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Disfunção sexual feminina dispareunia

Por:   •  5/6/2017  •  Seminário  •  786 Palavras (4 Páginas)  •  269 Visualizações

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Disfunção sexual feminina dispareunia

        Antonioli e Simões (2010) em seu artigo “Abordagem fisioterapêutica nas disfunções sexuais feminina” nos trazem a dispareunia como uma dentre outras disfunções sexuais que interferem tanto no cotidiano das mulheres quanto na sua saúde.

        Os mesmos ainda relatam que estes transtornos no qual se inclui a dispaureunia afeta em grande parte as mulheres, porém os homens não estão isentos de sofrerem esses tipos de disfunções.

         Ratificando o que já foi mencionado, Ferreira et. al (2007, p 144) cita  que  “ A sexualidade é capaz de afetar a saúde física e mental e pode ser afetada por fatores orgânicos, emocionais e sociais”.  Assim as disfunções sexuais surgem como resposta sexual que manifesta-se nas etapas do ato sexual. E na mulher esta disfunção pode ser representada pela dispareunia e vaginismo, onde trazem danos à vida relacional desta mulher prejudicando a sua qualidade de vida.

        Neste contexto, Piassaroll         et. al (2010) expõem que a disfunção sexual feminina é um fenômeno mas comum  do que imaginamos. E as causas que levam a essa disfunção podem ser multifatoriais, envolvendo aspectos físicos, sociais, psicológicos ou ate mesmo causas desconhecidas.

        Segundo os autores supracitados as causas mais citadas para uma maior probabilidade de se adquirir a disfunção sexual feminina, são: a idade acima de 44 anos, menopausa, cirurgias vaginais, crença religiosa, fadiga, baixa percepção da qualidade de vida, desemprego, doenças crônicas, disfunção sexual do parceiro, e o desuso da musculatura perineal.          

        A disfunção sexual de acordo com a 5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – American Psychiatric Association (DSM V), forma um grupo de transtorno heterogêneo que são caracterizados por uma perturbação clinicamente significativa que prejudica a pessoa a sentir prazer na relação sexual ou a responder sexualmente ao parceiro.

        A dispareunia, conforme Antonioli e Simões (2010), é quando a mulher não tem vaginismo e sente dor vaginal antes, durante e depois do coito, levando a paciente a uma angústia  antecipatória onde esta passa a evitar o sexo devido as experiências negativas obtidas anteriormente. Este termo serve para descrever a dor durante a penetração, mas a dor também pode ocorrer na estimulação. É o distúrbio sexual que mais possui causa orgânica.

        Pode ser dividida em três níveis:

  1. Dor no introito vaginal – sendo considerada uma dor superficial;
  2. Dor no conduto médio da vagina – considerada intermediária;
  3. Dor com a penetração profunda – descrita com profunda.

Antonioli e Simões (2010), ainda afirmam que as mais frequentes são as primárias e secundárias. A dispareunia secundária geralmente ocorre a partir do 10º ano após o início da relação sexual, e a crônica leva ao vaginismo como o meio de defesa do organismo.

        Assim a dispareunia esta classificada no DSM V como Transtorno da Dor Gênito- pélvica/ Penetração (302.76)  consonante aos critérios: A) Dificuldades persistentes ou recorrentes com um (ou mais) dos seguintes:

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