Chistes - Resumo Psicanálise
Por: Isabelle Cruz • 25/4/2019 • Resenha • 426 Palavras (2 Páginas) • 266 Visualizações
Chistes
Psicanálise
OS CHISTES E SUA RELAÇÃO COM O INCONSCIENTE (1905)
• Roudinesco (1998):
• 3ª grande obra dedicada à elaboração de uma teoria do inconsciente.
• Foi a leitura do livro de Lipps (1851-1914), Komik und Humor, que iniciou Freud a dedicar um livro sobre esse tema.
• Interesse – uso pessoal e reconhecimento de que o Chiste era uma expressão do inconsciente identificável em todos os indivíduos.
• OBJETIVO: explicar o processo psicológico que o chiste provoca e sobre qual repousa seu processo cômico.
• Enquanto o sonho e atos falhos é a expressão da realização de um desejo que leva a uma regressão para o pensamento em imagens, o chiste é produtor de prazer.
- Apresenta as características do chiste: atividade, a relação com o conteúdo de nossos pensamentos, a característica do juízo lúdico, a revelação do que estava escondido, e a brevidade.
CONCEITO: CHISTES
• Manifestação que está relacionada ao mecanismo inconsciente e que tem uma intenção de produção de prazer mediante aparecimento da angústia.
• Ajudam a suportar desejos recalcados fornecendo-lhes um modo de expressão socialmente aceito, driblando a censura: Uso do chistes como saída para emoções ruins.
• O humor é ambivalente: uma expressão de congraçamento e forma de partilhar e, ao mesmo tempo, expressão de preconceitos (humor racista, anti-semita, contra homossexuais, etc.).
• Requer a presença de pelo menos três pessoas: o autor, seu destinatário e o espectador.
• Se mede pelo seu efeito no outro – ato analítico/interpretação.
• Efeito a nível de grupo: produção de laço (é necessário que se produza um laço social e/ou ele mesmo irá servir como produtor de laço).
• Gargalhada – liberação de prazer.
• “(...) todo chiste requer seu próprio público: partilhar o riso diante dos mesmos chistes evidencia uma abrangente conformidade psíquica”. (p. 144)
CHISTES
• Tem relação com o humor, mas não é a comédia.
• Tirada espirituosa.
• Campo intermediário: uma forma de se colocar em relação às palavras e de trabalhar com a linguagem.
• Produção linguística e desejante determinada por dois propósitos: individual e no outro.
• Para entender porque uma piada é engraçada, Freud vai analisar as formas e estilos dos chistes.
• Chistes inofensivos ou chistes tendenciosos (obscenidades, cinismos, agressivos).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Nossos chistes exprimem pensamentos ou impulsos reprimidos coibidos pelo social : o que é “sério” pode ser assimilado – afinal “é só brincadeirinha”.
• O humor é uma forma de rebelião contra os ditames sociais.
• Por isso, todos eles carregam uma verdade.
• Querendo ser engraçados, somos, quiçá à nossa própria revelia, desgraçados.
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