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Conceito De Familia

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Por:   •  23/2/2015  •  1.619 Palavras (7 Páginas)  •  474 Visualizações

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- CONCEITUANDO A FAMILIA

A vários tipos de famílias existentes em nossa sociedade. E a que iremos abordar no nosso trabalho é a família que sofre com a desigualdade social, sendo está à família pobre. Estas famílias já citadas, ao longo de seu percurso de vida tendem a experimentar e experiênciar inúmeras rupturas, sendo as em sua trajetória educacional, profissional e até familiar.

As famílias pobres dificilmente passam pelos ciclos de desenvolvimento no grupo doméstico em que vive, ou seja, nem sempre tem condições de criar seus filhos, devido á várias dificuldades enfrentadas.As crianças se afastavam logo de seus pais, e pode-se dizer que durante séculos a educação foi garantida pela aprendizagem, graças a convivência da criança ou do jovem com os adultos. A criança aprendia as coisas que devia saber ajudando ou adultos a fazê-las. E, muitas das vezes a passagem prematura e relativamente direta da infância para o inicio da vida adulta ou de trabalhador exalta a perda de controle dos pais diante do comportamento dos filhos. As desigualdades sociais que marcam nossa sociedade brasileira acabam por excluir parte das crianças e dos adolescentes da convivência com sua família. A família seja como for composta, vivida e organizada, é o filtro através do qual se começa a ver e a significar o mundo.

A partir da segunda metade do século XX, ocorreram inúmeras e marcantes transformações na família contemporânea. A isenção da mulher no mercado de trabalho e uma das transformações em que mais ouvimos falar. e também com o crescimento do numero de mulheres chefes de famílias ouve mais o controle da reprodução, a redução do numero de filhos, as novas tecnologias reprodutivas e os exames de DNA. E com toda essa evolução também houve o aumento de divórcios /separações e o recasamento também é um dos indicadores pelos quais passam a vida familiar.

Como sabemos as mudanças que afetam a vida familiar estão em forte vinculação com aquelas que ocorrem na esfera publica. As condições sociais, advindas da inserção das famílias como classe social, marcam suas historias e suas trajetórias.

Fizeram uma analise sobre os jovens nascidos após a década de 70 no Rio de janeiro, e foi possível traçar um marco geracional que ficou conhecido como a cultura do medo. Não é preciso dizer que essa cultura estigmatiza e pesa mais sobre certa população da cidade, aquelas que moram em alguns espaços “condenados”. Ali, generaliza-se, estaria a parte perigosa da juventude carioca . Pobre,mais negros do que brancos e favelados , seriam marginais de fato ou em potencial. A infância e a juventude não são fenômenos isolados,”etapas da vida” e suas famílias não são exclusivamente “espaços de proteção”. Há inúmeros fatores envolvidos nessas relações, nas relações com os demais atores da nossa sociedade e do Estado.

- MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR

O reconhecimento da importância da família no contexto da vida social é fundamental. Nesse contexto a matricilidade sócio familiar passa a ter o papel de destaque no âmbito da política nacional de assistência social (PNAS), pois é necessário em primeiro lugar garantir condições de sustentabilidade para a pauta das necessidades da família e seus membros.

A PNAS na perspectiva do Sistema Único de Assistência Social ressalta o campo da informação, monitoramento e avaliação, salientando que as novas tecnologias da informação e a ampliação das possibilidades de comunicação contemporânea tem um significado, um sentido técnico e político, podendo e devendo ser consideradas como veios estratégicos para uma melhor atuação no tocante ás políticas sociais e a nova concepção do uso da informação, do monitoramento e da avaliação no campo da política de assistência social.

As transformações ocorridas na sociedade contemporânea estão relacionadas à ordem econômica, a organização do trabalho, a revolução na área da reprodução humana, a mudança de valores e a liberalização dos hábitos e dos costumes. E o fortalecimento lógico individualista em termos societários redundou em mudanças radicais na organização das famílias. Dentre essas mudanças podem-se observar um enxugamento dos grupos familiares (família menores) uma variedade de arranjos familiares (mono parentais). Além do processo de empobrecimento acelerado e da desterritorialização das famílias geradas pelos movimentos migratórios.

A vulnerabilidade a pobreza está relacionada não apenas aos fatores de conjunturas econômicas e das qualificações especificas dos indivíduos, mas também a tipologia ou arranjos familiares, por esse motivo percebe-se que na sociedade brasileira dada as desigualdades características de sua estrutura social, o grau de vulnerabilidade vem aumentando e com isso aumenta as exigências das famílias desenvolverem complexos, estratégias de relações entre seus membros para sobreviverem.

As crianças e adolescentes empregados representavam o maior contigente no Sudeste, Centro-oeste, Norte, 54,6 %, 50,9 e 38,6% respectivamente.

O trabalho domestico entre as crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade era mais freqüente nas regiões Norte, Centro-oeste e Sudeste, com taxas acima da média nacional,18,6%,12,6% e 9,7%, respectivamente. No Estado de Roraima, em 2002, 25,1% das crianças e adolescentes ocupados eram trabalhadores domésticos. No Amapá eram 23,5 % e no para 19,6%.Entre as Regiões Metropolitanas, a de Belém se destaca com 22,6% de crianças e adolescentes eram trabalhadores domésticos.

- AS DEMANDAS DO ASSISTENTE SOCIAL

Situando nossas reflexões nas articulações entre os fundamentos teóricos- metodológicos e a pratica profissional, nosso objetivo nesse artigo é desvelar o conceito

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