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As primeiras aplicações da terapia cognitivo

Por:   •  6/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  820 Palavras (4 Páginas)  •  324 Visualizações

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  • As primeiras aplicações da terapia cognitivo-comportamental em jovens tinham como foco problemas que incomodavam adultos: impulsividade na sala de aula, problemas de comportamento e déficit de atenção e/ou hiperatividade eram os alvos.

A partir da chamada segunda geração da TCC voltada para crianças e adolescentes, o tratamento passou a ser aplicado em transtornos “internalizados” – como depressão e ansiedade

Para que essa forma de terapia seja efetiva é necessário mais do que apenas uma transposição de teorias e técnicas que se desenvolveram com base em um modelo adulto, são necessárias pesquisas e reflexões sobre essa modalidade de atendimento, com esse público especifico

  • Para que essa forma de terapia seja efetiva é necessário mais do que apenas uma transposição de teorias e técnicas que se desenvolveram com base em um modelo adulto, são necessárias pesquisas e reflexões sobre essa modalidade de atendimento, com esse público especifico.
  • As dificuldades na realização de terapia com crianças e adolescentes não se encontram apenas na abordagem cognitivo-comportamental. Observamos o mesmo ocorrer com outros modelos de psicoterapia, que também iniciaram suas formulações e técnicas com adultos e depois foram transpostos para o atendimento de crianças e adolescentes.
  • No entanto, no que se refere à Terapia Cognitivo-Comportamental com crianças e adolescentes, deve-se atentar sobre as técnicas utilizadas e de que a terapia, nessas faixas etárias, exige que o terapeuta tenha dois tipos distintos de atuação: com a criança/adolescente e com os pais/família (embora sejam atuações interdependentes).

Já quando o trabalho é feito diretamente com a criança e o adolescente, o terapeuta precisa considerar que, estando em formação, eles apresentam maneiras próprias de pensamento, sentimento e comportamento, os quais configuram um “mundo de fantasia”, manifestados nas atividades lúdicas e jogos em que se engajam

  • A TCC mostra-se efetiva, com resultados e mudanças visíveis ao longo do tratamento. afirmam que as formas efetivas de terapia com jovens compartilham algumas características, como a tendência a serem mais ativas e focadas no problema, em vez de não diretivas e de apoio. Além disso, elas buscam enfatizar a análise racional do tratamento e o compartilhamento se dá não apenas com o paciente, mas também com sua família.
  • Mesmo que a TCC se configure como uma terapia estruturada, há, nesse caso, certa flexibilidade para atender o paciente que chega ao consultório, existindo a possibilidade de mudanças e do uso da criatividade. As crianças e adolescentes podem não se implicar imediatamente na realização de técnicas tradicionais, por isso busca-se formas de deixar a terapia mais interessante, animada e divertida.
  • Já com adolescentes é preciso atentar-se para aquilo que está em evidência nessa faixa etária, ou seja, quais são os gostos do mesmo atualmente, quais são as bandas, filmes, atores e livros da moda, os quais despertam os interesses desses clientes.
  • Ademais, com esses será possível trabalhar de forma mais cognitiva e utilizar menos recursos lúdicos. Dependendo da idade e maturidade do adolescente a forma de trabalhar será muito semelhante ao trabalho com adultos. Nesse caso, há uma menor participação dos pais.
  • As principais dificuldades no atendimento referem-se à participação da família das crianças e adolescentes. Em grande parte das vezes a família até participa, porém, depois de um tempo, “abandona” o tratamento da criança ou adolescente.
  • Além disso, em muitas vezes, há casos em que pais e mães chegam ao consultório e pressionam os psicoterapeutas para que resolvam o problema de seu filho, sem que precisem auxiliar ou envolver-se nesse processo.
  • Como, frequentemente, as questões trabalhadas apresentam relação com o ambiente familiar, sem esse envolvimento da família, há grandes chances do tratamento não fluir e de que a melhora demore mais a ocorrer - ou então que fique limitada.
  • Além disso, existem dificuldades relacionadas à motivação desses pacientes, visto que muitas vezes os mesmos são encaminhados e não chegam ao tratamento por vontade própria. Também, empecilhos na formação de vínculo, principalmente com os adolescentes, por esses estarem numa fase onde existe uma maior desconfiança
  • Deve-se alertar que pais pouco engajados dificultam ou até mesmo tornam inviável o tratamento de seu filho. Isso ocorre devido aos pais terem que atuar como agentes terapêuticos fora do setting
  • Eles são os responsáveis pelo apoio na execução das tarefas requeridas pelo psicoterapeuta, aqueles que aprenderão a reforçar os comportamentos desejáveis do paciente e que participarão nos momentos finais do tratamento, a fim de verificar se as metas e o desenvolvimento da criança ou adolescente foi alcançado.
  • A TCC é uma terapia colaborativa, nesse sentido, tanto a criança como o jovem podem desenvolver papéis ativos na identificação de suas metas, estabelecendo alvos, praticando, experimentando e monitorando o seu desempenho, o que é fundamental nessa fase do desenvolvimento, na qual há busca por autonomia.
  • Nesse processo, o papel do psicoterapeuta é de desenvolver essa parceria, na qual, em especial, o adolescente será capacitado a atingir um entendimento de seus problemas e descobrir novas formas de pensar, comportar-se e resolver problemas.

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