As Fases do Desenvolvimento
Por: Kenia Raquel • 12/9/2015 • Relatório de pesquisa • 1.062 Palavras (5 Páginas) • 377 Visualizações
Fases do desenvolvimento
Ao longo do desenvolvimento embrionário alguns genes são ativados e outros desativados. Dessa maneira surge a diferenciação celular, ou seja, tipos celulares com formatos e funções distintos, que organizam os diferentes tecidos e posteriormente formarão os órgãos.
No primeiro mês é comum o bebê acompanhar ruídos e objetos com os olhos. Ele também fixa o olhar no olhar do outro. È ''durinho'', com a chamada hipertonia fisiológica. Ao colocarmos um objeto em suas mãos ele ás fecha imediatamente por reflexo.
No segundo mês tem o corpo duro e movimenta-se em bloco e aparecem os primeiros sorrisos em resposta ao seu estímulo afetivo. No terceiro mês o pequeno sustenta a cabeça e ao passear é importante que o deixe numa posição onde seus olhos possam enxergar as pessoas os objetos e a paisagem, nessa idade amadurecem as vias visuais.
No quarto mês se houver dificuldades para afirmar o pescoço os pais devem comunicar ao pediatra. Para ajudar o pequeno mostre objetos coloridos e fale perto dele de diversos ângulos para que assim movimente a cabeça.
No quinto mês o bebê já se senta com apoio. Alguns começam a rolar pelo chão.
A partir do sexto mês até o nono é importante observar se há um bom contato ocular: alguém olha e ele corresponde. Um sinal precoce de transtorno de desenvolvimento social e da comunicação é a falta desse contato de maneira constante. Vale lembrar que alguém pode olhar e ele corresponder desviando isso é normal muitas vezes ocorre pelo fato da timidez.
E extremamente importante que os pais alimentem bem os seus filhos para contribuir para um desenvolvimento positivo, amamentando, por exemplo, ressaltando os inúmeros benefícios do leite materno, onde ocorre maior contato entre mãe e filho, fortalecendo o vínculo emocional e o desenvolvimento do sistema nervoso, aumento da imunidade além de ser considerada uma nutrição completa para o recém-nascido.
Do segundo ano em diante ocorre o maior desenvolvimento da memória através da repetição de atividades.
Embora possa estar ainda limitada á uma palavra de cada vez, a linguagem da criança começa adquirir tons de voz diferentes para transmitir significados diferentes .É capaz de acompanhar pedidos simples ,como por exemplo dá-me á caneca. As experiências físicas que vai fazendo ajudam a desenvolver as capacidades cognitivas. Por exemplo, por volta dos 20 meses sabe que um martelo de brincar serve para bater e já o deve utilizar.
Grande reatividade ao meio ambiente emocional em que vive: mesmo que não o compreenda, apercebe-se dos estados emocionais de quem estão próximo dele, sobretudo os pais..
Desenvolve o sentimento de posse relativamente ás suas coisas, sendo difícil partilhá-las.
Embora esteja normalmente bem disposta, exibe por vezes, alterações de humor (''birras''); Inicialmente o leque de emoções é vasto, desde o puro prazer até a raiva frustrada. Nesta fase, as birras são uma das formas mais comuns da criança chamar a atenção-geralmente deve-se á mudanças ou acontecimentos, ou ainda uma resposta aprendida (as birras costumam estar relacionadas com a frustração da criança e com a sua incapacidade de comunicar de forma eficaz);
Dos 4 aos 5 anos adquire já um vocabulário alargado, constituído por 1500 á 2000 palavras; manifesta um grande interesse pela linguagem falando incessantemente;
Articula bem consoantes e vogais, e constrói frases bem estruturadas;
Exibe uma curiosidade incansável ,fazendo inúmeras perguntas;
''Aprendemos sobre o jeito de ser de cada criança através da forma como se relaciona com seus amigos, seus brinquedos, como manifesta suas vontades e afetos; tolera suas frustrações, através das primeiras expressões gráficas e da linguagem''.
Dos 7 aos 14 anos passam por períodos de constantes mudanças. As crianças nessa fase participam de jogos em equipe na escola e em casa, com regulamentos. A competição nos jogos pode ter resultado á autoestima.
As tarefas do ambiente nesse período são:
Em relação á família: continua a ser o primeiro socializador, dela depende a escolha da escola. Cabe a família apoiar a criança, valorizar o seu trabalho na escola, o seu ganho de competências e habilidades. Tem que enfrentar também o início do afastamento da criança da dominância familiar, a cada instante o filho traz um ''pode?'' novo e diferente, cabendo aos pais discutir, rever, ceder ou impor normas.
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