Adolescentes Em Crise
Casos: Adolescentes Em Crise. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gysa2013 • 20/11/2013 • 4.880 Palavras (20 Páginas) • 287 Visualizações
do meio. “Enquanto o
mais velho acaba sendo o reizinho da casa e o mais novo o bebê, o do meio fica perdido lutando por uma posição”, descreve Beatriz
Otero. Há a possibilidade de eles acharem que não são valorizados – por isso, os pais devem estar atentos para não deixá-los fora de
foco. O irmão do meio também pode acabar se tornando mais autêntico e ter mais autonomia que os irmãos, por ter menos dificuldade
de se tornar independente.
“Normalmente eles são os primeiros a saírem em viagem com alguma outra família ou a dormirem na casa de um amigo”, exemplificou
a professora de psicologia Linda Dunlap, da Marist College, de Nova York, ao site do “Today Show”. Para Maria Cristina Capobianco,
psicóloga especialista em comportamento infantil e adolescente, os filhos do meio podem acabar ganhando mais amigos do que os
outros, já que sentem não receber tanta atenção dos pais. Mas não se engane com a autonomia: os filhos do meio também querem ser
ouvidos.
Os mais novos: extroversão e mimo
Enquanto isso, os caçulas vivem a experiência de ser os bebês da casa não só para a mãe, mas também para os irmãos e irmãs mais
velhos. Por isso, tendem a ser os mais mimados. “Mas é difícil afirmar que isso ocorra sempre. Depende do momento em que eles
nascem e como estão as condições da família. De repente há um contexto de mudança de cidade, uma separação, a morte de um ente
familiar. É muito importante avaliar essas situações também”, explica Capobianco.
Com tanto estímulo e elogios, os mais novos também podem se tornar os mais extrovertidos. Ainda assim, eles podem ter mais
dificuldades para conquistar a independência. “Os pais muitas vezes exigem menos deles, então eles podem ser mais relaxados e até
mesmo mais rebeldes”, avalia Beatriz Otero. Os pais precisam lembrar que todos os filhos devem seguir as regras da casa, sem exceção.
Outros fatores de influência
Maria Cristina Capobianco lembra que outras variáveis, como o sexo da criança, os sonhos dos pais para ela e a situação econômica
familiar da época, também vão afetar a forma que as crianças lidarão com o mundo. Para Ivete Gattás, vale lembrar que não é possível
generalizar nenhum tipo de comportamento: “São pequenos comportamentos que se modificam de acordo com o tempo, com a
cultura, então não dá para virar uma regra”.
Beatriz Otero recomenda que os pais estejam bem atentos, podendo assim intervir de forma positiva no desenvolvimento de cada filho.
Se o filho mais velho, por exemplo, começar a exigir demais de si mesmo, os pais podem mostrar que o perfeccionismo pode ser um
aliado, ou que o filho deve se levar menos a sério. “Se ele aprender a lidar com isso, o veneno poderá contribuir para o antídoto que vai
prevalecer no futuro”, revela a especialista. E isso vale para todas as idades.
do meio. “Enquanto o
mais velho acaba sendo o reizinho da casa e o mais novo o bebê, o do meio fica perdido lutando por uma posição”, descreve Beatriz
Otero. Há a possibilidade de eles acharem que não são valorizados – por isso, os pais devem estar atentos para não deixá-los fora de
foco. O irmão do meio também pode acabar se tornando mais autêntico e ter mais autonomia que os irmãos, por ter menos dificuldade
de se tornar independente.
“Normalmente eles são os primeiros a saírem em viagem com alguma outra família ou a dormirem na casa de um amigo”, exemplificou
a professora de psicologia Linda Dunlap, da Marist College, de Nova York, ao site do “Today Show”. Para Maria Cristina Capobianco,
psicóloga especialista em comportamento infantil e adolescente, os filhos do meio podem acabar ganhando mais amigos do que os
outros, já que sentem não receber tanta atenção dos pais. Mas não se engane com a autonomia: os filhos do meio também querem ser
ouvidos.
Os mais novos: extroversão e mimo
Enquanto isso, os caçulas vivem a experiência de ser os bebês da casa não só para a mãe, mas também para os irmãos e irmãs mais
velhos. Por isso, tendem a ser os mais mimados. “Mas é difícil afirmar que isso ocorra sempre. Depende do momento em que eles
nascem e como estão as condições da família. De repente há um contexto de mudança de cidade, uma separação, a morte de um ente
familiar. É muito importante avaliar essas situações também”, explica Capobianco.
Com tanto estímulo e elogios, os mais novos também podem se tornar os mais extrovertidos. Ainda assim, eles podem ter mais
dificuldades para conquistar a independência. “Os pais muitas vezes exigem menos deles, então eles podem ser mais relaxados e até
mesmo mais rebeldes”, avalia Beatriz Otero. Os pais precisam lembrar que todos os filhos devem seguir as regras da casa, sem exceção.
Outros fatores de influência
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