Análise do Caso Sophie, em "In treatment"
Por: adailton13 • 4/4/2024 • Abstract • 683 Palavras (3 Páginas) • 201 Visualizações
Nome: Adailton Luduvico da Silva – RA: 4851
Professor: Johnston Manoel Gonçalves
Disciplina: Psicoterapia Breve
Atividade proposta:
Assista ao caso SOPHIE, disponível na pasta da disciplina, no Google Drive, https://drive.google.com/drive/folders/1WkqyhCNXY3b_DhNd1T2kX8KMgQsPsLmS, e faça um resumo do caso, com suas palavras e pontos que considerar importantes. Critérios de avaliação: coerência com o caso disposto na série, linguagem compreensível e enquadre nas normas citadas acima.
A série “In treatment - Sophie”, para o trabalho pedido acima, aborda nove sessões de psicoterapia de Sophie, uma ginasta olímpica com tendências suicidas, com o psiquiatra Dr. Paul Weston.
[pic 1]Sophie é uma adolescente de dezesseis anos que procura o Dr. Paul por desejar deste uma avaliação psicológica referente a um pedido que lhe é solicitado pela asseguradora do automóvel que a atingiu após um acidente. Estamos, portanto, diante de um caso de encaminhamento, e isso porque a asseguradora suspeita que não foi um mero acidente, mas que foi uma tentativa suicida.
Sophie se mostra, durante algumas sessões, muito esquiva e resistente em relação a iniciar um processo terapêutico, apenas lhe interessa ter sua avaliação e logo sair dali. Entretanto, ao longo das sessões vai se mostrando mais suscetível a abrir-se ao processo psicoterápico bem conduzido pelo Dr. Paul.
As demandas que Sophie traz, pouco a pouco, durante as sessões vão se revelando ir muito além de apenas uma avaliação psicológica para a asseguradora do automóvel que lhe acidentou. Durante as sessões, percebe-se várias questões interligadas que levaram Sophie à tentativa de suicídio: há uma relação não resolvida dela com seu pai, e que esta é camuflada por Sophie através de uma “bem florida relação de amor e telepatia” com mesmo. Entanto, torna-se nítido que por não ter uma relação positiva com seu pai (inclusive nutre um sentimento de rejeição deste a ela, quando tenta morar com seu pai e ele não a acolhe em casa porque sua segunda mulher não a aceita), Sophie, desenvolve uma relação afetiva com seu treinador, Cy que inicialmente é uma compensação da falta do afeto paterno e depois se desenvolve num caso de sexo que enquadra Cy em pedofilia: Sophie gasta muita energia em negar tudo isso nas primeiras sessões e mostra, somente, sua relação difícil com sua mãe, como uma possível válvula de escape para toda esta situação.
[pic 2]O desfecho das sessões de Sophie é com a aceitação desta sobre a relação com seu pai não ser “florida” como ela apresentava no início das sessões; houve o reconhecimento, por parte de Sophie, que existiu negligência de seu pai com relação a alguns casos do passado que a expuseram, em tão tenra idade, a cenas e situações improprias para uma criança: nudez, sexo explícito num adultério que Sophie também se sentia participante por esconder da mãe, abandono afetivo do pai quando este sai de casa, etc. Chega-se, ainda, ao resultado de aproximação e convivência mais harmônica e pacifica com sua mãe e, também, a aceitação de Sophie de que muitas situações de seu passado não foram sua culpa (por exemplo a separação dos pais, o assédio de seu treinador, casos que ela trazia uma grande culpa por ter acontecido).
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