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Analise experimental do comportamento

Por:   •  27/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.959 Palavras (12 Páginas)  •  366 Visualizações

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

FACULDADE DA SAÚDE

Curso de Psicologia

Gabrielle Miranda Leite
Laryssa Schumacher
Nathany Gimenez dos Santos

Verificar o efeito da água para instituir reposta de pressão a barra em um sujeito com provação da mesma

São Bernardo do Campo

2015

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

FACULDADE DA SAÚDE

Curso de Psicologia

Gabrielle Miranda Leite
Laryssa Schumacher
Nathany Gimenez dos Santos

Verificar o efeito da água para instituir reposta de pressão a barra em um sujeito com provação da mesma

Trabalho entregue ao Módulo Procedimentos Psicológicos, para a parte prática da Temática Método Experimental e Behaviorismo.
Docente responsável: Profa. Dra. Adriana Regina Rubio

São Bernardo do Campo

2015

Sumario

  O Behaviorismo surgiu em 1912 com a proposta de tornar a Psicologia uma ciência respeitável. O Behaviorismo Radical considera o comportamento observável por consenso os eventos públicos e os eventos privados que não são observáveis por consenso.

  Esta é uma área da Psicologia que se insere nas ciências naturais, pois não se utiliza de explicações advindas da metafísica ou do sobrenatural, recorrendo a fatores que se explicam temporalmente e em dimensões espaciais. (MATOS; TOMANARI, 2002).

  Para o behaviorismo o comportamento gera consequências, onde é controlado por elas, ou seja, se a frequência de resposta aumentar é provável que ocorra novamente o mesmo comportamento.

  Conforme as práticas no laboratório, o comportamento que era apenas respondente, passou a ser operante.  

  O comportamento operante é o comportamento que opera sobre o ambiente modificando-o e que é modificado pelo resultado dessa operação sobre o ambiente.

(SKINNER, 1938 apud MATOS, TOMINARI, 2002 p.59).


Um exemplo de comportamento respondente é quando o sujeito tinha algumas respostas do organismo decorrentes de situações cotidianas, independente de aprendizagem, que podem ser: beber água normalmente sem ter que obedecer a parâmetros para obtê-la e/ou comer sem hora discriminada. Agora um exemplo do comportamento operante foi o que foi proposto a ensiná-lo, a beber água somente quando a barra for pressionada.

Esse aprendizado necessitou de uma sequencia de sessões onde o rato foi evoluindo até obter seus resultados. Outra intervenção foi o reforço diferencial que “usamos para moldar e intensificar o comportamento de outros no que pode ser chamado de controle deliberado”. (SKINNER, 2003, p.95)

Em nosso experimento, o sujeito foi conduzido através de reforçamento a adquirir novas respostas por seus comportamentos chegando a Modelagem. O reforço foi importante, pois é com ele que “toda consequência, seguindo uma resposta, altera a probabilidade de ocorrência desta resposta.” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 50)

 Um procedimento de reforçamento é a modelagem, que busca reforçar algumas respostas, exigindo gradualmente comportamentos mais próximos do objetivo. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007)

A modelagem é a técnica de ensino de resposta não existentes no repertório de um organismo, a partir do reforçamento diferencial de respostas pré-existentes, com uma mudança gradual no critério de exigência (reforçamento), que para serem reforçadas são necessárias características cada vez mais próximas daquela definida como o objetivo da modelagem, contando assim, com um novo comportamento final. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007)

Uma vez condicionado, o comportamento é usualmente reforçado intermitentemente.  Assim o comportamento pode ser reforçado intermitentemente através de “esquemas”. Os “esquemas de reforçamento” são definidos por WHALEY e MALOTT (1980, p.106-107) como “o modo exato pelo qual a ocorrência do reforço é programada como consequência de um determinado número de respostas, ou de certo tempo entre respostas, ou de qualquer outra característica temporal ou quantitativa das respostas”.

O reforço intermitente é mais resistente à extinção do que o reforço contínuo. Isto é, se o reforço for interrompido, o comportamento continuará por um tempo mais longo.

Objetivo: Inserir um novo padrão de resposta em um individuo com privação de água, utilizando a mesmo como estímulo.

Método: Utilizou-se um rato proveniente do núcleo de pesquisas da Universidade metodista de São Paulo, que foi privado de água de trinta a trinta e seis horas antes de cada sessão experimental em uma caixa de condicionamento operante, sendo observadas e registradas suas respostas em nível operante e em modelagem, onde o sujeito recebia uma única gota de água sempre que apresentava uma resposta que o aproximasse da Resposta de Pressão a Barra (RPB). Após está etapa, foi iniciado o CRF, que assim como as etapas anteriores, foi cronometrada com um iphone 4.

Sujeito: Rato da raça Wistar, com três meses de vida no início do experimento e com peso médio de 0,302Kg, proveniente do núcleo de pesquisas da Universidade Metodista de São Paulo, o qual era experimentalmente ingênuo, sob o tratamento de 36 horas de privação de água antes de cada sessão.

Equipamento: Foram utilizados uma caixa de condicionamento operante composta por uma câmara experimental, suas  paredes são de acrílico e alumínio com uma porta de acrílico com dobradiças metálicas na parte frontal do aparelho, piso em barras metálicas,sob o assoalho é colocado uma bandeja de alumínio que seve para deposito de detritos do animal. Barra metálica para acionamento, pelo rato, do lado direito com bebedouro onde o sujeito realiza o experimento e um cronometro de um telefone Iphone 4


Procedimento:
Para realizar a primeira etapa do experimento o rato precisou ser privado de água 30 horas antes de cada sessão. O sujeito então foi transferido do biotério para a caixa de condicionamento operante, com isso iniciou-se o processo de observação do sujeito dentro da caixa de Skinner. O primeiro contato do sujeito com o equipamento foi observado durante dez minutos, os quais foram registrados todos os tipos de comportamento, como a limpeza, levantar e aproximar-se da barra. Em seguida foi dado início a modelagem de resposta de pressão a barra (RPB), onde era liberada manualmente apenas uma gota de água ao sujeito quando o mesmo apresentava uma resposta que o aproximasse do objetivo (no caso RPB), sendo essas respostas: farejar, levantar uma ou duas patas, tocar com uma ou duas patas e pressionar a barra até que se ouvisse um barulho característico da caixa de condicionamento que se assemelha a um click. Na primeira etapa o rato precisava levantar ou tocar com o focinho a barra de pressão, para assim ser liberada uma nova gota de água. Seguindo para o processo de modelagem, o rato era estimulado toda vez em que levantava ou tocava a barra com uma das patas. Após serem notadas algumas dificuldades, o sujeito era estimulado com uma gota de água sempre que passasse um grande tempo dentro da caixa de condicionamento operante sem emitir nenhum tipo de resposta. Após decorrido em média uma hora da sessão, os estímulos perdiam a eficácia e após meia hora de tentativa o experimento era interrompido. Devido a essa dificuldade, após cinco sessões o sujeito foi transferido para outra caixa de condicionamento operante, com mesmo funcionamento, entretanto com uma barra mais sensível e, após serem realizadas três sessões, a modelagem de RPB foi concluída.

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