época, também vão afetar a forma que as crianças lidarão com o mundo. Para Ivete Gattás, vale lembrar que não é possível

generalizar nenhum tipo de comportamento: “São pequenos comportamentos que se modificam de acordo com o tempo, com a

cultura, então não dá para virar uma regra”.

Beatriz Otero recomenda que os pais estejam bem atentos, podendo assim intervir de forma positiva no desenvolvimento de cada filho.

Se o filho mais velho, por exemplo, começar a exigir demais de si mesmo, os pais podem mostrar que o perfeccionismo pode ser um

aliado, ou que o filho deve se levar menos a sério. “Se ele aprender a lidar com isso, o veneno poderá contribuir para o antídoto que vai

prevalecer no futuro”, revela a especialista. E isso vale para todas as idades.

do meio. “Enquanto o

mais velho acaba sendo o reizinho da casa e o mais novo o bebê, o do meio fica perdido lutando por uma posição”, descreve Beatriz

Otero. Há a possibilidade de eles acharem que não são valorizados – por isso, os pais devem estar atentos para não deixá-los fora de

foco. O irmão do meio também pode acabar se tornando mais autêntico e ter mais autonomia que os irmãos, por ter menos dificuldade

de se tornar independente.

“Normalmente eles são os primeiros a saírem em viagem com alguma outra família ou a dormirem na casa de um amigo”, exemplificou

a professora de psicologia Linda Dunlap, da Marist College, de Nova York, ao site do “Today Show”. Para Maria Cristina Capobianco,

psicóloga especialista em comportamento infantil e adolescente, os filhos do meio podem acabar ganhando mais amigos do que os

outros, já que sentem não receber tanta atenção dos pais. Mas não se engane com a autonomia: os filhos do meio também querem ser

ouvidos.

Os mais novos: extroversão e mimo

Enquanto isso, os caçulas vivem a experiência de ser os bebês da casa não só para a mãe, mas também para os irmãos e irmãs mais

velhos. Por isso, tendem a ser os mais mimados. “Mas é difícil afirmar que isso ocorra sempre. Depende do momento em que eles

nascem e como estão as condições da família. De repente há um contexto de mudança de cidade, uma separação, a morte de um ente

familiar. É muito importante avaliar essas situações também”, explica Capobianco.

Com tanto estímulo e elogios, os mais novos também podem se tornar os mais extrovertidos. Ainda assim, eles podem ter mais

dificuldades para conquistar a independência. “Os pais muitas vezes exigem menos deles, então eles podem ser mais relaxados e até

mesmo mais rebeldes”, avalia Beatriz Otero. Os pais precisam lembrar que todos os filhos devem seguir as regras da casa, sem exceção.

Outros fatores de influência

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