Análise do filme 12 homens e uma sentença
Por: J Pedro Dias • 1/6/2018 • Resenha • 1.023 Palavras (5 Páginas) • 222 Visualizações
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO............................................................................................................
2- ANALISE....................................................................................................................
3- CONCLUSÃO............................................................................................................
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................
INTRODUÇÃO
O filme se trata de 12 homens que são jurados de um caso de assassinato em primeiro grau, onde um garoto de 18 anos é acusado de matar
seu pai com uma facada. Caso fosse condenado ele seria morto na cadeira elétrica, na primeira votação do julgamento foram 11 pessoas que votaram como culpado e um que votou como inocente, onde começou a discórdia entre todos e a discussão do caso.
Contaram a história do acusado. O garoto nasceu em uma favela, a mãe
morreu quando ele tinha oito anos, viveu um ano e meio em um orfanato, depois conheceu seu pai que foi preso por falsa criação. Era espancado por seu pai constantemente, onde havia a suspeita dele ter cometido o crime. Então o líder do grupo, pediu para que cada um dos jurados dissesse sua posição e por que acreditavam na culpa do garoto. Então cada um dos homens começou a falar o por que acreditava na culpa do garoto.
Este trabalho busca fazer uma análise sobre o filme 12 homens e uma sentença através de uma explicação utilizando uma abordagem psicológica para aprimorar nosso conhecimento como futuros psicólogos em nossa formação. Esse processo pode ser observado pela comunicação, pois a clareza encontra-se próxima com o processo do pensamento e com as emoções, que acontecem em uma relação.
ANALISE
O que aconteceu no começo do filme, foi que onze pessoas com um pensamento em comum e um com pensamento diferente e começou uma discussão sem ter tido uma conversa prévia, havia homens que não queriam falar, a conversa foi criando diálogos aos poucos, conforme foram se entendendo.
Schultz diz que há três necessidades interpessoais: a necessidade de inclusão, a necessidade de controle e a necessidade de afeição. Duas delas foram identificadas no filme, a necessidade de inclusão e de controle. Ele diz que na necessidade de inclusão, o membro tem de se perceber e se sentir aceito, integrado, valorizado pelo grupo. Que é o que o homem que diz desde o começo do filme que o garoto era inocente, tentava mostrar que suas ideias eram importantes, que se tratava da vida de um menino, que ele queria ser ouvido e mostrar os seus pontos de vista e que todos pudessem ouvir e respeitar.
Necessidade de controle ele diz que, os que se sentem rejeitados, mantidos a margem das responsabilidades no grupo, tendem a querer o poder e até mesmo assumir sozinhos o controle do grupo. Isso foi visto em um homem que disse que o menino era culpado do início ao fim, foi o último a mudar sua opinião, ele tentou durante o filme todo manter o grupo em suas mãos, mostrando o quanto o garoto era culpado e ele teria de ir para a cadeira elétrica, porém os que estavam com ele foram convencidos de que o menino era inocente, este homem se viu sozinho e se rendeu após um surto.
Kurt Lewin, fala sobre bloqueios, filtragens e ruídos. Ele diz que os bloqueios e as filtragens em vias de se cristalizar, normalmente são Inconscientes para as pessoas, assim as comunicações são prejudicadas, é raro conseguir restabelecer por eles mesmos o contato psicológico rompido ou inexistente. É como se tivesse que acontecer algum fenômeno da natureza, para que eles se tornem lúcidos e fazer com que liberem o que está dentro deles, que os impede de se comunicar um com o outro. Isso aconteceu no filme, houve muitos bloqueios dos homens, muitas filtragens também, pois cada um filtrou o que achava melhor. Foi acontecendo conforme um falava, o outro rebatia, havia muita pressão, alguns deles faziam pressão para falar, onde aconteciam os bloqueios. Em geral, Lewin fala das formas de comunicação e
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