CONVIVENDO COM A DIFERENÇA: A INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

CONVIVENDO COM A DIFERENÇA: A INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL.

Discussão critica abordando artigo e filme "vermelho como o céu"

A inclusão de estudantes com deficiência no âmbito educacional vem gerando discussões a cerca do preparo do professor e também o preparo da escola para receber esses alunos e ajuda – los no processo de aprendizagem. Para que a inclusão seja efetiva, é preciso que ocorra mudanças tanto na parte da infra-estrutura, quanto pedagógica, pois os alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) não necessitam apenas de um espaço adequado, mas também de recursos pedagógicos específicos e professores qualificados.

E que a formação do professor em salas regulares necessita ainda de avanço e que é preciso uma formação continuada para atender essas crianças. O Atendimento Educacional Especializado (AEE) para estudantes com deficiência visual/cegueira-baixa visão deve ocorrer, sobretudo por meio de recursos adaptados, os quais possibilitem esses alunos potencializem os mais variados meios de acessos respeitando as necessidades de cada aluno.

A inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais (NEE) no sistema público de ensino implica em uma reorganização do sistema educacional, o que causa uma retificação de antigas convicções e paradigmas educacionais na finalidade de possibilitar o desenvolvimento cultural, social e cognitivo, desses alunos, a escola tem que esta preparada e esta acessível para receber esses estudantes que possui deficiência visual, cegueira – baixa visão possa ter acesso ao ensino regular.

Analisando o filme “vermelho como o céu” podemos observar que acontece o mesmo nos dias atuais e fica claro que ainda precisamos rever muitas coisas em relação à inclusão de aluno com deficiência visual no âmbito escolar, no filme é abordada essa situação na década de 70, é o que acontece com o Mirco, de acordo com as leis da época, as crianças com deficiência visual eram enviadas para colégios internos, religioso, tradicional e conservador; e os pais eram alertados, e ser não enviasse os filhos poderiam ser denunciados, naquela época as crianças eram separadas das crianças não cegas, muito longe de casa, Mirco foi segregado do convívio com seus pais e amigos.

Mais com ajuda dos seus colegas e do professor que o trata com compreensão e com sensibilidade ele teve um papel importante ao superar o método rígido e restrito imposto pelo diretor que acreditava que a criança cega não deveria se iludir devido a sua incapacidade visual, que tenta tirar todas as esperanças de um futuro de sua livre escolha, alegando que esta não existia mais, mas apenas o que fosse possível em função da limitação da sua visão. O professor passar a mostrar que existem outros sentidos para ser explorado e passa a incentivar Mirco a aprender o braile. A cena que traz os pais com olhos vedados assistindo o espetáculo nos provoca a ter um olhar diferenciado e, assim como disse o Professor Don Giulio, a usar os outros sentidos e então perdermos o etnocentrismo frente à cultura do outro e as possíveis limitações físicas.

A Educação Inclusiva só pode se realizar quando convocam a todos para identificar as origens