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As Concepções de Infância ao Longo da História

Por:   •  2/4/2017  •  Dissertação  •  1.187 Palavras (5 Páginas)  •  352 Visualizações

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Existem diversas concepções sobre a definição de criança e infância, pois esta definição pode ser dada de diferentes visões e está totalmente relacionada a fatores como: a história sociocultural, o período em que se encontra a cultura na qual está inserida, sua condição social e outros, e somente após levarem-se em conta todos esses fatores é possível criar tal concepção. Contudo apesar da criança existir desde os primórdios, verificasse que o conceito de infância começa ser observado no inicio da era capitalista, visão está que parte da visão do adulto e da sociedade.

Esse período de vida (infância) passa longos anos encoberto, nada é focado em relação a esse, e isso se perpetua do inicio da humanidade até a era medieval. Pesquisas mostram que o motivo disto é o índice de mortalidade infantil, que na época era bastante elevado, devido à falta de condições básicas de sobrevivência e porque os adultos não demonstravam uma preocupação, não criavam vínculos com a criança; na idade média tinha o agravante que separadas logo após o nascimento. Entretanto isso não significava um número pequeno de filhos, a quantidade era grande e isso podia resultar em atrocidades como: abandono e assassinato dessas crianças. Na era medieval, logo depois do desmame (acontecimento cerca dos sete anos) a criança era inserida na sociedade como um adulto em miniatura, que trabalhava e se responsabilizava por si, não existia a percepção de um transito de infância para a fase adulta. As camadas mais ricas também eram atingidas por esse alto índice de mortalidade, porém essa época era marcava a primeira idade, logo afastava essas crianças do trabalho.

A mudança visível a cerca do tratamento da infância acontece quando a igreja muda sua postura em relação aos laços de sangue, a importância da família e é dada a criança uma semelhança aos anjos, e a sociedade que na época respeitava tudo que era disto pela mesma, se viu mudando seus comportamentos. Outra mudança observável nesse tratamento e visão das crianças foi na era moderna onde começa o Renascimento, a centralização do homem, o que também traz a centralização da infância; logo aparece um sentimento de infância entre o povo e a chamada infância é tratada como algo singular, único e foi nesse período que houve uma transformação significativa na visão do que era uma criança, e via-se que a criança demandava a atenção dos pais, também que era necessário uma reeducação sobre a importância da educação e a consciência que a criança tinha um papel importante na sociedade.

Entretanto a visão de mundo generalizada como crianças brincando e sendo amadas e educadas ao redor do mundo não é algo uniforme, isso continua até os dias de hoje dependendo do entendimento, cultura e condição social, no qual o individuo está inserido. A criança é reconhecida como individuo capacitado, que esta vive em um mundo próprio com suas necessidades, mas que também pertence à sociedade e também tem vez e tem voz, para tornar isso mais aparente, mais fácil para a sociedade foram criadas instituições especificas para crianças, inclusive, a escola. E assim começou uma busca para desvendar e compreender a criança, afim de conseguir educa-la e torna-la cada vez mais parte da sociedade

No Brasil isto demora chegar. A construção do conceito de infância no Brasil sofre influencia devido a sua colonização que introduzia diferentes hábitos, visto que antes a população que aqui habitava havia sua cultura em relação às crianças, mas após a vinda dos europeus ao Brasil é que este conceito que se espalhava pelo mundo, chega aqui. Após a colonização, logo vieram os imigrantes e entre esses imigrantes estavam crianças, quando estas aqui chegavam não tinha direitos e nem afastamento do trabalho, como os filhos dos nobres, aqui sofriam por diferentes abusos como: embarcações com desagraveis condições de viagem e podia ser obrigados a faz trabalhos pesados, viver em condições desgastantes e também sofriam penalidades dolorosas e terminavam por não resistir a todo esse tormento.

Com a República, no século XIX, esperava-se uma mudança, devido as condições precárias dessas crianças, contudo a situação em que a grande parte população era exposta era difícil, havia muito desemprego e condições precárias de vida moradia a todos, a situação não mudou para as crianças, tiveram a vida na República tão difícil quando no Império. O sofrimento

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