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As Bases genéticas do desenvolvimento infantil

Por:   •  20/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.582 Palavras (15 Páginas)  •  294 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Com base de pesquisas, conseguimos desenvolver este trabalho que visa o desenvolvimento infantil, desde o pré-natal até seu primeiro ano de vida, a fim de buscar entender cada passo de um bebê, mostrando que essa etapa da vida, chamada de primeira infância, é onde o bebê se desenvolve mais rápido, a cada mês com um novo aprendizado.

  1. Bases genéticas do desenvolvimento infantil.

O desenvolvimento infantil não ocorre de forma linear, existem fases ou evoluções durante o desenvolvimento humano, as mudanças acontecem de forma gradual, em períodos contínuos.
Ao acontecer a fecundação o processo do qual as células sexuais se fundem para criar uma única célula, o zigoto ou ovo, que após divisões sucessivas se transforma em um feto.
      Havendo o processo de óvulo, ovulação e a introdução do espermatozoide, ocorre a formação do ovo resultante com informações que forma um novo sujeito sendo metade cromossomas da mãe e outra metade do pai, sendo essa uma conjunção genética.
Após a fecundação, e nidação (fixação do ovo à parede do útero) inicia as mudanças nas estruturas do útero materno.
Existem dois princípios do desenvolvimento na formação o céfalo-caudal que ocorre da cabeça para a parte inferior do corpo(cabeça desenvolve mais cedo que os membros).

  1. Desenvolvimento do pré-natal ao nascimento

        FECUNDAÇÃO

        O processo se inicia a partir do momento da fecundação, onde os espermatozoides se encontram com o óvulo. Nesse momento, o novo ser é constituído pelos cromossomos do pai e da mãe, 23 de cada, onde são 22 pares, e o 23° par é o sexual que define o sexo do bebê.

         Com a fecundação e a nidação (fixação do ovo à parede do útero), desenvolvem-se as seguintes estruturas dentro da mulher: embrião, placenta, cordão umbilical, e saco amniótico. Com isso temos então a gravidez, que teoricamente dura 42 semanas, podendo haver alterações de pessoa pra pessoa.

        

        DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL

        Podemos separar esse desenvolvimento em dois princípios: céfalo-caudal e próximo-distal.

        Céfalo-caudal: o desenvolvimento é da cabeça para a parte inferior do corpo (tronco e membros)

        Próximo-distal: cabeça e tronco se desenvolvem antes dos membros, que por sua vez desenvolvem antes dos pés e mãos.

        

        FASES DA GESTAÇÃO

        Fase germinal: primeira e segunda semana. Rápida divisão celular, maior complexidade, viagem ao longo da trompa uterina e fixação na parede do útero.

        Fase embrionária: segunda à oitava semanas. Desenvolvimento dos órgãos e principais sistemas corporais (respiratório, digestivo e nervoso). Esta é a fase que o embrião se encontra mais vulnerável a influências do ambiente pré-natal e os embriões com defeitos graves originam abortos espontâneos.

        Fase fetal: oitava semana até ao nascimento. Aparecimento das primeiras células ósseas (crescimento acelerado e complexificação dos sistemas de órgãos). Começam a registrar-se movimentos, “não são passageiros passivos”: dão pontapés, viram-se, soluçam chupam no polegar (observado através de ecografias).

        

        O QUE PODE AFETAR O DESENVOLVIMENTO?

        Tanto fatores internos quanto externos podem afetar no desenvolvimento do feto. Isso pode acontecer no período pré ou pós-natal.

        Os fatores internos correspondem a genética e condições maternais. Já os externos correspondem a drogas, cigarros, álcool, alimentação, etc. Mesmo o feto estando protegido pela placenta, há inúmeras coisas que podem atingir direta e indiretamente no desenvolvimento físico e comportamental da criança.

        Teratógenos são quaisquer substâncias que fazem o bebê se desenvolver com anormalidades (drogas, medicamentos, nutrição irregular, doenças, etc.). Ocorrendo um maior risco disso entre a 3ª e 8ª semana de gestação.

        Além disso, podem ocorrer também erros genéticos durante o desenvolvimento (desordem cromossômica, desordem cromossômica sexual, e a desordem genética). Além de outros fatores como idade da mãe; nutrição; paridade; anormalidades genéticas; incompatibilidade de Rh; estresse materno; posição fetal; e até mesmo a ocupação da mãe.

        Idade da mãe: mulheres acima dos 35 anos têm maior risco de darem a luz a crianças com Síndrome de Down ou dificuldades para habilidades motoras finas. Mães abaixo dos 18 anos não estão 100% maduras fisicamente, podendo ter um parto prematuro e longo ou bebê abaixo do peso normal.

        Paridade: significa o número de crianças previamente nascidas da mesma mãe. Existem um tempo para recuperação do sistema endócrino até seu nível preconcepção, que pode levar até 4 anos entre cada gravidez. Podendo assim afetar a formação da criança.

        Nutrição: A alimentação da mãe é a única fonte de nutrição do bebê, sendo assim, se for irregular ou desequilibrada nutricionalmente, a criança pode nascer prematura, ter problemas nos osso, problemas mentais ou até mesmo natimorto. Além disso há a nutrição placentária, problemas associados ao transporte de nutrientes da placenta ao feto; e a má nutrição fetal, a dificuldade ou inabilidade do feto utilizar os nutrientes disponíveis a ele.

        Incompatibilidade de Rh: Pode haver problemas quando a mãe e o pai apresentam o mesmo grupo Rh, e quando a mãe e o bebê apresentam grupos diferenciados (incompatíveis) e se misturam no processo do nascimento, podendo assim o corpo da mãe criar anticorpos, e se em uma futura gravidez o bebê tiver o mesmo grupo Rh do anterior, causar danos no mesmo.

        Posição fetal: pode afetar a ossificação do bebê, pois de acordo com a posição, a pressão influencia no desenvolvimento.

        Ocupação da mãe (profissão): devido a estresse, irritação, entre outros problemas que podem ser causados pelo trabalho, isso afeta o bebê, deixando-o agitado. Além de problemas que acabando desencadeando vômitos, diarreias, afetando a nutrição da mãe e do bebê.

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