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Depressão na Esclerose Multipla

Por:   •  6/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  705 Palavras (3 Páginas)  •  359 Visualizações

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 Depressão na Esclerose Múltipla

A Esclerose Múltipla é considerada como uma doença psicossomática, pois trás consigo uma carga emociona muito grande, que resulta em grande parte dos casos depressão.

A depressão está presente em cerca de 50% dos portadores de EM, apesar de poder ser considerada uma doença comum não deixa de ser preocupante, já que dados vem mostrando cada vez mais que  essa população vem cometendo suicídio sendo responsável por cerca de 7,5 vezes mais do que o restante da população sem EM. Rev Bras Neuol, 47(4) 2011.

O tratamento de EM torna-se mais complicado quando associado à depressão, pois o paciente se sente incapacitado perante ao seu sofrimento resultando então no abandono do tratamento, acarretando em uma piora no estado do paciente, tornando surtos mais frequentes e prejuízos neurológicos mais acentuados. Trans Depre e Ans em EM. Mariana Ynes 2007.

Os sintomas mais comuns encontrados nesses pacientes são: humor deprimido, medo, insegurança, culpa entre outros. Podemos pensar que a depressão é apenas consequência da EM, mas os dados recentemente vem mostrando o contrário, a depressão em alguns casos está ligada ao uso da medicação, sendo que varia de medicação, dose aplicada e frequência de uso. Trans Depre e Ans em EM. Mariana Ynes 2007.

Para identificar a depressão e seu nível de prejuízo, para determinar o melhor tratamento a ser seguido, são utilizadas as escalas de BECK, HAD-D e HAD-A. Arq Neuropsiquiatr 2003;61 (3-A); 591-595.

Entre as medicações estão presentes :

- Corticosteroides;

-Imunomoduladores;

-Imunossupressores;

Os corticosteroides servem para controlar crises, são manipulado doses maiores em um período curto, trazendo prejuízos como paranoia e manias.

Imunomoduladores mais utilizado é o interferon-beta, mas recentemente vem sendo contra indicado para pacientes com depressões frequentes, pois fio possível notar uma piora.

Os mais indicados para tratamento vem sendo as drogas imunomoduladoras pois até o devido momento não tornou-se perceptível algum prejuízo. A depressão também pode ser associada à prejuízos no córtex, tudo depende da área afetada e se há progressões nas lesões. Sendo possível prejuízo cognitivo e de locomoção. . Rev Bras Neuol, 47(4) 2011.

A ideação de suicídio é bastante preocupante, já que estudos revelam que dos 50% dos portadores de EM com depressão, 34% idealiza e planeja o suicídio, sendo cerca de 72% desses que planejam já cometeram tentativas de suicídio . Arq Neuropsiquiatr 2003;61 (3-A); 591-595.

O suicídio é visto como uma saída e teve-se ter o maior cuidado possível com esses pacientes, já que o papel do psicólogo nesses casos é procurar meios de preservar a vida do individuo tendo cautela ao trazer a consciência  os traumas e medos relativos à doença, de modo que seu impacto não seja tão grande a ponto de desequilibrar mais o emocional já afetado. Arq Neuropsiquiatr 2003;61 (3-A); 591-595.

“ Segundo Feinstein, essa ideação suicida que ocorre em 30% dos casos estão associadas à depressão maior, transtorno misto ansioso-depressivo, abuso de álcool, histórico de transtorno mental familiar e residir só”. Arq Neuropsiquiatr 2003;61 (3-A); 591-595.

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