CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
Por: Samara Hannah • 25/11/2019 • Resenha • 836 Palavras (4 Páginas) • 149 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA |
[pic 1] | Disciplina: PSICOTERAPIA DA CRIANÇA | |
Professora: mônica domingos bandeira | ||
Data: 04/10/2019 | Turma: P8- B |
ALUNA: SAMARA HANNAH SOUZA CHAVES
DIBS: EM BUSCA DE SI MESMO
Virginia M. Axline
Dibs era um garoto de 5 anos, que frequentava uma escola particular já havia 2 anos. Em principio, Dibs não falava nada; ficava sentado, sem falar, nem se mover durante toda a aula. Não interagia com seus colegas de classe e sua professora. Pensavam que o menino poderia ser autista ou tivesse algum retardo mental. Por um lado, não se entendia como Dibs poderia ler, mas sem se expresar verbalmente e as vezes parecia ter uma inteligencia superior.
Em relação a sua familia, o menino vivia na cidade de Nova York com sua mãe, seu pai e Dorothy (sua irmã). Seus pais eran profissionais de sucesso. Uma avó de Dibs era quem conseguia se relacionar com ele e vale salientar que foi ela quem ficou com o menino e os pais durante todo o primeiro mês de vida, mas por ter se mudado para a Flórida, passou a visitar a familia apenas duas vezes por ano. Era com ela que Dibs se acalmava e sentia saudades quando ela ia embora.
A mãe sempre chegava tarde a buscar o menino na escola e era ela quem o levava todos os dias. O menino não gostava de ter que voltar para casa e se tornava violento quando a mãe chegava para buscá-lo. Já o pai era uma conhecido científico e que ninguém tinha tido a oportunidade de conhecê-lo. A irmã, Dorothy, mais nova, era tida como uma criança muito inteligente e “perfeita”. Eles estudavam em escolas diferentes, e para as pessoas da escola de Dibs, a menina parecia ser mimada.
No que diz respeito ao passado, Dibs não foi um menino desejado; a própria mãe afirma que a gravidez não foi planejada e acidental. A gravidez mudou os planos da familia. A mãe, médica cirurgiã, tinha muito sucesso em seu trabalho e seu esposo tinha bastante orgulho. Ao nascer, foi rejeitado e dito como grande e feio pela própria mãe.
A gravidez foi muito difícil, a mãe ficava constantemente doente, e isso fez com que o marido a culpasse por tudo, inclusive por não poderem fazer as coisas que antes faziam, por exemplo. O pai, se distanciou da mãe, focando bastante no trabalho e ela, ao menino nascer, desiste de sua carreira. Dessa forma, por perceberem que Dibs era um menino “diferente”, se distanciaram de todos, até que levaram a um psiquiatra para saber do que se passava com ele. A familia estava envergonhada do possível “atraso mental” do garoto. Neste caso, pode-se inferir que a falta do relacionamento afetivo com os pais, e não-aceitação destes para com o filho prejudicaram o desenvolvimento "natural" da personalidade de Dibs.
Dessa maneira, por notar os atos de violência e não falar com ninguém, Dibs, em suas sessões de ludoterapia, dá um norte ao menino em ir se integrando com as pessoas e que este processo estava fazendo sentido em sua vida. A conversa com os país, pouco a pouco, vai acontecendo, assim como dentro da sala de aula.
Pouco a pouco, em seu tratamento psicoterápico, Dibs vai ganhando mais confiança, suas atitudes vão tomando outra forma e vê-se que os sentimentos positivos vão aflorando. Dibs perdoa o pai por meio dos jogos, entre outros acontecimentos. Assim sendo, foi capaz de desenvolver-se a si mesmo, retomando sua vida e tendo uma nova construção interna.
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