Desenvolvimento Pré-Natal
Pesquisas Acadêmicas: Desenvolvimento Pré-Natal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: barbaratrabalho • 6/11/2014 • 889 Palavras (4 Páginas) • 3.670 Visualizações
1. DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL
Porque é importante saber como ocorre o processo de fecundação e crescimento da criança no útero materno ? Entre outros, principalmente porque tal processo pode ser indicativo de:
- Problemas de Comportamento;
- Deformidades Físicas;
- Distúrbios de Personalidade.
A fecundação ocorre no momento em que um espermatozóide de um homem penetra em um óvulo de uma mulher para formar um único ovo ou zigoto e então, inicia-se o processo de reprodução celular. As mudanças que ocorrem da fertilização ao nascimento constituem o desenvolvimento pré-natal. O desenvolvimento pré-natal leva em média 38 semanas e é dividido em três estágios: o período germinativo ou zigótico; período embrionário; período fetal.
O período germinativo ou zigótico ocorre da fecundação até aproximadamente a segunda semana. A fertilização ocorre nas trompas uterinas. Após a fecundação o zigoto cresce rapidamente por meio da divisão celular. O zigoto divide-se em duas células, em seguida estas se convertem em quatro, depois em oito e assim sucessivamente. Às vezes o zigoto se separa em dois blocos, que originam dois gêmeos idênticos. Os gêmeos fraternos são criados quando dois óvulos são liberados e cada um é fertilizado por um espermatozóide diferente. Ao mesmo tempo em que se divide e cresce, o zigoto desce pela trompa rumo ao útero.
Antes de completar uma semana, o zigoto chega ao útero. Ele penetra na parede uterina e estabelece conexões com os vasos sanguíneos da mãe, esse processo é chamado de implantação.
Como resultado da reprodução celular, forma-se uma esfera oca (blastocisto), cujas células internas logo darão origem ao embrião, enquanto as externas formarão as estruturas que sustentam, nutrem e protegem o bebê.
Entre a terceira e oitava semana se dá o estágio embrionário, que se inicia quando a implantação está completa, nesse momento o zigoto passa a ser chamado de embrião. No estágio embrionário as várias estruturas de sustentação são formadas e todos os principais sistemas de órgãos são definidos pelo menos de forma rudimentar.
A capa externa do blastocisto transforma-se em uma membrana protetora que, com os tecidos uterinos, formará a placenta, cuja função é permitir a passagem de substâncias nutritivas, agir como órgão de excreção, produzir a oxigenação fetal e, além disso, agir como uma glândula de secreção interna produtora de hormônios. O cordão umbilical, que se forma nesse período, faz a comunicação entre o embrião e a placenta. Forma-se também o saco amniótico que envolve e protege o embrião.
O crescimento do embrião segue dois princípios que persistem ao longo do desenvolvimento físico após o nascimento: vai da cabeça para baixo que denomina-se céfalo-caudal e do tronco para as extremidades, próximo-distal.
Nesse período desenvolvem-se órgãos e os principais sistemas corporais: respiratório, alimentar, nervoso.
Este é considerado um período crítico, quer dizer, é um período de alta vulnerabilidade às influências do ambiente pré-natal. Quase todos os defeitos congênitos de desenvolvimento ocorrem durante o primeiro trimestre de gravidez, bem como, três em cada quatro abortos espontâneos ocorrem no primeiro trimestre.
Por volta da oitava semana temos o estágio fetal. Nele, os órgãos formados no período anterior agora se diferenciam e se desenvolvem em termos anatômicos e funcionais. Esse é um momento de crescimento e refinamento de todos os sistemas. Há o aparecimento das primeiras células ósseas e um crescimento muito rápido de tal forma que se torna possível perceber os movimentos fetais.
O desenvolvimento pré-natal apresenta certa regularidade e previsibilidade uma vez que as mudanças aparentemente seguem uma ordem fixa com intervalos
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