Análise filme doce momentos do passado

            Juan era um homem que, desde pequeno era apaixonado por sua mãe que, diferente de seu pai que nunca lhe dava atenção, vivia demonstrando o quanto o amava, o que fez com que ele aos poucos fosse nutrindo esse sentimento. Sua mãe faleceu quando ele ainda era pequeno, se suicidou porque seu pai não a amava mais, Juan nunca entendeu realmente o porquê da morte de sua mãe e sempre teve muitas lembranças dela, chegando até a dirigir uma peça de teatro chamada “doces momentos do passado” que contava a história e o dia-a-dia de sua família, porém, ao invés de haver um menino no seu papel quem mesmo o fazia era ele, agora adulto.

Juan ficou impressionado com a atuação de Bertha (atriz que fazia o papel de sua mãe na peça), pois elas eram muito parecidas e por conta do papel, diversas vezes ela lembrava sua mãe. Esse fato fez com que ele se apaixonasse por Bertha, ou melhor, pela imagem de sua mãe que ela lhe transmitia.

O caso de Juan se enquadra na teoria de Sigmund Freud sobre o Complexo de Édipo, que ocorre durante o estágio fálico do desenvolvimento psicossexual, quando ocorre também a formação da libido e do ego. O menino dirige sua libido para a sua mãe e direciona o ciúme e a rivalidade emocional contra o seu pai, fato esse que é demonstrado na cena em que os pais de Juan estavam no parque abraçados e ele chega e abraça sua mãe, deixando o pai de lado. Enfim, a teoria do Complexo de Édipo nada mais é do que o amor reprimido de um filho ou filha por sua mãe ou pai.

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