DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL:
Pesquisas Acadêmicas: DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL:. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: semaicc • 5/11/2014 • 1.227 Palavras (5 Páginas) • 236 Visualizações
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL:
A Revolução Industrial deu início à expansão da industrialização no mundo, visto que a partir de então houve um aumento das fábricas e maquinários, o objetivo era o aumento da produtividade, ninguém se preocupava com os problemas dos empregados. Desde então a organização do trabalho humano vem sofrendo grandes mudanças em função do desenvolvimento tecnológico. Diante disto a função do psicólogo organizacional é fazer diagnóstico e proposições sobre problemas organizacionais relativos a Recursos Humanos. As empresas estão mudando constantemente, e o diagnóstico serve para avaliar suas reais necessidades, fornecendo aos proprietários um panorama sobre os problemas a serem abordados. Tendo em mente as áreas a serem trabalhadas, é possível elaborar propostas de intervenção e prosseguir na sua implantação.
O que ocorre freqüentemente é um crescimento desordenado, ou seja, os recursos humanos não têm recebido tantos investimentos quanto a tecnologia. Isso é uma contradição, pois são pessoas que operam essa tecnologia transformando-a em bens e serviços.
O interesse pelos aspectos sociais do trabalho levou ao estabelecimento do que hoje é referido como psicologia organizacional, onde o enfoque é a motivação humana, procurando compreender os efeitos da estrutura organizacional sobre motivação, satisfação e eficiência no trabalho.
Portanto, a razão de ser da psicologia industrial é a existência de problemas humanos nas organizações, e seu objetivo é proporcionar de algum modo às bases para a solução desses problemas ou, em termos mais realistas, para a sua minimização.
Alguns recursos são imprescindíveis na elaboração de um diagnóstico.
“A entrevista é um instrumento e uma técnica de investigação”. Como tal tem seus próprios procedimentos e regras. Ela pode ter, em seus múltiplos usos, uma gama de objetivos (entrevistas jornalísticas, entrevistas jurídicas, entrevistas de empresa: seleção, admissão, promoção; entrevista médica). É um recurso básico, para não dizer imprescindível na Psicologia em geral (área clínica, escolar, organizacional e social) sendo utilizada não só nas diferentes áreas, mas também nas diferentes abordagens.
Podemos afirmar que a entrevista é insubstituível no processo de investigação psicológica e aliada a testes, questionários, jogos e outros recursos, possibilita avaliação e diagnóstico. Ela pode ser do tipo aberta ou fechada. Na entrevista aberta o entrevistador tem liberdade de organizar perguntas, intervenções, há mais flexibilidade para assuntos gerais e questionamentos. Não é necessário seguir ordem pré-estabelecida e podem, portanto, surgir questões não planejadas. Nas entrevistas fechadas, que assemelham-se a um questionário, as perguntas já estão previstas, assim como a ordem e a maneira de formulá-las. Não é dada ao entrevistador possibilidade de alteração ou de dispor novas questões.
A escolha entre entrevista aberta ou fechada deve ser efetuada de acordo com o objetivo e aplicabilidade da mesma, não esquecendo entretanto de levar em consideração o preparo e a competência do entrevistador. Ele deve ter claro para si seu papel e sua função.
Outro método utilizado é a observação: ela consiste na atenção concentrada de fenômenos nas condições em que eles ocorrem, objetivando o conhecimento de suas causas, leis, propriedades etc por estas razões esta é a técnica mais utilizada para recolhimento de dados e subsídios para a ação acertada de todos os profissionais da área de psicologia.
Um bom observador deve possuir determinados requisitos pessoais, tais como: bom senso, equilíbrio, calma, bons órgãos dos sentidos, intuição rápida, capacidade de registrar rapidamente os dados, preocupar-se em concluí-la após diversas tentativas (não tirando conclusões a partir da primeira observação), ser imparcial, evitando a subjetividade.
A observação pode ser: 1) ocasional e/ou assistemática, quando se origina no cotidiano, sem regras e nenhum controle, pois surge inesperadamente; 2) sistemática, quando segue um roteiro delimitado, fazendo parte de um projeto científico, com variáveis controladas como o tempo, local, o fenômeno ou acontecimento a ser estudado (para a observação ser sistemática o observador tem que identificar o que deve ser observado, num primeiro momento; determinar que técnica utilizará para observar; organizar a forma como vai registrar os dados obtidos; elaborar um código ou linguagem para registrar mais rapidamente os fenômenos e traduzi-los, e registrar as observações adequadamente e em tempo); 3) observação simples - com participação do observador requer ou não o disfarce deste, que insere-se no grupo a ser observado, assumindo com ele seus objetivos, registrando os dados obtidos; 4) observação simples não participante - o observador tem seu papel bem definido, é um estranho no grupo”. Requer, para minimizar as inferências na ação a ser realizada, que inicialmente sejam dadas ao grupo as necessárias explicações e apresentações da tarefa a ser executada”. (Costa, 1995)
Uma vez diagnosticadas as causas das falhas do sistema, deve haver uma ação coordenada no nível de supervisão com o devido suporte de políticas de organização e apoio da direção para se tentar reduzir estas falhas, atuando sobre
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