DESENVOLVIMENTO TEÓRICO: abordagem psicológica humanista
Por: Amanda Andrade • 20/9/2018 • Resenha • 1.388 Palavras (6 Páginas) • 166 Visualizações
SUMÁRIO:
INTRODUÇÃO:
DESENVOLVIMENTO TEÓRICO:
-Abordagem psicológica humanista:
Nesta abordagem o enfoque esta predominante no sujeito, que por sua vez é o essencial para que essa exista.
A abordagem humanista tem por um de seus estudiosos Neill, que nos relatos de suas experiências dava a ênfase no papel do sujeito como principal elaborador do conhecimento humano, e também temos Rogers, que tem por pauta “ensino centrado no aluno” e também personalidade e conduta do individuo.
Conhecida por dar importância nas relações interpessoais e o crescimento do ser humano, a abordagem humanista foca no desenvolvimento psicológico, social e cultural de cada pessoa, se preocupando assim com o processo de criação e organização pessoal da realidade, além de se preocupar também com a emoção e influências que serão vividas.
O professor era considerado um agente facilitador, dando assistência ao aprendizado, criando condições para que o aprendizado aconteça, com o conteúdo que viriam das experiências dos alunos e atividades realizadas de modo natural, realizada através da interação.
O homem, neste conceito, viria a ser a pessoa situada no mundo, único, aquele que esta no processo contínuo de descoberta do seu próprio ser, aquele que tem a consciência de que não é um ser determinado, mas sim que esta em um projeto permanente e inacabado, digno de muitas mudanças, sendo elas diárias e de conhecimento, que viriam a serem suas experiências, sem nenhum modelo pronto, com o objetivo de realização ou uso total de suas capacidades e potencialidades. Como é dito na teoria rogeriana “o homem é arquiteto de si mesmo”, consciente de sua incompletude e sabe que está em transformação e transformando a realidade.
Enquanto isso a concepção de mundo é tida como algo construído pelo homem diante de si mesmo, o mundo tem uma relação direta com o homem, onde o mesmo acaba construindo em si o mundo exterior usando suas percepções, recebendo estímulos, suas experiências, dando-lhe um significado pessoal, que é tido como uma interpretação pessoal de mundo a qual algumas vezes se distingue do que realmente é o mundo objetivo.
No conceito social e cultural Rogers acaba fazendo uma critica a Skinner, onde coloca que a única autoridade necessária aos indivíduos é a de estabelecer qualidade de relacionamento interpessoal, tendo assim por pontos positivos como maior auto-responsáveis, maiores progressos em direção a auto-realização, contudo a nova proposta de “sociedade aberta” não satisfaz Rogers, que com ela não aceita o controle e a manipulação das pessoas com a justificativa de “tornarem pessoas mais felizes”. Para Neill a proposta do ser era valida, assim discordou a educação de adequadação a ordem, ele tinha por objetivo na educação de crianças na intenção de torná-las seres humanos com um senso de autenticidade.
Já o conhecimento é definido como a experiência pessoal e subjetiva, que ajudaria no processo de vir-a-ser da pessoa humana, onde Rogers considera como importante a percepção, citando então que “o conhecimento é inerente á atividade humana. O ser humano tem curiosidades naturais para o conhecimento”, voltando a falar do falso estimulo para os estudos.
Ao tratar-se da educação é compreendida a centralidade na pessoa ao invés da instituição ou da situação. A filosofia da educação democrática consiste em deixar a responsabilidade da educação com o próprio aluno. A educação tem como finalidade facilitar a aprendizagem do aluno e como objetivo básico deixar com que tenha auto-aprendizagem de forma com que seja possível o desenvolvimento do seu intelectual e emocional, sendo assim um aluno autônomo no qual possa lidar com seus problemas.
Neill analisa a educação do século XIX como autoridade manifesta (manipulação exercida diretamente e explicitamente) e a do século XX como autoridade anônima (manipulação psíquica como sugestão e persuasão).
A escola com esse tipo de posicionamento seria uma escola na qual possibilita o aluno a ser autônomo. A não-diretiva consiste em um conjunto de técnicas que implementa a confiança e o respeito pelo aluno.
O professor é considerado como o único ser humano no qual aprendeu a usar-se efetiva e eficientemente para realização de seus próprios propósitos e os da sociedade na educação dos outros.
Combs (1965) acredita que o professor não necessita de competências ou conhecimento, para ele esses se desenvolverão somente em relação ás concepções de si próprio e não decorrente de um currículo que lhe é imposto.
O professor nessa abordagem acaba se tornando um facilitador da aprendizagem, onde o estudante entrara em contato com os problemas vitais que tenham repercussão na sua existência.
Para Neill as técnicas como: mídia, recursos, técnicas didáticas, audiovisuais e etc, têm muito pouca importância. Segundo o mesmo, os livros são a parte menos importante da escola.
O aluno dessa forma devera definir e aplicar critérios de avaliação para ter conhecimento se seus objetivos estão sendo alcançados. Da ênfase a relação pedagógica, ao desenvolvimento pessoal e o desenvolvimento do clima que possibilita a aprendizagem.
Tanto Rogers, quanto Neill despreza a padronização de produtos da aprendizagem e competências do professor.
A abordagem humanista em um conceito geral enfatiza o subjetivo, a autorealização e o vir-a-ser continuo que é característico da vida humana. O diretivismo no ensino, característico das abordagens predecessores, é substituído pelo não-diretivismo.
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