CENTRO UNIVERSITARIO NOSSA SENHORA DO PATROCINIO
Por: Aricastro • 19/2/2019 • Trabalho acadêmico • 3.284 Palavras (14 Páginas) • 239 Visualizações
CENTRO UNIVERSITARIO NOSSA SENHORA DO PATROCINIO
FACULDADE DE SAÚDE E CIÊNCIAS DA VIDA
BACHARELADO EM PSICOLOGIA
ADRIANO CARLOS – RGM:1011030
ALINE PALUDETO GUEDES – RGM: 102772
ANA PAULA PATUSSI DUARTE – RGM: 100637
LUANA DE JESUS MORENO - RGM: 1010960
JOSÉ DE ARIMATEIA – RGM: 1041870
"ESCOLA SEM BURNOUT"
PROJETO INTERVENÇÃO EDUCACIONAL
PREVENÇÃO DA SINDROME DE BURNOUT
ITU
2018
ADRIANO CARLOS – RGM:1011030
ALINE PALUDETO GUEDES – RGM: 102772
ANA PAULA PATUSSI DUARTE – RGM: 100637
LUANA DE JESUS MORENO - RGM: 1010960
JOSÉ DE ARIMATEIA – RGM: 1041870
"ESCOLA SEM BURNOUT"
PROJETO DE INTERVENÇÃO EDUCACIONAL
PREVENÇÃO DA SINDROME DE BURNOUT
Projeto de Intervenção de Psicologia em campo Educacional, apresentado como forma parcial de avaliação e média final, da matéria de Psicologia Educacional II, do curso de Bacharelado em Psicologia, do segundo semestre de 2018. Sob orientação da professora Flavia Otuka.
ITU
2018
SUMÁRIO
1.0– INTRODUÇÃO 3
2.0– OBJETIVOS 3
3.0– PÚBLICO ALVO 3
4.0 – TEMAS 3
5.0– ESTRATÉGIAS E PROCEDIMENTOS 4
6.0 – CRONOGRAMA 4
7.0– JUSTIFICATIVA 5
8.0– AVALIAÇÃO DO PROJETO 5
9.0– REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 5
10.0 – ANEXOS 5
– INTRODUÇÃO
O presente projeto tem como objetivo apresentar a intenção de intervenção de psicólogos em campo educacional, com a finalidade de promover a prevenção da Síndrome de Burnout, esclarecimentos sobre a síndrome para os professores atuantes em escolas públicas e privadas. Auxiliar ainda no processo de identificação de sintomas, de autoconhecimento, autovalorização e melhoria nas condições de trabalho para esses profissionais.
No Brasil, desde 1999 a Síndrome de Burnout é reconhecida como doença profissional, pelo Decreto-Lei 6042/07, da Previdência Social, incluída na lista B do grupo V, do CID 10, (BRAUN, CARLOTTO, 2014).
Síndrome de Burnout pode ser caracterizada como um tipo de estresse ou doença vinculado as situações de trabalho, resultante das diversas adversidades presentes no ambiente de trabalho, como pressões emocionais, cobrança excessiva, competitividade, e um longo envolvimento com pessoas. (BRAUN, CARLOTTO, 2014)
Não há um conceito único para a síndrome de Burnout, no entanto, a definição mais aceita concebe a síndrome de Burnout como uma reação à tensão emocional crônica do indivíduo, por lidar excessivamente com pessoas. É um conceito formado por três dimensões relacionadas, mas independentes: exaustão emocional, despersonalização e diminuição da realização profissional. (BRAUN, CARLOTTO, 2014).
A exaustão emocional é caracterizada por falta de energia e entusiasmo, por sensação de esgotamento de recursos ao qual pode somar-se o sentimento de frustração e tensão nos trabalhadores, por perceberem que já não têm condições de despender mais energia para o atendimento de seu cliente ou demais pessoas, como faziam antes. (BRAUN, CARLOTTO, 2014).
A despersonalização caracteriza-se pelo desenvolvimento de uma insensibilidade emocional, que faz com que o profissional trate os clientes, colegas e organização de maneira desumanizada. (BRAUN, CARLOTTO, 2014).
A diminuição da realização profissional é caracterizada por uma tendência do trabalhador a autoavaliar-se de forma negativa, tornando-se infeliz e insatisfeito com seu desenvolvimento profissional, com consequente declínio no seu sentimento, de competência e êxito, bem como de sua capacidade de interagir com os demais, (BRAUN, CARLOTTO, 2014).
É de fundamental importância o conhecimento sobre a Síndrome de Burnout, bem como sua avaliação, uma vez que esses fatores constituem o caminho a ser trilhado na manutenção da qualidade de vida e saúde do profissional, exposto aos fatores de riscos do Burnout.
A síndrome de Burnout possui a perspectiva clínica e a psicossocial. A primeira entende a Síndrome como um estado atingido pelo sujeito como consequência do estresse no trabalho, e a segunda define Burnout como um processo desenvolvido pela interação das características do contexto de trabalho e as características pessoais do sujeito, (CARLOTTO, CAMARA, 2007).
De forma geral, toda e qualquer atividade pode vir a desencadear a Síndrome de Burnout, entretanto, algumas profissões têm sido apontadas como mais propensas devida suas características peculiares. As ocupações de mais risco são aquelas cujas atividades estão dirigidas a pessoas e que envolvam contato muito próximo, preferentemente de cunho emocional, (BENEVIDES, PEREIRA, 2011).
Os professores bem como o corpo docente das escolas públicas e privadas, se enquadram nas descrições de Benevides e Pereira, como população expostas a situações, que venha a desenvolver o Burnout, e ocorrendo traz consequências indesejáveis aos profissionais, aos alunos, colegas de profissão e a instituição.
No caso específico do professor, vários autores apontam uma série de eventos que podem ser causadores do estresse, tais como: falta de reconhecimento, falta de respeito dos alunos, dos governantes e sociedade em geral, falta de remuneração adequada, sobrecarga de trabalho, conflito de papéis, baixa participação direta na gestão e planejamento do trabalho, exigência de muito envolvimento com o aluno, inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais em classes de ensino regular, dentre outros (BARASUOL, 2005, YAEGASHI, GOMES, MONTENEGRO, PEIXOTO & PEIXOTO, 2010, apud. BENEVIDES; PEREIRA, 2011).
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