COMO A PERSONALIDADE É ESTUDADA E AVALIADA?

Existem vários tipos de avaliação da personalidade, que subdividissem em: avaliação objetiva, onde não há dependência do julgamento do indivíduo que está fazendo a avaliação; E avaliação subjetiva, onde permite-se que um observador forme impressões mais detalhadas. Muitos dos testes empregados são objetivos. Devemos ser cautelosos e tomar uma postura intermediária entre o muito objetivo, e o muito subjetivo, para que as informações não sejam improdutivas. Todos os dias nos deparamos com pessoas altamente carismáticas, com capacidade de influência no ambiente em que vive. Como avaliar se alguém possui essas características ou tem propensão à liderança? Uma forma simples de medir isso é o teste de comunicação afetiva (Affective Communication Test, ACT).

O termo confiabilidade de um teste de personalidade, refere-se a expectativa em uma determinada contagem de pontos, onde se espera que seja a mesma, ou seja, não oscile. A confiabilidade de consistência interna examina as partes internas, e a confiabilidade teste-reteste compara os resultados em diferentes momentos.

O aspecto mais importante da validade é a validade do constructo, que refere-se ao nível de veracidade segundo o qual um teste mede um constructo teórico. Por exemplo o ACT mede, de fato o carisma pessoal ou estaria medindo outros fatores correlativos mas que fogem do foco principal? Quando a validação está relacionada com o que deveria estar, é chamada de validação convergente; e quando a validação está relacionada com o que não deveria estar, é chamada de validação discriminante.

Os itens mais apropriados para um teste de personalidade, devem ser claros, relevantes e simples. Alguns psicólogos, dedicam sua carreira inteira em busca da melhor forma de elaborar e fazer a contagem das avaliações; definir o que é melhor nesse contexto, não é nada simples; um item é considerado inútil se todos os participantes responderem da mesma forma, também é bastante importante que todos os itens estejam correlacionados.

Uma das questões mais espinhosas nos testes de personalidade é a possibilidade das medidas e avaliações serem tedenciosas. Algumas pessoas tendem a concordar com tudo que você pergunta, esse grupo de respostas são chamados de grupo de respostas aquiescentes, para evita-las os enunciados são demonstrados no sentido inverso. Outro desafio é o conjunto de respostas de desejabilidade social, pois muitas pessoas desejam se apresentar de forma favorável. E um dos tipos mais comum de tendenciosidade em testes é a étnica, pois os testes não levam em consideração a cultura da pessoa.

No século passado houve o desenvolvimento de vários tipos de testes válidos, dentre eles, uma técnica fácil de ser aplicada, que é a do auto-relado do indivíduo que está sendo testada. Outra técnica mais dinâmica ainda é a do Q-sort, em que a pessoa classifica um conjunto de cartas, em dimensões como “características mínimas” e “características máximas”. Algo que pode se observar nessa técnica é que os itens podem ser mantidos enquanto o contexto é alterado.

Avaliações também importantes, podem prover de outras pessoas, amigos, familiares, e até desconhecidos podem fazer analises validas de personalidade. As avaliações biológicas da personalidade baseiam-se de que todas as respostas se encontram no sistema nervoso. A observação comportamental é