Análise sobre o filme "Cidade dos Anjos"
Por: 20162001809 • 18/9/2019 • Dissertação • 429 Palavras (2 Páginas) • 250 Visualizações
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Ana Claudia do Nascimento¹
Stephanie dos Santos Alexandre Duarte²
Psicologia 7° Período
Prof. Amanda³
Filme: Cidade dos Anjos
No filme ‘Cidade dos Anjos’, a médica responsável, Maggie, se encontra em uma situação de cirurgia cardíaca complexa, porém, que segundo seus conhecimentos consegue estruturar a situação positivamente.
Um pensamento automático e objetivo, voltado apenas a técnica aprendida durante o decorrer dos anos de profissão. Neste pensamento mais frio, ela acredita que apenas isto basta para atender as necessidades do paciente.
Contudo, ao ver o paciente falecer e percebendo que apenas seu conhecimento prático não bastou, esta começa a questionar o que falta para que a relação com seus pacientes se torne mais efetiva de fato.
Há uma ausência de um cuidado voltado ao sujeito, ao doente, um cuidado humanizado e singularizado que atenda suas necessidades, mesmo quando não haja a possibilidade de cura.
Maggie, então, começa a transforma sua forma de perceber os pacientes, notando a partir de então pequenos detalhes, que antes pareciam nada importantes, mas que depois percebeu que eram de grande importância no atendimento.
No caso de um paciente seguinte, ela começa a notar hábitos diários que afetam o tratamento, e ao comunicá-lo como se fosse um procedimento, este a faz notar que ele não é isto, mas sim um ser humano e que necessita ser tratado como tal.
O sentimento que a médica sente no momento é de fracasso, pois, o sucesso está, para ela, muito relacionado ao único ato de manter o paciente vivo. Mas depois da morte do seu paciente, ela aos poucos começa a perceber a importância de ter uma relação de confiança com o paciente, dando apoio e espaço a suas emoções.
Uma mudança perceptível inclusive quando a mesma ao ir ao berçário, percebe o sofrimento de um bebê que ninguém consegue estabelecer um diagnóstico sobre o porque daquela situação.
Ao conviver com mesmo, em determinados momentos, e nessa mudança e parar para notar as sutis necessidades, ela começa a entender que o problema da criança estava em uma de suas precisões mais básicas.
O bebê não conseguia dormir, pois, estava com a respiração obstruída, não conseguia conter a angústia e ansiedade, o que piorava sua situação física. Maggie percebe isso a passar por uma situação de angústia similar, e assim ela percebe do que aquele ser precisa.
O atendimento eficaz da médica além de salvar a vida da criança, proporciona qualidade de vida, o que faz com que o mesmo consiga se estabelecer de modo mais positivo. Ela percebeu o quanto é fundamental ser empático com as pessoas, e assim determinar procedimentos que atendam não só as questões biológicas, mas também as questões emocionais.
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