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Assunto: Outras razões pertinentes a uma avaliação psicológica

Por:   •  26/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.186 Palavras (5 Páginas)  •  306 Visualizações

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I - IDENTIFICAÇÃO

Nome: RHB
Sexo: Feminino
Idade:
10 anos e 1 mês
Escolaridade: 5º Série 
Profissão: Estudante 
Data da aplicação: 17 novembro de  2015
Autor/ Relator: Interessada:

Assunto: outras razões pertinentes a uma avaliação psicológica

II – DESCRIÇÃO DA DEMANDA

RHB, sexo feminino, 10 anos e 1 mês de idade. Caso fictício.

Paciente foi encaminhada pela escola devido a problemas de aprendizagem. Tem dificuldades em diversas disciplinas, especialmente matemática, geografia e história. Suas notas nos primeiros anos não eram tão ruins, porém mostraram piora importante neste ano. Atualmente, paciente cursa a 5a série do ensino fundamental.

A coordenadora da escola relatou que aluna tem dificuldade para manter a atenção nas aulas, é "bagunceira", se distrai facilmente - "fica ligada em tudo que acontece na sala, e a aula fica em segundo plano". A coordenadora relatou, ainda, que RHB tem baixa resistência à frustração, não se esforça para aprender, ao verificar uma dificuldade logo desiste. Ao ser questionada se RHB tem alguma dificuldade específica em alguma disciplina, esta relatou que tem apresentado dificuldade de maneira geral (em todas disciplinas). Apenas em aulas mais dinâmicas, como educação física e artes, ela se mostra mais entretida e concentrada.

Sobre sua inteligência, a coordenadora referiu que acredita que a RHB é inteligente e capaz de compreender as matérias, entretanto não o faz por falta de interesse e por falta de disciplina, e que tem conversado com os professores para tratá-la com maior rigor, para discipliná-la.

Em entrevista com os pais, estes relataram que RHB é agitada “desde bebê” (sic), que gosta de interagir com outras pessoas e tem muita energia. Relataram que não acreditam que ela tenha algum problema de défict de atenção, pois consegue ficar “muitas horas” (sic) concentrada jogando jogos de videogame ou assistindo programas na TV e no Netflix. Disseram que ela não se concentra para realizar os estudos - quando vai estudar fica agitada, reclama, e faz “a maior confusão”: não sabe por onde começar a estudar, esquece das lições, das datas de entrega, seu material é desorganizado. Por este motivo, seus pais precisam sempre acompanhar seus estudos para dizer o que ela tem que fazer: “se deixarmos por conta dela ela se perde e aí não faz as tarefas e as notas pioram ainda mais” (sic).

Em entrevista realizada com RHB, esta se mostrou uma menina animada, que gosta de conversar e de fornecer suas opiniões. Esta relatou que não gosta da maioria das aulas da escola, pois são “muito chatas” (sic), e que prefere conversar com seus colegas do que assistir à aula. Das diversas disciplinas, prefere as aulas de educação física, artes e de biologia, embora nesta última matéria por vezes confunde “os nomes das coisas” (sic). Ao longo da testagem cognitiva, mostrou-se impulsiva, ou seja, respondia as questões muito rapidamente, dando a impressão de não pensar antes de falar. Além disso, respondia as questões com pouco planejamento e, por vezes, utilizando-se de uma estratégia pouco efetiva, o que acabava por prejudicar seu desempenho em algumas tarefas. Em diversos testes, como Códigos, Procurar Símbolos e Cubos, ao perceber que o teste era difícil para ela, ou que exigia concentração por um certo período de tempo, ela logo desistia ou passava a realizar a tarefa com pouco empenho, reclamando que aqueles testes eram muito chatos.

III – PROCEDIMENTOS

O estudo de caso foi apresentado pelo professor orientador, após treino de aplicação do teste WISC III. Recebemos as folhas de registros e o manual de aplicação, junto com as folhas de registro constando as respostas dadas pela criança avaliada.

O WISC-III é composto por 13 subtestes, porem avaliamos apenas quatro deles Compreensão, Informação, Semelhanças e Vocabulário, os demais foram apresentados com prévia avaliação.Com apoio do manual de aplicação analisamos cada resposta, iniciamos a prescrição na folha de registros. Na fase da coleta de dados, cada teste tinha uma ficha em que constavam os elementos de análise.

Em seguida, iniciou-se o tratamento dos dados. Os escores, obtidos, foram digitados num banco de dados que resultou nas matrizes que deram base às análises estatísticas.

IV- ANÁLISE

Em entrevista realizada com RHB, esta se mostrou uma menina animada, que gosta de conversar e de fornecer suas opiniões. Ao longo da testagem cognitiva, mostrou-se impulsiva, ou seja, respondia as questões muito rapidamente, dando a impressão de não pensar antes de falar. Além disso, respondia as questões com pouco planejamento e, por vezes, utilizando-se de uma estratégia pouco efetiva, o que acabava por prejudicar seu desempenho em algumas tarefas. Em diversos testes, como Códigos, Procurar Símbolos e Cubos, ao perceber que o teste era difícil para ela, ou que exigia concentração por um certo período de tempo, ela logo desistia ou passava a realizar a tarefa com pouco empenho, reclamando que aqueles testes eram muito chatos.

A tabela abaixo demonstra resultados dos dados analisados

ANÁLISE QUALITATIVA DO WISC

[pic 1]

Descrição Qualitativa dos Escores em QI do WISC III:

QI acima de 140

Genialidade

120-140

Inteligência muito superior

110-120

Inteligência superior

90-110

Inteligência normal (ou média)

80-90

Média Inferior

70-80

Limítrofe

50 e abaixo

Intelectualmente Deficiente

Construímos o gráfico com base na Tabela Descrição Qualitativa dos Escores em QI do WISC III, apresentamos o gráfico com as colunas em azul para indicar QIs com média inferior e a em verde Limítrofe.

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